O Caminho de Volta e o Que Fica na Pele A tarde correu como água morna entre os dedos — tranquila, íntima, cheia de toques quase involuntários, como se nenhum dos três soubesse mais existir sem encostar um no outro. Alicia estava sentada entre Alan e Alex no deque do chalé, com um cobertor nos joelhos. O sol já se inclinava para o final do dia, derramando uma luz âmbar sobre eles. Alan brincava com os dedos dela como quem toca um instrumento delicado. Alex empurrava o ombro dela de vez em quando, provocando, só para ver o rubor subir em sua pele como um manifesto silencioso. Era um tipo de carinho que não tinha nome, não tinha formato — apenas acontecia. Carinhos Despretensiosos, Verdades Silenciosas A conversa foi morrendo aos poucos, substituída por um silêncio confortável. Alici

