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O fogo das consciências

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Blurb

Trata-se quando a rotina da vida de um casal passa a ser afetada constantemente quando eles descobrem numa certa noite outro casal mais jovem transando no apartamento bem enfrente sua janela. O fogo da consciência do casal mais velho e do mais novo afetam suas decisões.

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De frente para Torre Eiffel?
Sei que todos os bairros turísticos e próximos aos grandes monumentos são extremamente caros, certo? Mas hoje, o bairro considerado como sendo o mais caro de toda a Paris, tanto para comprar um imóvel quanto para alugar um apartamento fica próximo ao lindíssimo Jardim de Luxemburgo, conhecido como distrito de Odéon. Nossa história se passa num lugar chamado de Arrondissement, uma região tomada por condomínios de classe alta. Nosso casal de protagonistas reside no "Bonjour Tour Eiffel". Um lugar maravilhoso! Afinal de contas, já pensou em acordar, se espreguiçar, abrir a janela, e dar de cara com a Torre Eiffel praticamente dentro do apartamento? O lugar é situado ao lado da Torre, este apartamento vai fazer você se sentir dentro de um cartão postal. O apartamento aqui acomoda até quatro pessoas, tendo dois quartos, sala com cozinha e um banheiro espaçoso. É desse lugar que vemos Franchesca, alguém acabada demais para ter apenas vinte e oito anos. Uma jovem tão branca, mas tão branca que chega a ser rosa. Possui um cabelo castanho curto de tom escuro, assim como seus belíssimos olhos estonteantes. É elegante e emotiva, por vezes impulsiva, dependendo da situação. Companheira leal e melhor amiga de quem for. É esforçada e dedicadas na medida certa. Anda meio desacreditada da vida? Sim! Mas quem não anda? Infelizmente é uma jovem que se acha mediana em tudo que faz, mas acredite, tudo que ela se dedica a fazer, faz bem feito. — Vê se não se atrasa hoje, tá bom? — disse para Marcel, seu esposo. — Já vai começar? Logo cedo? Marcel é está pouco judiado pra quem possui trinta anos, é verdade. Anda completamente perdido e desalinhado se comparado com os jovens adultos de sua idade. Perdeu ações, criptomoedas, um bom emprego e teve de vender o carro. É alguém extremamente tímido, mas extrovertido, controverso e por vezes até meio escroto. Possui um cabelo curto na cor preta bem como seus olhos negros, brilhantes e chamativos. É até que um belo rapaz, não tão alto assim, mas nem tão baixo. Trata-se de alguém completamente teimoso e objetivo em tudo. Tem um tombo por sua esposa, e assim como os demais parisienses, torce Neymar e o Paris Saint-Germain. — Cadê as crianças? — questionou ele? — Crianças? Franchesca abriu os braços mostrando que não saber o que ele quis dizer. Marcel virou a cabeça fazendo careta. — É sério que você às esqueceu de novo Fran? Todo o dia isso? — MEU DEUS! — Ahhh, agora sim, se lembrou? — AS CRIANÇAS! E lá foi Franchesca, correndo desesperada atrás de seus sobrinhos, a travessa Jaqueline e o mijão do Jean. — Quantas vezes mais você vai perder essas crianças? — p**a merda hem, você devia me ajudar mais! — MAIS? EU TRABALHO TODOS OS DIAS! — exclamou. — Como estagiário? Até eu ganho mais cuidando dos gêmeos. A tumultuada e atrapalhada manhã do casal era assim desde que Fabrícia, a irmã de Franchesca se casou com Lohan, um CEO, daqueles tirados dos romances HOT, e os dois foram passar a Lua de Mel na Noruega. É óbvio que aquilo incomodava os dois, pois tanto Franchesca quanto Marcel se achavam menos importantes ou então, que haviam feito algo de errado na vida para não estarem "dando certo" como Fabrícia e Lohan. Mas acredite, aquilo não incomodava tanto quanto os recém-chegados vizinhos do condomínio da frente. — Todos os dias ele pega esse maldito Jaguar F-Type conversível azul para ir ao trabalho. — Oi? — perguntou Franchesca. — E olha só? Hoje é Quarta, nem tem jogo e ele tá usando a nova camisa do Neymar. Esse cara não trabalha não? — Me ajuda aqui! — implorou ela. Franchesca empurrou as tralhas das crianças nele, mas ao começar o seu auxílio, notou novamente na esposa do vizinho da frente. — Todos os dias ela pega essa bolsa da Prada escandalosa com um vestido diferente à cada quarta. — Que? — perguntou Marcel. — Olha ali! Hoje ainda é Quarta, todo mundo tá trabalhando e ela sempre sai com um biquíni à mostra na bolsa. — Me ajuda aqui! — implorou ele. A pasta de Marcel caiu bem encima da mamadeira de Jean que começou a chorar e a implicar com Jaqueline, que sem querer, pisou nos sapatos de Franchesca. A confusão estava armada. "O que eu fiz pra merecer isso?" — pensaram. O casal de vizinhos manobrou o carro, passou por eles, e buzinou cumprimentando o casal. — Eles sempre debocham da gente, todos os dias, não? — comentou Marcel acenando. — Também acho. Mas olha só, eles não devem se alimentar bem, pois estão sempre com os sorrisos brancos e bem magros! — comentou Franchesca acenando. Por um segundo, os dois se encararam. — Pelo menos ela é magra, né? — implicou ele. — Pelo menos ele escova os dentes, não? — implicou ela. O casal voltou a se encarar quando o celular de Franchesca tocou interrompendo o conflito. — É uma chamada de vídeo. — comentou. — Deve ser a sua irmã com aquele ator porn... — Franchesca interrompeu. — Marcel? Ei? — O que foi? — As crianças. — comentou apontando para os gêmeos que caíram na gargalhada. Franchesca atendeu à chamada de vídeo, dito e certo, eram Fabrícia e Lohan, desfrutando de um café da manhã maravilhoso. Fabrícia, é uma branquela, muito magra, poderia até ser a gentil protagonista feminina deste romance, mas ela tem seu arco próprio. É dona de longuíssimos cabelos negros que nem o sol os faz brilhar, mas a lua? Essa sim faz estes cabelos cintilarem. — Irmã, você precisa conhecer esse hotel! Tudo aqui é maravilhoso, falam que a seleção brasileira de futebol ficou por aqui antes de uma Copa do Mundo! — comentou Fabrícia. Lohan, seu esposo, tem olhos claros, pele pálida e um cabelo loiro sujo. É um rapaz decidido tendo cinco anos a menos que Marcel. É daqueles que todas as garotas amam e mesmo assim, consegue ser querido entre os amigos. — Tá indo trabalhar essa hora Marcel? É por isso que não anda aproveitando às coisas. Já te disse que o futuro é o marketing digital. Me passa o teu e-mail, vou te ajudar. — comentou Lohan Os dois são pais dos gêmeos Jean e Jaqueline de apenas seis anos. E mesmo que aparentem ser uns completos babacas, são boas pessoas. Nossos protagonistas que são chatos. Franchesca passou o celular para os filhos que conversaram com os pais e enquanto isso acontecia, os chatos conversavam. — Eu odeio o Lohan. — disse ele. — Olha o deboche da Fabrícia. — disse ela. — Marketing Digital nem deve dar dinheiro. — Eu duvido que os brasileiros se hospedariam ali. Os dois caíram no riso antes de Jean entregar o celular desligado. Do outro lado da Europa, Lohan desligava a chamava de vídeo e passou a comentar com Fabrícia. — Eles são muito enrolados, não? — Uhum. — riu. — Mas eu gosto do Marcel, da forma como ele lida com as coisas e sempre dá um jeito em tudo. Queria ser um pouco mais parecido com ele. Ganhar a vida quando se tem dinheiro é tudo muito fácil, mas sobreviver num relacionamento quando tem que trabalhar e ser explorado pelo patrão, é complicado. — Que ótimo, pois eu realmente sempre admirei muito a Franchesca. Desde que nossos pais faleceram, ela sempre tomou conta de tudo e sei que foi muito difícil pra ela quando se casou e se mudou, principalmente quando me casei contigo e passamos a nos ver menos; Espero que quando voltarmos, podemos conversar mais. — Eles tem o seu próprio jeito de fazerem às coisas, não? — completou ele. — Verdade, são apaixonados à sua própria maneira, né? — completou ela. — Isso, vamos pegá-los pra sair quando voltar pra França? — Combinado! O casal se beijou e voltou ao café da manhã De volta à confusão da França. Nosso casal de protagonistas começava outro tumulto grave. — Preciso ir, vê se faz um comida boa pra hoje, tá? — E vê se trás um vinho, algo que me agrade, tá? "Irritante" — pensou ela. "Estressante". — pensou ele. O ônibus de Marcel vem vindo. Ele já estava muito irritado pela manhã. Anda muito pilhado com às coisas dando certo para os homens ao seu redor, menos pra ele. Franchesca sabe disso, mas ainda que briguem, ela nunca deixou de apoiar. — Se acalma, tá? — pediu ela enquanto passava a mão no rosto de Marcel. — Tá. —  Um dia quando tudo se tornar grande, você poderá olhar para trás e sentir orgulho por não ter desistido. —  Franchesca abriu aquele sorriso especial que desalinhava Marcel. Franchesca devia chegar à escola das crianças à pelo menos alguns minutos atrás. Ela tem se esforçado muito para conseguir cuidar da dupla enquanto aproveita para ganhar um trocado da irmã e ajudar nas despesas. Marcel sabe disso, mas ainda que briguem, nunca deixou de apoiar. — Se acalma, tá? — pediu ele enquanto passava a mão no rosto de Franchesca. — Tá. — Você é um mulherão. Muda meus dias, aumenta minha autoestima, me tira sorrisos bobos, me mata de saudades e renova o meu amor. —  Marcel deu aquele abraço especial que desalinhava Franchesca. Quando colaram seus corpos um para o outro, se encararam e deram um último selinho de despedida, puderam sussurrar aquilo que somente um poderia dizer ao outro. — Eu te amo. — disseram juntos. Os gêmeos começaram a rir. — Vê se não mija na cama moleque! — brincou Marcel aprontando para Jean. Ele se virou e encarou a irmã. — E você, não atrapalhe sua tia! — brincou apontando para Jaqueline. Os gêmeos, o adoravam e caíram na risada. — Xau Tio. — responderam Marcel seguiu seu rumo para o trabalho ao pegar o ônibus enquanto Franchesca ainda caminharia um longo pedaço de Paris com os gêmeos. É aqui enquanto o tempo passa que posso explorar um pouco mais o cenário controverso que estamos. Pois quem já teve a oportunidade de visitar, sabe que é completamente difícil não se apaixonar pela cidade. Pois é uma das únicas no mundo que além de ser deslumbrante durante a luz do dia, é à noite que centenas de edifícios e monumentos, incluindo igrejas, palácios do governo, pontes, estátuas, fontes, hotéis e toda classe de estruturas, ganham um charme todo especial ao serem iluminados com milhares e milhares de lâmpadas. Para ter uma ideia, só na Torre Eiffel, um dos marcos mais icônicos da capital francesa, são cerca de trinta e cinco mil luzes que a iluminam todas as noites. A Cidade Luz, ou como os franceses chamam: “La Ville-Lumière” é sem dúvida alguma, uma das cidades mais lindas de todo o nosso mundinho azul. Segundo a história, vale à pena lembrar que Paris também está entre as primeiras cidades europeias e do mundo a adotar a iluminação de suas vias públicas, o que, sem dúvidas, ajudou a consolidar o apelido. Contudo, a verdadeira razão de a capital francesa ser conhecida como Cidade Luz tem a sua origem no Iluminismo. Justamente por que, Paris foi o berço desse movimento intelectual e se tornou famosa em toda a Europa por se transformar em um centro de educação e nascimento de novas ideias. A cidade atraiu inúmeros artistas, filósofos, pensadores, inventores e todo tipo de cientistas, além de ser palco do surgimento de incontáveis tecnologias novas. E assim, acabou ficando conhecida como “La Ville-Lumière” ou “Cidade Luz”. Voltamos à história ao anoitecer, quando os engarrafamentos na volta para a casa atrapalham e Franchesca começa a catar as várias peças de lego que enfeitam o chão da casa. Sua coluna ainda dói e ela sequer teve temp ode mudar a roupa que estava pela manhã. Seu cotidiano é bem movimentado. Ela se enfia debaixo da mesa de jantar para catar as peças e aos se levantar, acaba batendo com a cabeça. — Mas que droga! — exclamou. — Silêncio. — rebateu Marcel. — Dormiram? — Óbvio! — respondeu erguendo os braços. — Bom trabalho! — aplaudiu. — Estão exaustos, foi fácil. Franchesca arruma a mesa de jantar enquanto Marcel passa uma vassoura rápida na casa. — Jantar? — Com vinho! — Oi? — ela parecia desacreditada. — Olhe na geladeira. Os olhos de Franchesca saltaram ao ver que seu marido abusou na compra do vinho. — Quanto foi? — Você não pode só beber? — Não precisava gastar tanto assim! Marcel parou de varrer e pôs a vassoura num canto. — Se eu não compro, você reclama. Se eu compro você reclama? — Quanto foi? — Estava na promoção, a validade está se aproximando. — Quer me matar? — Ainda pouco estava reclamando do valor, agora reclama do vinho? — É! — Assim fica difícil te agradar! Enquanto se sentavam na mesa de jantar, continuaram a brigar por coisas aleatórias. Mas foi quando terminaram que algo mudaria suas vidas monótonas para sempre. — O que é aquilo? — comentou Franchesca. — Hã? — respondeu Marcel enquanto passava o olho na janela. Os vizinhos do condomínio da frente começaram a se pegar. Ele apalpava a b***a dela que abriu as pernas para ele se aproximar mais. "Uai". — pensou Marcel. "Meu Deus". — pensou Franchesca. — Eles não estão se pegando nessa varando, estão? — Pior que estão! Os vizinhos da frente começaram a se agarrar na frente dos nossos protagonistas que iriam começar a jantar. — É a Ingrid e o Pierre... — Como sabe o nome deles? — São os nossos vizinhos de frente. — Aquele cara do Jaguar! — Sim, ela leva uma criança na creche dos gêmeos às vezes. Os exibicionistas são residentes do "Terrasse et Tour Eiffel", é vizinho da Torre Eiffel e fica bem ao lado do famoso Champs de Mars. Esse apartamento possui uma varanda de 130m² com vista direto para a Torre Eiffel e os Invalides. Contudo, acomoda até três pessoas, tendo apenas um quarto com suíte e sala com cozinha. Ingrid é uma atraente, aparentemente irritante e devassa, um tanto mesquinha e não tão simpática morena daqueles cabelões crespos enormes, maravilhosamente bem tratados. Trata-se de uma mulher que mesmo de salto, ainda é bem alta e muito fina, elegante, detentora dos mais belos quadris largos de toda Cidade Luz. Possui olhos verdes extravagantes e um corpo verdadeiramente invejável, qualquer homem daria tudo por uma única hora de atenção com esta mulher. Ela é o completo antônimo de Franchesca, sendo contrária a todas as coisas que nossa protagonista é. Uma jovem de 23 anos, madura, independente, maldosa e m*l educada que beija muito bem, ou seja, ela tem todas as qualidades de uma pessoa que certamente não presta. É filha de um dono de Rede de Cursos de idiomas e aparentemente não tem paciência com ninguém. Está sempre bem vestida, mas juro, acredite, pois nem tudo o que parece é. Pierre é um jovem rapaz bonito e misterioso que vive cochichando besteiras para sua esposa. Trata-se de um rapaz charmoso e inteligente que todas as mulheres da Cidade Luz se lançam aos seus pés. O que lhe incomoda um pouco, certamente é ser pálido de tão branco, mas contrasta por ser fino, elegante, esbelto e chamativo. Têm um grande cabelo liso e bagunçado que chama atenção e um olhar escuro e sombrio que sempre te faz olhar de volta. Aqui, para mim, fica difícil saber quem seria o mais bonito, se é ele ou o David Beckham. É um rapaz que no auge dos seus 22 anos é completamente ajuizado, criterioso e acima de tudo, meticuloso, sabe onde pisa, não dá ponto sem nó. Seu maior problema é o seu senso de direção, ou a falta dele. É correto, equilibrado, sensato, sóbrio e correto, nem parece ter a idade que tem. É sem dúvidas um bom partido em todos os sentidos. Nem precisava trabalhar na bolsa de valores pra chamar atenção. O "Bonjour Tour Eiffel" obviamente é um lugar caro, mas comparado com o "Terrasse et Tour Eiffel", posso afirmar que o primeiro com certeza é mais econômico. É comum para os populares afirmarem que o "Bonjour Tour Eiffel" seja um lugar para pessoas casadas e com filhos, enquanto o "Terrasse et Tour Eiffel" é para os solteiros descompromissados, ou casais sem filhos. — Eu não posso assistir. — disse Franchesca tampando o rosto. — Mas continua assistindo, não? — completou Marcel tomando outra taça de vinho. — Porque eles não entram e fazem dentro do apartamento? — Pois é, já estão quase consumindo o ato. Os dois se deram uma olhadinha desconfiados. — É constrangedor, não acha? É meio vergonhoso. — Ok, tudo bem por mim, mas pare de babar um pouco. Marcel num momento de pura virilidade, deixou a taça na mesa e saltou para o pescoço de Franchesca lhe dando um beijo. Ela infelizmente se mexeu, e o beijo não pegou no pescoço, mas sim na orelha, a irritando. — Para, para, para. — reclamou. — O que foi? — insistiu. O braço de Marcel pegou na taça, que caiu, molhou seu prato e esparramou pela mesa até cair na roupa de Franchesca. — Satisfeito? — Você consegue se satisfazer só com isso? Os dois fecharam a cara ao se encararem. O atrito só parou quando notaram que Pierre pegou Ingrid pela cintura a levantando. Ela abriu as pernas e cruzou os pés atrás de sua cintura. — Pelo menos alguém vai se dar bem hoje à noite. — implicou ele. — É, pelo menos alguém vai ser feliz hoje à noite. — implicou ela. Pierre a colocou encima do murinho da varando e continuou beijando Ingrid loucamente. — Rum. — encarou Marcel. — Dois. — rebateu Franchesca. Ingrid abaixou o seu vestido tomara que caia para que Pierre pudesse continuar com o serviço. — Acha que eles realmente não imaginam que as pessoas podem ver? Ou será que estão gostando dessa possibilidade? — perguntou Franchesca. — Sinceramente? Eu acho que eles não se importam com isso. — rebateu Marcel. Ingrid deu uma mordida em Pierre que rebateu com um tapa nada sutil no rosto dela. Os dois pareciam bestas enjauladas entrando em confronto pela primeira vez. — Minha Nossa! — assustou-se. — Essa é nova pra mim! — completou. Pierre a puxou pelo cabelo e começou a esfregar a cara nos s***s de Ingrid. — Ela é um pouco flexível, não acha? — implicou. — Ele é muito gostoso também, concorda? — continuou. Pierre se abaixou, tirou a bermuda e lançou para dentro do apartamento. Ingrid o acompanhou e fez o mesmo com suas roupas. — Eu não disse gostosa, disse flexível. — Eu sei exatamente o que você quis dizer. Pierre a girou, colocando-a de costas para si. Ingrid deu um urro completamente inaudível para os outros habitantes da Cidade, mas ensurdecedor para seus vizinhos da frente. — Nossos vizinhos estão fazendo. — De frente pra Torre Eiffel?

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