Story By Nanny Phavanelly
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Nanny Phavanelly

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tenho 33 anos sou drag queem amante da música nordestina. canto nas horas vagas tenho paixão pela leitura e pela escrita. tenho 9 livros publicados
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Eu Me Apaixonei Pelo Meu Chefe
Updated at Nov 30, 2021, 05:19
Revisado * A vida é uma constante variável. Minha vida nunca foi fácil, fui expulso de casa com meus 16 anos, meu pai me expulsou quando descobriu que eu mantinha uma relação homoafetiva, com o filho do seu melhor amigo. Flashback. Pai: eu quero que você me fale apenas a verdade desgraçado, diga olhando nos meus olhos que você não é veado. Eu:  pai eu sou homossexual, não pedi para nascer assim, eu não escolhi de um dia para o outro. Pai: nunca na minha vida , eu imaginei que um filho meu fosse se deitar com outro homem, e justo com filho do meu melhor amigo, você é uma doença para a humanidade. Eu: eu sou seu filho pai, nada muda eu só tenho o gênero sexual diferente de outras pessoas. E ali mesmo recebi o primeiro tapa, em seguida sequências de tapas. Minha mãe só chorava, não abria a boca pra falar nada, nem meus irmãos que se encontrava ali presente, uns me olhavam com pena, outros eu conseguia ver pequenos sorrisos em seu lábios no canto da boca. Pai: você vai sair da minha casa, não quero você aqui dentro! Mãe: pra onde ele vai Beto ? Ele é menor de idade e não sabe nada da vida. Meu filho não sai de casa. Pai: isso não é problema meu para onde ele vai, se não sabe o mundo ensina, e se você o acompanhar não entra mais aqui. Quem sabe ele tome prumo de homem, e deixa de ser viado. Não aceito um filho viado, eu sendo chacota na cidade. Ponha se pra fora da minha casa. Naquele momento eu apenas peguei minhas roupas e sai. Flashback off Muitas pessoas falam que o mundo tem o destino de nós ensinar. De fato ao longo desses dois anos, eu sair da minha cidade com 16 anos e hoje com 19 a vida me ensinou muita coisa. Hoje moro em Salvador- BA Se tenho notícias de meus pais? não nenhuma, já vi meus irmãos na cidade e tenho certeza que eles me viram mais não vieram falar comigo. Recentemente perdi meu emprego, e estou na luta pra conseguir outro. Que falta de educação a minha né ? Vou me apresentar. Sou Bruno Tanure, tenho 19 anos, tenho 1.83 de altura, taurino, corpo normal, nem gordo nem magro, quarto semestre de psicologia. Fui expulso de casa aos 16 anos, no mesmo dia com algumas economias vim embora pra salvador, aluguei meu quartinho e estou  aqui até hoje. Já que me apresentei vamos da início a história. Sai de casa e rumo, não sabia pra onde ir, não queria incomodar ninguém, com meu problema, tinha um dinheiro guardado, de pequenos bicos que fazia. O Bento, que se dizia meu namorado, um tremendo cagão, antes de tomar minha decisão liguei pra ele. Flashback on Eu: Be meu pai me colocou pra fora. Bento: não quero saber, nossa Ainda bem que eu não me entreguei a ele, pois me dei conta que ele só queria mais um na sua lista de que já comeu. Durante esses anos tive uns relacionamentos, mais nunca passou de beijos e abraços, até porque eu acredito que só vou me entregar quando eu realmente achar alguém que me ame de verdade. Depois que xinguei aquele filho da puta mentalmente, eu fui a rodoviária. Meu celular eu olhava toda hora, queria pelo menos que um dos meus irmãos pelo menos ligasse e perguntasse se eu estava bem. Mais o único torpedo que recebi foi da operadora me oferecendo serviço de ligação ilimitada. Segui andando até o guichê e perguntei qual o próximo ônibus pra salvador. Comprei minha passagem e aguardei quase seis horas pra chegada do ônibus. Não sentia fome, apenas bebia água, e uma saudade de minha mãe. Ela foi criada na naquela que era submissa ao marido, que a palavra dele valia como juízo final. Tenho quatro irmãos eu sou o quinto. Allef de 23 anos, Bianca de 22 , Ananda de 21, Boni de 20, eu de 19. Meus irmãos nunca fomos os irmãos ligados nos outros, eu sempre fui diferente deles, muita vezes eu era humilhado pelo meu irmão mais velho, a Bianca sempre dizia que eu era a raça que não prestava na família, Ananda e Boni nunca sequer falou nem bem e nem mal, ao menos que eu visse. Mais segui em frente, entrei no ônibus e sai do interior da Bahia rumo a Salvador. Cheguei às cinco da manhã na capital. Ainda tinha umas economias , tomei um café e partir rumo a cidade grande . Comprei um jornal e fui atrás de uma quarto pra alugar e acabei encontrando um num bairro chamado vale dos lagos, na estrada da muriçoca, olha o nome da rua kkkkk. Quem tem boca vai a Roma, perguntando a um e a outro me informei que ônibus pegar. Peguei um São Cristóvão e desci na paralela. Atravessei a passarela e perguntei algumas pessoas que passavam ali na rua onde era a rua. Segui meu caminho e encontrei onde era o quarto . Realmente um quartinho com cama de casal, um banheiro, e alguns móveis. Paguei dois meses adiantado. A dona Maria que é a dona, uma senhora de seus 55 anos, quase não me aluga, mais contei a ela minha história. E ela me disse que um dia eu seria muito feliz, que a vida só dá aquilo que podemos carregar. Onde eu aluguei parecia uma vila apenas de quartinhos e tinha muitos moradores. A cozinha e comunitária
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