— Boa noite. Ouve-se a voz do meu pai. Eu olho para ele, ele fechou o livro e agora está parado com os braços cruzados na cama enquanto olha para Arte com desconfiança. A expressão do meu pai é séria e dura. — Boa noite, Sr. Bellerose. Responde Arte com aquela formalidade e seriedade que o caracteriza. — Estou feliz que você esteja se sentindo melhor. Brinco com os dedos sem sair do lugar e me sinto uma idio*ta por não conseguir dizer uma palavra. — Deixa o homem entrar, Kelly. O meu pai fala para minha mãe que ainda está na porta. A minha mãe se afasta e Arte entra no quarto. O porte que caracteriza o meu chefe logo se torna presente, pois assim que ele entra parece que todos os outros são pequenos ao lado dele. Admiro isso em Arte, a maneira como ele mantém a sua postura, como ele n

