O nó na garganta fica maior ao lembrar que as coisas não têm sido fáceis para mim por causa de pessoas que ainda querem me ver na me*rda. — Não é tão fácil quanto parece. Respondo num sussurro. Olho novamente para frente, pigarreio e abro o caderno que tenho nas mãos, olhando para ele e tentando me livrar do sentimento de decepção comigo mesmo que inunda o meu peito. — A sua agenda está livre hoje. Falo sem olhar para ele. — Vou voltar para minha casa. Começo a caminhar em direção à porta do escritório. — Há mais alguma coisa que quer eu faça, Sr. Russell? Ele balança a cabeça e eu aceno enquanto continuo andando. A minha mão envolve a maçaneta e antes que eu possa abrir a porta e sair, a voz de Arte me chama novamente. — Aurora. Me viro para olhar para ele, ele também olha para mi

