Sua língua dança entre minhas coxas, sua cabeça enterrada profundamente entre minhas pernas. Eu gemo trêmula enquanto sua língua explora mais profundamente a doçura do meu mel gotejante.
— Fausto...Seu nome escapa de meus lábios em forma de súplica.
Implorando para ele não parar de me lamber. Implorando para ele não parar de me tocar. Eu acordo, calor irradiando entre minhas pernas, minha calcinha úmida.
Mer*da.
Eu mordo meu lábio e olho para a hora. Três da tarde. Minha mãe foi encontrar alguns amigos em uma cafeteria próxima, Fausto ainda estava em sua reunião. Deixando-me sozinha na mansão.
Vendo que não tenho nada melhor para fazer, deslizo minha mão entre minhas coxas, me agradando. Penso em Fausto. Imagino minha mão como a dele, lentamente se curvando dentro de mim, me puxando para mais perto do meu clímax a cada estocada de meus dedos.
Eu gemi o nome dela baixinho, certificando-me de que apenas eu pudesse ouvir, mesmo que a casa estivesse quase vazia. Seu nome sai da minha língua tão facilmente.
— Oh, Faust... Eu arqueio minhas costas e me toco mais rápido, desejando que ele estivesse aqui para testemunhar o quanto eu anseio por ele.
Deixei escapar um suspiro e fechei as pernas quando finalmente cheguei ao climax.
Oh Fausto, se você estivesse aqui para limpar a bagunça que você causou.
Suspiro mentalmente e entro no banheiro anexo ao meu quarto que minha mãe havia limpado para a minha estadia. Resolvo tomar um banho rápido.
Eu não sei o que realmente estava acontecendo comigo. Acabei de conhecer o noivo da minha mãe e estou totalmente com te*são. Ansiosa para tran*sar com ele e gozar para ele. Deus, o que há de errado comigo?
Eu tiro minhas roupas e ligo a água quente antes de entrar no chuveiro. Deixo a água correr por mim enquanto tento me limpar dos pensamentos não naturais que tenho sobre meu futuro padrasto.
Estava tudo tão errado. Eu não conseguia nem imaginar o ódio enojado que minha mãe teria por mim se ela soubesse o que eu estava pensando. Não quero nem saber o que Fausto pensaria de mim.
Eu deveria estar mortificada por meus pensamentos, mas de alguma forma uma parte de mim não está. Por mais doentes e distorcidos que sejam meus pensamentos, não posso deixar de sorrir para mim mesmo ao pensar em Fausto se tornando meu.
...
— Oi mãe. Desço as escadas e vou até a geladeira enquanto minha mãe lê uma revista na ilha.
— Olá querida. Como foi seu dia? Els pergunta, virando a página de sua revista.
— Tudo bem. Tomei um banho.
— Ok, Fausto fez reservas para o jantar em um clube de campo chique.
— Oh?
— Vai ser bom. Partimos em uma hora.
— Tudo bem.
— Tem um vestido no meu quarto que eu quero que você use, coloquei um post-it nele.
— Ok, obrigado mãe.
— Sem problemas querida. Ela sorri e eu volto a subir a escada de mármore. Abro a porta e imediatamente fico nervosa quando vejo as costas sem camisa de Fausto na minha frente.
— Oh, desculpe, eu não sabia que você estava aqui. Eu olho para baixo e ouço uma risada sair dele.
— Ok, você está aqui por causa do vestido? Ele pergunta e eu olho para trás para vê-lo em calças sociais.
— Sim. Eu aceno e mordo meu lábio. Ele caminha até o armário, eu observo como sua bun*da se molda bem em suas calças.
— Aqui está. Eu sorrio e nossas pontas dos dedos se tocam durante a troca, enviando uma faísca na minha espinha.
— Obrigado.
— Sem problemas, linda. Ele murmura.
— Que? Eu arqueio minhas sobrancelhas, sabendo o que ele disse.
— Não disse nada. Ele diz. — Vá se preparar querida. Ele ri e eu saio do quarto.
Ele me chamou de linda...
Eu mordo meu lábio e coro quando meu coração bate forte.
— Pronta, querida? A voz terna de Fausto enche meu quarto enquanto ele está parado na porta.
— Quase, eu só preciso de ajuda para fechar o zíper do meu vestido. Eu sorrio sem jeito enquanto tento terminar de fechar o zíper do vestido de seda vermelho que minha mãe me deu.
—Aqui. Eu aponto.
Fausto caminha até mim e fecha para mim. — Deixe-me ver. Eu me viro e ele examina meu corpo lentamente, balançando a cabeça com satisfação. — Impressionante. Essa cor fica tão bem em você. Ele me parabeniza, deixando-me animada por dentro.
— Obrigado. Eu mordo meu lábio timidamente. Ele olha ao redor do meu quarto, procurando por algo.
— Você tem uma gargantilha ou colar de diamantes para usar com isso? Ele pergunta, eu balanço minha cabeça. Ele sai do quarto, apenas para voltar com uma gargantilha incrustada de diamantes. — Coloque isso. Ele ordena, eu obedeço enquanto ele coloca a gargantilha em volta do meu pescoço, prendendo-a com o fecho. — Agora você parece completa. Ele sorri. — Devo?
Ele estende o braço para eu pegá-lo.
— Deveríamos. Eu rio e agarro seu braço. Descemos as escadas com minha mãe tirando fotos como se fosse meu baile de formatura.
— Vanessa querida, você está linda com esse vestido. E com essa gargantilha, todo mundo vai virar a cabeça para olhar para você. Minha mãe fica surpresa e me abraça.
— Você parece mais impressionante do que eu. Meu queixo cai, enquanto ela usa um vestido de veludo verde-oliva, com um colar de diamantes.
— Bem. Fausto diz. — Eu digo que serei o homem mais sortudo lá.
Eu estarei chegando com a minha noiva deslumbrante e a minha futura enteada impecável. Ele ri, abraçando nós duas.
Ele nos leva para fora, onde o motorista está segurando a porta da limusine aberta. Fausto ajuda a mim e minha mãe a entrar antes de ele entrar. Ele senta entre minha mãe e eu, segurando a mão dela com força. Eles conversam baixinho entre si, enquanto eu navego pela internet.
Eu gosto de conferir as redes sociais. Eu nunca pensei que estaria em uma mansão ou usaria qualquer coisa remotamente sofisticada. No entanto, aqui estou. Em um vestido justo de seda vermelha com diamantes no pescoço. Sendo conduzida numa limusina, enquanto o noivo da minha mãe é podre de rico. Eu gostaria que todos tivessem esta vida, nunca tendo que se preocupar com dinheiro ou dívidas. Estar preparada para a vida basicamente. Minha mãe e eu definitivamente precisávamos disso quando éramos apenas nós duas e ela trabalhava em três empregos apenas para manter as luzes acesas.
Ela tem muita sorte de pegar alguém como ele, o que me faz sentir pior pelo sonho ousado que tive antes. Quero dizer, quem sonha em fo*der seu futuro padrasto? Eu, aparentemente.
Minha vida amorosa não existe. Eu sempre fui uma garota sem graça, como dizem. Eu nunca tive um namorado de verdade antes. O único cara com quem pensei que tinha chance acabou que era gay. Não que haja algo de errado nisso, mas na hora doeu.
— Vanessa. A voz sedosa do Fausto me tirou dos meus pensamentos.
— Sim? Empurro uma mecha dos meus cachos para trás da orelha.
— Chegamos. Ele ri quando percebo que minha mãe está do lado de fora da limusine.
— Oh sinto muito. Eu me viro e saio, com Fausto atrás de mim. Olho ao meu redor e admiro a beleza do clube de campo. Era um branco compensado, com luz dourada iluminando-o, dando-lhe uma aparência mais rica.
Uma fonte de água ficava no centro do concreto branco estilo tijolo.
— Gosta? Fausto pergunta, seu hálito de menta descendo pelo meu pescoço e me dando arrepios.
— Você é bonito. Eu digo sem pensar. — Quero dizer... Eu olho para ele que está me encarando. — Este lugar é lindo. Eu sorrio e sigo ele e minha mãe para dentro.
— Boa noite, Sr. Ryder. Dois homens seguram as portas para receber Fausto. Ele acena com a cabeça e se afasta, o braço da minha mãe deslizando para o dele. Eu ando atrás deles, pegando os olhares dos dois homens. Sorrio para mim mesma e agradeço com um sorriso sedutor, que só faz com que seus rostos fiquem vermelhos.