Capítulo 11. A três passos do céu
Alerta, amedrontada e um tanto decepcionada. Isabella vivia um vendaval de emoções que se repetia vezes sem fim, a medida que o marido mantinha a postura relaxada de quem sabe que já ganhou a batalha.
Era seu quarto dia em cativeiro e nada de muito relevante havia acontecido. Estava a ponto de enlouquecer e, numa atitude extrema, matar seu carcereiro. Infelizmente, ao confessar suas intenções não causou qualquer efeito significativo no sujeito.
— Eu simplesmente adoro essa forma dramática como você lida com tudo, esposa!
A forma como ele dizia “esposa”, tinha algo de muito peculiar. Um misto de ironia e afeto.
— Mas isso aqui é um cativeiro e você, meu carcereiro! — Isabella insistiu.
Heitor não respondeu. Apenas observou a mulher, que estava esparra
