Era como se o próprio capeta sussurrasse no ouvido de Isabella. O convite do marido foi irresistível demais para que ela se recusasse. Estava furiosa. Sentia-se usada, uma sensação tão conhecida, quanto horrível. Ajeitando-se, percebeu que ele já não a prendia, assim saiu de seu colo e ficou a sua frente de joelho, próxima o suficiente para, em sua compreensão, alcançar o melhor impulso de ataque. Ele queria apanhar. Ela queria bater. Que fosse feita a vontade de ambos. A primeira bofetada fez Heitor se mover quase imperceptivelmente. A esposa conseguiu um bom impulso. A segunda, melhor avaliada, foi ainda mais forte e o fez virar o rosto com o impacto. Eles estavam definitivamente fora de si. Um sorriso perverso transformou a face de Isabella. — Posso parar de extravasar minha