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Ansiosos

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Blurb

O mundo está um caos, a pandemia foi anunciada e pessoas começam a morrer aos montes. Ninguém sabe o que fazer, mas todos querem continuar vivendo. Uns com muita responsabilidade, outras com menos, mas todo mundo merece ser feliz. O COVID afeta cada um de uma forma, mas os ansiosos estão cada vez pior!

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Juntos e Separados
O mundo está mergulhado em um verdadeiro caos, com o recente anúncio da pandemia no Brasil e um crescente número de vidas perdidas. A incerteza paira no ar, e as pessoas estão perdidas, buscando desesperadamente a continuação de suas vidas. Alguns demonstram grande responsabilidade, enquanto outros parecem menos preocupados, mas todos anseiam pela felicidade, não é verdade? O COVID-19 é um inimigo invisível e traiçoeiro, afetando cada indivíduo de maneira única, mas aqueles que já lidam com a ansiedade estão sofrendo ainda mais. São Paulo, atualmente, enfrenta o auge da pandemia, com todos se sentindo vulneráveis. Algumas pessoas ainda saem de casa, outras não se protegem adequadamente, e a sensação generalizada é de desesperança. A vacinação está apenas começando, e ninguém tem certeza do caminho a seguir, exceto o desejo de continuar vivendo. É fundamental que enfrentemos nossas tormentas e nos permitamos viver novamente, especialmente quando todos parecem um pouco quebrados. O futuro é incerto, e devemos ter cuidado ao enfrentar o desconhecido. Estamos em setembro, e as pesquisas mostram que o desemprego está associado a maiores taxas de suicídio. Sentimentos de desesperança e inutilidade, frequentemente presentes na depressão, são gatilhos para o comportamento suicida. Esses sentimentos são especialmente prevalentes entre os jovens desalentados, sem objetivos claros, que não trabalham nem estudam. A Organização Mundial da Saúde alertou sobre isso antes mesmo da pandemia de coronavírus atingir o mundo. Embora haja uma preocupação legítima com essas questões, o COVID-19 é uma ameaça premente que requer nossa atenção. No entanto, não devemos esquecer dos que sofrem de problemas graves de saúde mental e de desalento. Para esclarecer, os desalentados são aqueles que desistiram de procurar trabalho e, portanto, não são incluídos nas estatísticas de desemprego. No Brasil, há cerca de cinco milhões de desalentados e pouco mais de três milhões de pessoas sem emprego há mais de dois anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Além disso, vinte e três por cento dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam, o que equivale a quatro em cada dez jovens. Chamar essa geração de "geração neném" é desrespeitoso e minimiza a gravidade de suas lutas, incluindo o risco de suicídio. “Infelizmente, nos extratos de baixa renda os problemas suicidas se acentuam, o que pode induzir jovens a buscar alternativas como o tráfico de drogas e a prostituição. A desigualdade social, os altos índices de violência e a expansão do mercado de drogas são fatores que influenciam e muito". — pensou Marília enquanto lia seu livro favorito "Tendências suicidas nos anos dois mil". Nossa primeira protagonista, Marília, é uma suicida em potencial que não aguenta mais este mundo. Marília, aos seus dezessete anos, é uma alma em busca de redenção, lutando contra os abismos da autodestruição. Seus olhos, um raro âmbar, cativam com sua beleza singular, adornados por cílios longos e uma sobrancelha marcante. Seus cabelos, negros como a noite, dançam em um corte ligeiramente curto. Sua palidez, quase rosada, contrasta com a cor dos lábios e das pontas dos dedos, revelando uma fragilidade oculta. Marília, embora notavelmente bonita, enfrenta a bulimia, um distúrbio de apetite caracterizado por episódios incontroláveis, chamados de acessos de hiperfagia, que ocorrem pelo menos duas vezes por semana durante três meses ou mais. Isso significa que ela come para se nutrir, mas infelizmente, acaba vomitando, como aconteceu hoje. À primeira vista, Marília não se destaca muito, e sua beleza só se revela quando ela tira o capuz de seu longo casaco escuro, o que raramente faz. Poucos sabem, mas Marília tem uma tatuagem na costela direita que diz "Ártemis", em homenagem à deusa grega ligada à vida selvagem, caça, lua e magia. E outra na costela esquerda, que diz em inglês: "so live a life you'll remember," traduzindo para o português como "viva uma vida que você lembrará." Viver uma vida que ela pode recordar é algo que Marília parece ter deixado para trás. Essas palavras são vestígios de um passado não tão distante, que parecem não retornar mais. Apesar de carregar uma mágoa profunda, Marília tenta manter sua rotina comum. Hoje, ao passar pela barraca do novo vendedor de yakisoba, mesmo gostando desse prato japonês em particular, ela não demonstrou muito interesse. "Ainda prefiro o último". — pensou enquanto torcia o nariz para o vendedor. Enquanto caminhava pela calçada, esbarrou com nosso outro protagonista, que desempenhará um papel fundamental na história. Nicholas, um jovem de vinte e oito anos no derradeiro período de seu curso de Literatura, é um carioca que encontrou refúgio em São Paulo após uma quarentena tumultuada, marcada pelo divórcio dos pais e pela perda dos avós. Lutando contra sérios problemas com o álcool, ele emerge como um verdadeiro sobrevivente, com sua estatura imponente e tez clara. Durante a faculdade, conheceu Savana, outra personagem importante que preciso descrever. Savana é uma mineira e sonhadora de vinte e sete anos que viu-se arrastada para a agitada capital paulista com seus pais, que buscavam oportunidades melhores no início da pandemia. Em meio ao abalo emocional, ela se mantém firme. Ela é a personificação da persistência em sua forma mais autêntica.É morena de black power, uma persistente e resistente, uma verdadeira sobrevivente. Tiveram um relacionamento conturbado até o dia em que Nicholas sumiu sem dar explicações. Pelo menos até hoje, o dia em que tudo mudaria numa pacata Biblioteca Café. Nicholas adentrou o Café ao lado da universidade. Os olhos negros e quebrados, frios e inertes que carregam a nada romântica aparência de cansaço de Nicolas observaram a Biblioteca Café aberta. O local estava vazio, era madrugada e as poucas boates que furam a pandemia funcionam em outros locais. Ele pediu um cremoso cappuccino italiano expresso que jamais havia experimentado, mas o nome parecia bom. Passou os olhos no local e notou uma jovem entretida com um livro e mesmo que houvesse dezenas de mesas livres, decidiu por sentar na mesma mesa. O coração dele alertava que talvez não fosse boa ideia, pois a leitora era uma conhecida. Ele caminhou e sentou-se na mesma mesa bem enfrente. A jovem que parecia não acreditar pulsou raiva. Revirou os olhos descrentes, fechou o livro e se concentrou no indivíduo em sua frente. — Gosta de aparecer e sumir quando bem quer, não? — pontuou Savana. Nicholas respondeu o peso do olhar raivoso de Savana com um sorriso fraco e desgastado. — Seja um pouco menos infantil. Acha que pode sentar aqui após ter sumido? Savana, apaixonada, trocou palavras ríspidas, brigas e desavenças não só com os amigos, mas para com seus pais e qualquer outra pessoa que ousasse falar m*l dele na época em que ele havia desaparecido. Savana havia tido sua primeira noite com Nicolas que no dia seguinte desapareceria sem deixar rastros. Ela notou que ele era apenas um desconhecido, pois mesmo que ela conhecesse cada pinta em seu corpo, jamais sabia o que se passava naquele coração raso ou no cérebro confuso. Ela havia decorado inúmeras respostas para quando por ventura algum dia o reencontrasse. Mas Nicolas já não era o mesmo, tinha um semblante cansado, mesmo estando sóbrio. Ele realmente sabia de seus erros, mas nunca a procurou para explicar-se. Mas agora que estava frente ela e seu coração reconheceu cada detalhe de seu rosto, decidiu falar. — Voltei tem uns dias... —Parei de sonhar e decidi buscar minhas metas. — respondeu ríspida. — Fico feliz por você. — respondeu sorrindo para os olhos de indiferença dela. — Sínico! Se eu não tivesse sentado do teu lado naquele dia, nada teria acontecido. — Tive de vender o celular, perdão... — Perdão? Pro inferno! Quem é bom em dar desculpas, não é bom em mais nada. Tenho mil milhões de adjetivos e palavrões para usar em você, mas primeiro quero saber o porquê. — Falo a verdade. Eu não sou aquele que está errado, quem está errado é esse mundo! A expressão da jovem havia sido tomada por olhos doloridos, amargos, e magoado com o passado. Savana soltou o livro na mesa e o encarou. Ela deu um sonoro tapa no rosto dele. — Você não tem noção de como eu te procurei por estas ruas e do quanto me humilharam quando souberam que você desapareceu após termos dormidos juntos. Nicholas respirou fundo enquanto levantou levemente o rosto que culminou num suspiro. “Ok, talvez eu merecesse”. — pensou ele. — Está disposta a me ouvir? O casal era assim. Ela, um furacão que destruía tudo pela frente. Ele, um mundo de calmaria. — Meu pai adoeceu. Honestamente, eu não queria encontrar o homem que traiu minha mãe. Ele contraiu o HIV de alguma das mulheres com quem se envolveu, especificamente, minha madrasta, que o abandonou com dois filhos. A pandemia de COVID-19 complicou ainda mais a situação, impedindo-o de continuar o tratamento. Minha mãe também contraiu ambas as doenças, mas decidiu voltar para cuidar dele e manter a casa em ordem. Eles não queriam atrapalhar minha vida aqui em São Paulo, mas minha mãe me ligou quando a condição dele piorou. Muitas coisas aconteceram, mas, sinceramente, explicar cada detalhe é perda de tempo. Meu pai, que estava debilitado na cama, viu minha mãe falecer primeiro, apenas para nos deixar três dias depois. Eu gostaria de dizer que vivi uma história de superação, mas nunca o perdoei. Savana estava acostumada com a s*******m dele, observou pela primeira vez a vulnerabilidade, o cansaço e a tristeza em seu semblante. — Tive de arranjar um trabalho qualquer para sustentar meus meios-irmãos. Eu até que entrei na justiça para obrigar a mãe deles a pagar pensão, mas algum engravatado preferiu dar a guarda deles para ela. — disse engolindo seco a realidade num sorriso triste. — Minha quarentena não foi muito prazerosa ou divertida. Deveria ter ligado, mas pai nenhum gostaria de ver sua filha esperando por alguém como eu. Deve ter sido difícil lidar com as críticas, mas eu realmente nunca poderia lhe dar estabilidade e paz. — completou enquanto pequenas lágrimas caiam de seu rosto. “É... Realmente... Ninguém nota suas lágrimas, ninguém nota a sua dor, mas todos notam seus erros”. — pensou Savana. Ela sempre imaginava uma cena épica ao gritar com Nicholas, mas nada a prepararia para essas palavras. Savana levou as mãos quentes e fracas até o rosto frio e úmido de Nicolas. — Eu nunca te pedi paz. Se quiser nadar na minha tormenta, eu lhe ajudo com a sua. Nicolas não esperava por essas palavras. — Meu pai contraiu COVID logo depois que você desapareceu. Talvez eu tenha sido descuidada saindo por aí. Ele faleceu pouco tempo depois. Minha mãe teve que sustentar a casa enquanto esperava a pensão do emprego do meu pai ser liberada. Em uma dessas saídas, um bêbado infeliz que saiu de uma boate clandestina a atropelou e a matou. Estou sozinha, com a casa repleta de lembranças... — disse Savana, pausadamente. Nicolas arregalou os olhos, nunca pensou que ela teria passado por tudo isso. — Pelo menos a pensão saiu. — completou com um sorriso largo e infeliz. A expressão de Savana em pouco tempo foi tomada pelo choro rouco de uma vida amarga. — Você prefere que eu nade de cueca ou de short? — brincou ele. — Só um babaca como você me faria rir depois de desabar. Nicolas selou a paz entre eles sentando ao lado dela enquanto dava um caloroso abraço molhado de lágrimas de felicidade. O coração de Savana jamais se esqueceria de todas as feridas causadas por Nicholas. O coração de Nicolas quebrado pela vida era tudo o que o coração de Savana precisava. Os dois aprenderam da pior forma que quando alguém se tranca dentro de si mesmo, é difícil encontrar a saída. Podiam muito bem brigar e terminar a noite em outras camas, desejos e abraços, contudo, a vida difícil lhes mostrou que inevitavelmente quem tem dificuldade para amar, é quem mais precisa de amor e que um coração ferido apenas fere outro coração. A calorosa paz turbulenta de Savana havia se reencontrado com se congelada tormenta de Nicholas uma vez mais. As tormentas de um e de outro poderiam dançar novamente se assim permitissem outra vez. Mais cedo ou mais tarde você perceberá que precisará de alguém, pois não importa o quão poderoso você se torne, nunca conseguirá tudo sozinho, caso contrário ira falhar. Quanto mais você viver, mais perceberá que boa parte da realidade é feita de dor e sacrifícios, desilusões, sofrimentos e um enorme vazio. Vivemos num mundo que onde quer que exista luz, também existirá sombras. Enquanto o conceito falho de "Vencedor" existir, também existirá o "perdedor". Amor e ódio vivem numa relação de coexistência que não pode ser evitada. Mas o amor realmente jamais seria justo se o coração não estivesse exposto às turbulências, a vida não é um morango e o nosso maior desafio é perdoar o devastação uma tormenta. O casal saiu de mãos dadas, ainda exalavam os feromônios do amor por onde quer que passem. Antes de chegarem à casa de Savana, precisavam passar por uma região boêmia bem no Centro da Grande São Paulo, famosa pelos bares, problemas, tumultos e aglomerações. Nicholas e Savana eventualmente encontram um pessoalzinho que a partir de agora, não será nada desconhecido para nós. Trata-se do outro trio de protagonistas principais. — Pessoaaaaaaal! Já chamei o Uber! Vamos todos lá pra minha casa hoje! Vamos comemorar! — gritou uma loirinha misteriosa. — Você deve descansar meu anjo, senta aqui na calçada que assim que o Uber chegar, eu te coloco para dentro. — disse a brilhante morena que lhe acompanhava. Ela foi surpreendida ao ser tocada pelo abraço repentinamente pelo rapaz que lhes acompanhava. — Bárbara? — Oi? — respondeu a brilhante morena. — Vem Bárbara, vamos nos beijar, vai? — Tá louco? Você está bêbado! — Então! Amanhã nem nos lembraremos do que estamos fazendo! — sussurrou ele em seu ouvido. — Saia daqui, se a Alexandra descobrir, tenho certeza que vai se aborrecer com a gente. Não força a barra, por favor. — respondeu enquanto o empurrava, tomava distanciava dele e apontava para a loirinha misteriosa de antes. O jovem preparava outra investida cheia de atitude, mas foi impedido por Alexandra que tomou uma atitude inesperada, enquanto os amigos esperavam que ela descansasse na calçada. — É só eu beber um pouquinho além da conta que vocês querem se pegar? Mas que c****e! Adivinhem! VOCÊS NÃO VÃO SE PEGAR! EU NÃO VOU DEIXAR — Exclamou Alexandra aos quatro cantos. Nicholas e Savana abriram dois olhões assustados com a situação. — Não é nada disso Alexandra, o Yago só bebeu um pouco além da conta. — argumentou Bárbara. — Não caio mais nessa! — exclamou. — É, relaxe, eu só bebi um pouco. — respondeu Yago enquanto tentava escapar dos braços de Alexandra. Ela tentou roubar um beijo dele que a empurrou e antes que agissem novamente, Bárbara os separou. Bárbara, a mais jovem dos três protagonistas recém-apresentados, é uma fervorosa torcedora do Flamengo, morena de longos cabelos negros, não tão escuros, sempre perfumada, com pele macia e uma voz suave e acolhedora. É um pouco alta, mas extremamente bonita, com cabelos cacheados e longos, em tons de preto não muito profundos, e um olhar cativante e sedutor. Mesmo aos vinte e seis anos, ela ainda se sente frágil e indefesa. Sua direção na vida não está clara, e sua orientação s****l tem sido um desafio, sendo sustentada por Alexandra e acolhida por Yago, mas rejeitada por sua própria família. Ela aguarda pacientemente seu momento. Bárbara está cursando Pedagogia em uma universidade de porte médio, para não ser um fardo adicional para seus amigos, mas sua natureza sonhadora muitas vezes entra em conflito com a dura realidade que enfrenta. Ela é lésbica, com orgulho, mas mantém uma feminilidade e delicadeza típicas de qualquer mulher. Alexandra é como uma mãe para o grupo, uma bela loira de pele suave e voz doce. Apesar dos seus vinte e oito anos, não é muito alta, mas sua beleza se destaca com longos cabelos lisos, brilhantes, e olhos enormes e cativantes. Infelizmente, sua relação com a bebida é um problema, já que ela consome em excesso e de maneira descontrolada. Ela não se preocupa com o futuro, o próximo dia, ou se acordará no dia seguinte. Não trabalha nem estuda, mas isso não a torna menos inteligente, pois administra sua pensão e herança de forma competente, tendo recebido antecipadamente. Além disso, aprendeu a falar alemão e inglês britânico fluentemente por conta própria. Apesar de sua maturidade peculiar, ela não é alguém que costuma recuar quando toma uma decisão. É irresponsável em muitos aspectos, exceto quando se trata de seus dois melhores amigos, Bárbara e Yago. Yago, o único homem no triângulo amoroso fora do comum, é um jovem de vinte e seis anos, alto e ligeiramente robusto, com cabelos castanhos escuros. Sua pele é branca, salpicada de sardas em seu rosto, ombros e algumas partes do corpo. Ele é um tanto indeciso, tendo trancado a faculdade três vezes nos últimos dois anos. Yago está em constante evolução, adaptando-se e mudando com o tempo, assim como a cidade, mas ele mantém sua independência e firmeza, atuando como gerente de uma movimentada boate em São Paulo. Embora esteja sempre ao lado de Bárbara, é Alexandra quem nutre sentimentos por ele. Yago é um frequentador assíduo do Pacaembu para apoiar o Flamengo, não é tímido nem muito ousado, mas fuma em excesso e bebe demais. Ele observa mais do que fala e é o amigo ideal para desabafar. No entanto, é importante não provocá-lo, pois ele não suporta a grosseria e a estupidez masculina. Apesar de sua aparência que lembra um valentão do passado, Yago é um rapaz com um coração puro e bondoso. Ele tem uma preferência pelo preto, que realça sua aparência, e seu cabelo acrescenta um toque especial à sua beleza. Poderia facilmente competir com os protagonistas, mas acredito que já temos protagonistas em abundância! — Acho que deveríamos dar uma pausa antes de nos aborrecermos novamente, lembram da última vez? — disse Bárbara. O silêncio funebre tomou conta do lugar. Os três, calados, trocaram olhares, e em seus olhos, notaram detalhes que apenas eles compreendiam. Bárbara observou Alexandra com um carinho especial, notando como seus olhos brilhavam ao falar de Yago e como seus gestos eram delicados ao tocar seu rosto. Alexandra, por sua vez, percebeu o jeito atencioso de Yago, como ele a protegia e cuidava, e como ele a fazia sorrir de um jeito que mais ninguém conseguia. Yago, olhando para Bárbara, viu a paixão em seu olhar quando ela mencionou Alexandra, e como ela sempre encontrava maneiras de agradar e cuidar de sua amiga. Cada um deles notou esses detalhes sutis, que revelavam os sentimentos profundos que compartilhavam, formando um triângulo amoroso complexo e único.

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