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Além dos Sentidos

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Blurb

Um romance dramático para quem gosta de algo genuinamente feito pra todos aqueles que amam de verdade e vão além dos sentidos. Ele não pode falar. Ela não pode ver. Mas os dois podem amar. Não entendeu? Pois bem, conheceremos um casal nada comum que já estão juntos há certo tempo e que vive uma luta diária não só pelo amor, mas para viver e existir longe dos olhares turvos da maldade e distante do som grosseiro da solidão. Nós já sabemos que eles estão bem, mas retornaremos até o passado e saberemos como é que o casal composto entre um s***o/mudo que quer viver e uma cega que quer desesperadamente tirar a própria vida.

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Prelúdio do apocalipse
Nossa narrativa se inicia numa tarde típica de primavera, as flores voando, o vento soprando e os relacionamentos desabrochando. Principalmente este em especial que é pra todos aqueles que amam de verdade e vão além dos sentidos! Um casal nada comum está prestes a se levantar e remar juntos a sua luta diária não só pelo amor, mas para viver e existir longe dos olhares turvos da maldade e distante do som grosseiro da solidão. — Acordar ao lado dele tem sido um privilégio que gosto de presenciar todos os dias, mas nem sempre foi assim. . . O despertador do celular toca. São exatamente sete e maia da manhã. Nossa protagonista mexe embaixo de seu travesseiro e clicando num botão lateral, o faz parar. Ela estica a mão até um netbook minúsculo que fica ao lado da cama, numa mesinha e começa a digitar. “Acorda! Está na hora! Hoje é o nosso grande dia! Vamos! Acorda amor! Temos um dia cheio!” — Escreveu ela. O jovem se senta na cama e coloca o netbook em seu colo. Ela sacode a rapaz que dormia ao seu lado. Ele acorda desesperado e descabelado sem saber o que está acontecendo. Ela simplesmente mostra a tela com a mensagem digitada. O garoto ligeiramente aborrecido, pega o celular embaixo do travesseiro dela e começa a digitar rapidamente. “Bom dia pra você também!” — O celular reproduziu sonoramente o que ele escreveu. Ela solta uma gargalhada enquanto ele o encara com aquela expressar de raiva de alguém que claramente desejava mais cinco minutos de sono. O rapaz enquanto coçava um dos olhos, deu um beijo na testa dela, segurou a jovem pela mão e os dois se levantam da cama. Ele ainda segurava o celular enquanto ela colocava o minúsculo e frágil netbook embaixo de um dos braços. Como um verdadeiro guia o rapaz a levou até o banheiro, abriu uma das gavetinhas colocou a pasta de dente em duas escovas, dando uma rosada com um pequeno alto-relevo para ela e ficando com a outra azulada. A garota começa a escovar os dentes enquanto ele faz o mesmo. Os dois parecem se divertir com o simples fato de escovarem os dentes juntos, até que o rapaz começa a digitar em seu celular que está programado para reproduzir em áudio tudo aquilo que ele escreve. “Vou pegar a roupa que combinamos pra você, ok? Não se mova e tente não se m***r!” A jovem assentiu positivamente com a cabeça e enquanto o rapaz voltava para o quarto e pegava um lindo vestido florido todo detalhado de girassóis amarelos gigantes sobre um fundo branco. Ele volta ao banheiro ainda escovando os dentes e entrega a roupa nas mãos dela. Que havia acabado de escovar os dentes. O jovem termina de escovar os seus dentes, pega as duas escovas, guarda na gavetinha de sempre e mais uma vez digita. “Vou arrumar minha roupa, vê se não se enfia os pés pelas mãos, é um vestido, lembra-se? Se atente e se precisar de ajuda, me dá um grito!” A jovem abriu um sorriso soltando uma gargalhada debochada enquanto apanha o netbook digitando para ele ver. “Diz isso como se fosse escutar e viesse como um príncipe ao meu encontro, mas pode deixar ok? Mas Vê se não fica me olhando enquanto me troco!” “Isso você nunca vai saber, certo?” — Respondeu ele digitando no celular que reproduz enquanto abre um sorriso largo. Por incrível que pareça, ele simplesmente não viu nada, pois saiu do banheiro a deixando sozinha para se trocar. “Ele realmente me deixou só, pois não sinto a presença ou a respiração de ninguém. Ele é realmente como eu pensei, pois acordar ao seu lado tem sido um privilégio, mas mesmo neste dia em especial, infelizmente não consigo me esquecer de como tudo começou! É um milagre estarmos tão bem assim.” — Pensou ela. Para que você possa entender este dia especial, preciso voltar exatamente cinco anos no passado e contar de fato os acontecimentos que ocorreram, pois se não, nem haveria romance, conflito ou história! Começamos conhecendo Zoe, a tímida, mas feliz jovem do primeiro ato. Ela está escrevendo incessantemente em seu netbook recém-comprado com medo e pensando nos prazos que tende cumprir. Ela é uma linda jovem de 20 anos de idade que ficou famosa na internet por escrever comédias românticas felizes e engraçadas. É uma daquelas morenas de parar o trânsito, porém tímida e do lar, pois mora com seu pai que tem um grau de autismo considerável. Ela vive para o trabalho e trabalha para viver, pois banca tudo em seu apartamento! — Pare de escrever! Fique comigo! — seu pai interrompe. — Espera um pouco, tenho que terminar este capítulo. — São 3 da madrugada, não comemos nada! Pare de escrever, você não será ninguém! Zoe respirou fundo, salvou o texto e se levantou desanimada ao ouvir as palavras de seu pai o Sr. Daniel. Creio que este seja o melhor momento para dizer que seu nome tem origem grega e significa "vida". Seu significado carrega consigo um sentimento de vivacidade, de quem vive a vida com alegria e intensidade ou de quem tem visão sagaz. Seu pai, o Sr. Daniel, é simples e simpático, um idoso "comum". Antigamente era como o significado de seu nome diz: "aquele que julga". Caiu em doença quando por muito estudar para se tornar juiz, foi abandonado pela esposa que o deixou com a filha a quem aconselhava e julgava por escrever demais. É ironia ver alguém dedicado não ter passado no concurso e sobreviver do dinheiro que a filha escritora lhe dá. Possui um distúrbio chamado de autismo. Determinadas áreas do cérebro tiveram problemas de formação, provocando dificuldades na comunicação, relações sociais e afetivas com comportamentos repetitivos e frequentes o que levou a viver em um mundo próprio. Tem o nível mais leve, chamado de “síndrome de asperger” cujo principal sintoma é a rotina obsessiva por um objeto ou assunto, sempre falando dele por muito tempo. Sempre repete a frase "pare de escrever, você não será ninguém". Zoe entrou na cozinha para fazer algo pra comerem. Mas vamos deixar essa dupla de lado e irmos até o outro par que merece nossa atenção. Um pouco distante dos ares da Zona Oeste, vamos até a Zona Norte carioca conhecer o outro protagonista da história. Agora te apresento Belisário, o simpático e agitado jovem do primeiro ato. Ele estava em seu quarto lendo webnovelas ultrarromânticas em seu computador, em mais uma tarde da madrugada, porque infelizmente é uma das únicas coisas que pode fazer. Um jovem que realmente não aparente ter 23 anos, pois é tímido e isolado demais pelo simples fato de não sair de casa. Sua beleza e maturidade caminham de mãos dadas com sua infantilidade. E tudo isso é graças à mãe superprotetora que o isolou do mundo só pra reclamar que ele passa tempo demais lendo histórias na internet! — Está nesse computador mais uma vez! — interrompeu a mãe. Ele fez o gesto de silêncio levantando o polegar à boca. “São 3 da manhã, larga isso e dorme!” — escreveu sua mãe no celular mostrando a ele. Ele respondeu com um sinal de “ok”. — Não sei o que faço contigo. — sussurrou ela enquanto ele se ajeitava para dormir. Sua mãe, Dona Antônia, possui poder e força, além de beleza e tradição no nome da família! Seu nome produz uma forte sonoridade e como costuma brincar, diz que o nome vem da família romana que teve como ente mais famoso, o imperador Marco Antônio. Antônia significada "valiosa", "de valor inestimável" e até mesmo "alimentada de flores". Então ela é bem mimada como nome e sobrenome sugerem, mas não possui nenhum pouco de finura e encanto, pois deixa seu filho isolado do mundo e das reuniões. O trata como um verdadeiro bebê, além de ser uma verdadeira anticapacitista, ou seja, alguém que possui enorme preconceito a pessoas com deficiência, pois tem a ideia de que elas não são capazes de fazer determinadas atividades. Acredite, em muitas situações, essa ideia esdrúxula está tão enraizada na sociedade que sequer percebemos o preconceito por trás de comentários. Belisário pode dormir alegre e sonhador, pois leu um capítulo que lhe prendeu atenção. As coisas foram tão fluídas que eu simplesmente me esqueci de mencionar algo importante, pois nosso herói não pode ouvir ou falar, ele ficou s***o/mudo perto de seus onze anos, tendo aprendido a ler e escrever bem como alguns sinais de LIBRAS. É aqui com estas condições que inicio meu trabalho como narrador e o seu de leitor, espero que goste, pois essa narrativa nada comum retrata vários problemas típicos de algumas pessoas que talvez você não tenha pensado. Este romance conta a história de como Zoe e Belisário se encontraram e sobre como se dão bem sem qualquer tipo comunicação verba! Ela ficou cega enquanto trabalhava e ele ficou s***o/mudo quando entrava na adolescência, mas quando um havia desistido da esperança e o outro da vontade de viver, eles acabaram se encontrando e se apaixonando da maneira mais maravilhosa que se pode sentir! Ainda na mesma linha do tempo, cinco anos atrás, logo pela manhã, Zoe acorda assustada com o celular tocando bem alto em seu ouvido. Era o seu revisor nada gentil que batia já batia à porta tanto tempo que ligou sete vezes para que a h*****a acordasse. Ela e seu pai moram juntos num apartamento simples e por Zoe escrever até tarde, perdeu a hora mais uma vez e se viu com dores de cabeça e na vista. — Vim para a revisão de sempre! Se esqueceu? Dormiu de mais? — disse o revisor. — O prazo foi ontem e eu não tenho nada pra hoje, realmente dormi e me esqueci. Perdão! — respondeu. — Entregou o capítulo tarde, certo? É por isso que seus olhos estão vermelhos! Mas tudo bem, enquanto você cumpre os prazos e bate as metas, tranquilo, você pode fazer o que quiser. — De-Desculpa... — Tirei o dia para vir aqui, mas já que não tenho nada pra fazer, a gente pode passar um tempo juntos, que tal? O revisor é bem rígido com ela, mas não o interprete m*l, ele além de não ser grosseiro com ela, nutri sentimentos que ela simplesmente finge não ver, me entende? — Eu realmente não tenho nada em casa Miguel, me perdoe mesmo, deixa pra próxima. Quando eu receber, juro que compro pizza ou hambúrguer, você que sabe, tá? Nosso querido personagem introduzido agora é o revisor e auxiliar de roteiro da Zoe. Ele praticamente se joga aos seus pés para ficar ao lado dela, sempre esbanjando beleza, simpatia e sensualidade com seus longos cabelos loiros jogados sobre seus olhos castanhos claros. É tão inteligente e talentoso quanto Zoe, mas ainda assim o auxilia com tudo o que for necessário. — Tudo bem... Zoe subitamente sente uma tontura enquanto vê sua vista ficando embaçada. Ela apoia uma das mãos na porta enquanto seu corpo parece padecer, ela quase cai no chão. Ainda bem que Miguel estava na sua frente e a ajudou rapidamente. Algumas horas depois, quando ela finalmente abriu os olhos, já era um pouco tarde e a casa que estava um caos sem medida, agora estava arrumada. E a comida que sempre saia tarde, já estava pronta. Tinha o suficiente até para a janta. Porque além de inteligente, nosso Miguel era prendado. — Eu não quis te acordar, mas não pude deixar tudo dessa forma, desculpa por mexer em suas coisas, mas era necessário, não podia te deixar assim. — Afirmou Miguel. Zoe se viu constrangida com a situação, mas se levantou e o ajudou com o que faltava. Os dois comeram juntos, bateram um papo sobre romance e roteiro, até que chegou a hora de ir embora, pois Miguel tinha a faculdade de Cinema ainda naquela noite. — Obrigado, sabe? Eu sempre cozinho, lavo, passo, esfrego, escrevo, recebo, compro e pago. Meu pai precisa de remédios e eu de roupas novas, estas estão um trapo. Deve ser por essa preocupação que tive essa tontura. — Tudo bem, sempre que precisar, estarei aqui, tá? É só me chamar, a minha prioridade é e sempre será sua. Mesmo que meio tímidos e constrangidos. Eles trocam olhares carinhosos, mas esse casalzão se despediu sem nem se abraçar, trágico, não? Zoe fechou a porta pensando seriamente em Miguel e em sua dor de cabeça que não passava, até que a editora ligou. — Zoe, você cumpriu o prazo, foi perfeito! Mas existem vagas para algumas antologias românticas e tem uma webnovela com um problemão. A sua autora infelizmente não se sente bem e precisa ser substituída as pressas, pois ela entrou num arco que vem fazendo sucesso, você topa ser a autora substituta por algum tempo? Zoe olhou para suas roupas e m*l pensou, rapidamente respondeu. — Será apertado, mas posso cumprir, envie a proposta por e-mail, que respondo ainda hoje, ok? O funcionário da editora desligou e Zoe ficou com aquele sentimento bom. “Arrumei outra publicação. Se eu dormir menos e trabalhar mais, adiantas o planejamento e escrever rápido, sei que dará tudo certo". — Pensou. Enquanto escutava seu pai dizendo "você deveria parar de escrever", em pouco tempo depois, lá estava ela de volta com uma rotina cheia, pois além de cuidar de seu pai que infelizmente não se banhava nem fazia comida sozinho, ela ainda escrevia sua webnovela, famosíssima por sinal, num site grade. Estava terminando o seu terceiro livro, adaptando o primeiro livro para uma minissérie, escrevendo para algumas antologias e ajudando outras autoras do site. Num prazo de 15 dias, ela escreveu demais, trabalhou em excesso, comeu de menos e dormiu o mínimo que podia! — Cara? Pra que isso? Você tá parecendo um zumbi! — comentou Miguel. — Estou bem, tudo se justifica quando o salário cai na conta! — Porque não me chamou pra ajudar? — Eu não posso tirar uma parte pra te dar, desculpe. — Você sabe que eu não venho pelo dinheiro. Nos próximos 20 dias, Zoe repetiu este processo infeliz por dinheiro. Quem visse de longe, teria certeza que era um trabalho e*****o sem valorização. Não parecia mais que escrevia por amor e que sentia prazer em seus romances, mas ainda assim, as obras eram impecáveis, escrever em alto nível é realmente complicado e suga a vida das pessoas. Ela fez tudo isso ao som de "Você devia parar de escrever", que seu pai falava sempre. Havia finalmente chego o dia do salário e Zoe ainda uma zumbi, não saiu de casa, pois estava cansada demais para tal. Dessa vez ela ainda teve de pensar na publicidade, no marketing e em todas as artes das obras. Foi cansativo, mas ela conseguiu! — Trouxe uns hambúrgueres para fazermos, que tal? — comentou Miguel, que mais uma vez apareceu. "Ele é gentil e agravável, além de estar sempre me oferecendo algo e eu não posso recompensar". — pensou ela. — Deixa que eu faço, vou te mostrar qu. . . Deu aquele “teto preto” do nada! Nossa protagonista viu sua vista embaçar até a escuridão tomar conta. Zoe mais uma vez desmaiou, mas dessa vez foi pior. Sua vista foi ficando trêmula, ficando vermelha, ficando branca e depois sumindo aos poucos. Ela acordou na maca de uma clínica enxergando um misto de preto e branco com o médico ao seu lado. — Acordou? Bem. Zoe? Certo? Calma, precisamos conversar. — Estou no médico? — Sim, você pode não enxergar bem, mas ainda pode ouvir. Certo? — questionou o médico. — Sim. — Indo direto ao ponto, na situação atual, você tem 99% de chances de ficar cega. — Hã? Eu. . . Eu. . . Não posso! Eu escrevo para sobreviver! Dependo dos meus olhos para viver! O médico lamentou o ocorrido e lhe deu um colírio que fatalmente não era de grande ajuda. — A verdade é que esse colírio não servirá para muita coisa, sugiro que você não perca a esperança, mas que pense seriamente a se adaptar logo, pois se você vier a. . . — O médico foi interrompido. — Eu não posso ficar cega! Os dois ainda bateram um papo sobre o nervo que estava dando problema e o trabalho cansativo que ela vinha exercendo. Zoe foi para casa de ambulância, pois a visão ainda era meio turva. Ela foi lembrando-se de todos os pequenos detalhes, sonhos e necessidades que a levaram até ali. O auxiliar da ambulância que a ajudou até o apartamento não nenhum pouco gentil e não deu qualquer suporte para ela, mas ainda assim, Zoe conseguiu chegar em casa e se lançar no sofá para descansar a fim de ter bons sonhos com suas obras. Mas infelizmente, o que lhe restou foi o pesadelo que veio a seguir. “Não, pode ser, ainda não acredito que estou perdendo a visão”. — pensou. O telefone tocou, ela demorou um tempo até encontra-lo na cama, e quando atendeu, veio o espanto, era da editora. — Zoe? Tá na Disney? Já faz dias desde que estendeu o prazo, você desistiu de trabalhar? Não é a primeira ou a quinta vez que acontece, seus leitores estão reclamando e as produtoras perdendo a paciência. Se não consegue, deveria parar de escrever. — Eu estou melhorando, me dê mais um prazo, por favor. — mentiu com o coração partido e sem esperanças. Ela saiu do quarto onde ainda tentava escrever e foi até a sala onde seu pai fazia muito barulho. Ele estava tentando cozinhar algo, mas se esqueceu e Zoe o pegou reclamando no meio do problema. — Isso não estaria acontecendo se você não tivesse escrevendo. PARE DE ESCREVER! Enquanto fazia a comida para seu pai, ela reflete e pensa em pedir dinheiro emprestado para duas amigas, mas nenhuma delas aceita. Os familiares também não querem se envolver e a editora certamente não emprestara dinheiro. "Se a adaptação da minissérie saísse logo, poderia pegar um bom dinheiro, mas ainda estou trabalhando no roteiro. Mas vai ficar tudo bem, meus olhos devem melhorar logo". — pensou. Zoe abre um sorriso largo, incrivelmente nenhum pouco desanima com o desenrolar daquela situação toda. Acredite, era é daquelas que a esperança não morre. A vida até tenta, mas ela não quebrou. . . Ainda. . .

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