não tenho muito o que dizer sobre mim.
gosto de escrever, ler e cantar, apenas isso, gosto de ver as pessoas ao meu redor felizes, e isso me deixa contente, e sou o tipo de pessoa que torce pelo sucesso dos amigos.
Belinda e Artur foram pegos de surpresa com um contrato ambicioso, agora eles terão que lutar por liberdade , lutar contra quem mais amam, e contra quem os diz amá-los
será que a liberdade custa caro?
Tarde de 05 de agosto de 1853. Um homem alto, com um terno cinza elegante, abre as portas procurando por Elisa, ele a encontra escrevendo partituras na mesa central.
Ela para um instante para observar cauteloso, e então lembra de sua falecida esposa que costumava ler e escrever livros naquele mesmo lugar.
- papai? O que trás aqui logo pela manhã?Pergunta curiosa, deixando suas partituras de lado.
- temos algo inesperado para discutir.em um tom sério caminhando em sua direção.
Ele se senta na cadeira em frente a ela, respira fundo então conversa paciente.
- Você sabe sabe que em breve terá que se casar.
Ela o interrompe levantando a mão.
- papai, o senhor sabe que não quero me casar, sem estar apaixonada, eu não sou um objeto. ela usa firmeza na voz.Lorenzo se levanta furioso.
- você vai e em breve ele estará aqui para o jantar de noivado e ponto final!
ela se levanta e sai correndo da biblioteca, levando consigo apenas uma moeda.
- Você vai se casar e não é por que EU quero! e sim pelo bem de nossa família! Ele Ruge em um tom grosseiro.fazendo o coração dela disparar, e corajosa ela enfrenta.
- Mas o que tem de bom em um casamento arranjado? São apenas os benefícios? e a felicidade? essa parte não importa?
Pergunta olhando para suas partituras.
- Eu sei que estou sendo rude, mas pense no futuro, na nossa família! sem futuro não existe felicidade Elisa!