Contos de Um Homem Solitario

Por várias vezes já pensei em escrever coisas assim, rápidas, assim como meus pensamentos durante as viagens de ônibus. A verdade é que a criação desses contos demorou tempo demais para amadurecer, aquilo que surgiu sendo simples reflexão, construiu para si mesmo um universo gigantesco. Otto se tornou muito mais do que um simples personagem, tornou-se uma gigantesca expressão, nascida das piores crises depressivas de minha vida. Eu, mais do que ninguém, posso afirmar que Otto é seu próprio criador, aos poucos tornou-se dono de sua própria história. Sem dúvidas, minha primeira e grande expressão artística. Contando suas histórias de forma não linear, um jogo com o leitor. Pensei em construir esse livro de uma forma curta, uma sequência de contos que contam o princípio da história deste complexo personagem. Então seja bem-vindo, aproveite, chore um pouco, sorria ou apenas reflita com minhas considerações desnecessárias. capítulos toda segunda e domingo. me siga no i********: @hannavalverde (sad_caska21) para compensar o capitulo pequeno, deixo aqui uma poesia: São os sussurros da noite O anjo com foice Girando no ar Para me matar Não esperando o momento Vingando o tempo A me vigiar Sem me avisar Quero um pouco daquilo Que nunca foi dito Que nunca foi meu Aquilo que vai me enfeitiçar Ah, o sereno da noite vai me torturar Ah, ah, ah, meu inimigo Se faz de amigo Querendo me conquistar Ah,ah, ah Os anjos de pedra vão me avisar Ah, ah,ah Ja não adianta me flagelar São as lamurias dos velhos Dos tempos eternos Vagando distantes Quase conflitantes Vivendo e morrendo Querendo e perdendo A vida vazia Que nunca voltará Ah,ah,ah Os anjos de pedra vão me avisar Ah,ah,ah Querendo me conquistar Ah, a noite vai me torturar Ah, o sereno irá me flagelar O meu inimigo, se faz de amigo Querendo me conquistar