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As Cartas do Destino - The Destiny Cards

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reincarnation/transmigration
viagem no tempo
renascimento/renascido
distópico
MMORPG
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intro-logo
Sinopse

John está no fundo do poço em tudo: Aparência, qualidades, vida, tudo. Mas tudo isso pode mudar. Quando aparece uma oportunidade de você mudar a sua vida (características) por completo igual em um jogo de RPG onde você melhora os atributos do seu personagem do jeito que quiser, você faria isso?!

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Capítulo 1 - O Renascer
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Eu estava confuso sobre o que era aquele lugar, onde eu estava e até mesmo... que eu era.   -...onde...onde é isso?... - eu sussurrava ainda desnorteado, então o homem que estava à minha frente me olhou e falou asperamente:   -...parece que você não sabe de nada. Você já morreu. Se você quer renascer, você têm que girar um dado.    Que? O que estava acontecendo?  O homem no microfone voltou a gritar histericamente:   - Os resultados finalmente saíram! Foi decidido que o desafiante, número 541 que tirou o número cinco, vai renascer e se tornará um ídolo popular!    As palmas voltaram a preencher o ambiente, palmas desanimadas, pessoas ansiosas e sem a menor esperança me rodeavam. Rostos cansados e desiludidos. Que lugar seria aquele? Seria mesmo o pós vida? E a próxima vida... estava sendo decidida por um dado?    A fila em que eu estava andava tão depressa que rapidamente, sem eu mesmo perceber, já havia chegado a minha vez. O homem no microfone me estendeu um dado gigante e pediu que eu o arremessasse, que minha vida dependia daquilo.    - É a sua vez. - dizia ele. - Jogue bem, pois toda a sua vida será determinada pelo número que cair.    Eu engoli em seco, me sentindo nauseado e pressionado. Eu comecei a embaralhar o baralho com meus dedos trêmulos.    - Agora aqui vem ele! O próximo desafiante da noite escolherá o seu destino! - aquele homem gritava tanto que me dava vontade de lhe socar a cara, isso só nos deixava mais nervosos.    Eu terminei de engolir em seco e joguei o imenso dado, que caiu como uma pedra no chão, como se eu não o tivesse infligido força o suficiente, ele... m*l girou e... O homem me olhou perplexo e pensativo, ele voltou seu olhar para o dado à minha frente e... não podia ser pior. Um silêncio se seguiu até que o homem voltasse a gritar.   - Temos um número um! Que azar!   Eu não sabia o que aquilo significava, mas devido à todos os comentários ao meu redor, eu comecei a entender que essa era a pior carta que se poderia tirar.    - Ele conseguiu tirar um?    - Meu Deus, eu não queria ser ele.   - O número um...   Que...?  O QUE?!    - Os resultados foram divulgados! Os resultados são decepcionantes, mas sua próxima vida foi decidida! - gritava o anunciante.    No grande painel um menino com o rosto mais h******l que eu havia visto apareceu e ele segurava uma placa que dizia - Entregador de Café da Manhã.    - Não, isso não pode ser...! - eu estava vacilante, eu queria fugir dali, mas não havia para onde ir.    - Sua vida será um pouco difícil, mas foi isso que você ganhou. Boa sorte!   Não... NÃO!  Eu pisei atrás do imenso palco e me vi caindo para o vazio novamente. Os rostos daqueles que me olhavam, eram sérios e desprezíveis, me olhavam cair, sem nada dizer e aos poucos iam voltando para a sua fila interminável.   Isso não pode ser. - era a única coisa que me passava pela cabeça. Eu quero renascer de novo!      - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - The Destiny Cards - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -   - Ei, John! John! Está me escutando!? - uma voz insuportável estava metralhando meu ouvido logo de manhã.    - Huh?! - disse.    John.   O menino que gritava meu nome me esbofeteou a face e os seus amigos começaram a rir de minha cara.   Esse era o meu nome.    - Que inferno você está fazendo? Que tal você fazer o que eu mandar agora? Huh?! - ele me chutava, agora que eu estava encolhido no chão e ele se deleitava em meu sofrimento.   Parece óbvio, mas eu realmente não gosto do meu nome. Na verdade eu não gosto de nada em mim.   - Eu lhe disse para comprar café com leite, não leite com café. É tão difícil assim? John, seu imprestável!    - Des...desculpe!   - Seja como for... - ele de aproximou de mim, abrindo a embalagem de café com leite e o derramando todo sobre mim. - agora você vai bebê-lo.    - Incrível! - dizia um outro garoto com o cigarro na boca enquanto eu era completamente molhado.    O outro menino só sabia rir de toda a situação.   Há dezessete anos atrás eu nasci com o nome de John, uma pergunta surgiu em minha mente.  E se a minha vida estava completamente desarrumada desde o princípio? E se tudo já tivesse sido programado para dar errado?  Será que existia um jeito de mudar alguma coisa? Qualquer coisa?  E se eu tentasse...?   Eu caminhava de volta para a sala com meu nariz escorrendo devido às roupas molhadas e me escondi rapidamente ao ouvir passos e risadinhas. Dawn estava saindo com algumas colegas de classe. Ela estava linda como sempre, sorrindo e segurando firmemente seus livros, provavelmente do coral.   Eu acho... que eu nunca seria capaz de conviver com uma garota como ela...   Enquanto eu a observava, nossos olhos se encontraram e eu rapidamente me escondi atrás da pilastra que me refugiava.    - O que foi, Dawn? - perguntou alguém.   - Não, não é nada. - disse rapidamente. - Vamos.    Eu as vi se afastar rapidamente, meu coração estava muito acelerado.    Dawn era a menina mais bonita de nossa classe. Não, de nossa escola! Um monte de caras pediram para sair com ela, mas nenhum deles foi capaz de ganhar seu coração. Isso é bom, sua beleza nunca poderá ser minha, mas também não será de ninguém mais! Seus cabelos castanhos claros eram sem dúvida feitos de nuvens e seus olhos cor de mel deixavam qualquer pessoa r**m cega, de tanta pureza e bondade.   Mas...  Alguém tão linda como ela provavelmente ficará com alguém um dia... não é?   Tanto ciúme! Eu tenho ciúmes ao ponto de odiar quem vai ficar com ela! O que tem que ter feito em sua vida passada para conseguir um feito como esse? Esse privilégio? Você tem que salvar o País? Acho que você tem que ser tão importante quanto o Presidente!   Ah... Minha vida era confusa desde o início...   - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  Me encontrei com aquela pessoa pela primeira vez naquele dia... Na primavera do meu segundo ano do ensino médio. Um menino alto, que parecia olhar os outros de cima, com sua cara despreocupada, arrancando suspiro de todas as meninas que cruzavam o seu caminho.    - John, me traga três mistos e três refrigerantes! - disse o menino que todos os dias me atormentava.    Seria bom se eles se lembrassem de tomar café da manhã antes de vir pra aula. - pensei, frustrado.    Eu me arrastei para sair da sala de aula, com meu olhar cansada e arrastado, quando alguém me chamou a atenção.   - Ei, onde pensa que está indo? - aquela voz fez meu corpo inteiro congelar. Eu olhei de vagar para a direção da voz e vi Dawn, que me encarava confusa. - O professor já vai chegar. - Me avisou.    Eu ficava imaginando o que dizer, minhas pernas já estavam bambas e eu engolia em seco, sem saber o que eu poderia dizer de certo.    - Está em outra missão? - perguntou ela, inocentemente.    - É que... eles me pediram... um favor!  Não... não... é que eu estou com fome.... pão... eu vou comprar pão!    Ele ficou me encarando com aquela expressão de dúvida enquanto eu fazia a pior cara que eu poderia ter. Eu era um palerma e a Deusa estava se dirigindo a mim!   - O pão que fazem ultimamente é bem gostoso. - disse ela, muito naturalmente. Eu a olhei, sorrindo o que me parecia horrivelmente, com meu nariz escorrendo.   - ...quer...? Quer que eu compre alguns pra você também?    - Huh? Não, eu estou bem, apensas vá e volte logo, John!   Eu sai da sala com a cabeça entre as pernas de tão envergonhado. e******o, maldito, i****a! Mas...   Ela disse... meu nome. Ela sabia meu nome.   Quando eu voltei eu conseguia ouvir suspiros e cochichos bem altos vindo de dentro da sala.   -...não é o aluno transferido?   - ...não é o menino da tv?!   - Uau, ele é tão sexy...   - Olá, eu me chamo Harry. - disse, curto e grosso. As meninas davam gritinhos.   - Cante! Nos ensine a cantar!   - Cante para nós! Vamos, cante!   - Espero que nos demos bem. - finalizou.    Uma salva de palmas inundou a sala de aula e ele, tão sério quanto antes e afastou e se sentou em uma carteira no fim... da sala. Eu tirei minha atenção dele e caminhei até os valentões que me atormentavam.    - Aqui... eu trouxe os...   - Tsc. - resmungou. - A professora já chegou, tirei isso daqui.   - Des...desculpe.    Quando eu me sentei em meu lugar, a professora indicou o lugar em que Harry ficaria e, por mais que isso fosse difícil de acreditar, ele se sentou ao meu lado. Como... porque?! Por que um cara como ele se sentaria ao lado de um perdedor como eu?    Será que eles estavam tentando algo? Eu só seria amis odiado ainda...   E ele... é tão diferente de mim... O extremo oposto. Nós não tínhamos nada de comum no fim das contas. Sua pele era clara e bem cuidada, seu cabelo cortado na régua eram castanhos como mel. Seus olhos castanhos eram tão brilhantes que davam um arrepio em meu ser. Como alguém conseguia ser tão perfeito? Ele me pegou o observando e me encarou.   - O que foi?    - Ah! Não é nada, desculpe.    - Ta bom...   - Vo-você se lembra o que você fez em sua vida passada? - disse gaguejando. - Você por acaso salvou o presidente?    - Que? - o menino ria enquanto tentava entender o que eu dizia, eu devia ser louco mesmo.   - Ei, John, a professora saiu, traga nosso lanche!    - Com licença, vamos conversar depois.   Eu o deixei pensativo lá e corri cm minha sacola até os três meninos que me esperavam.   - Você se atrasou de propósito não é mesmo? - ele me davam tapas e soquinhos e me sacudiam de um lado para o outro.    Eu olhei de relance para o menino novo e percebi uma pequena multidão que já se formava a sua volta.   - Oi, prazer m conhecê-lo.   - É uma pena ter alguém tão lixo sentado ao seu lado.   - Aquele cara é solitário. - cochichava alguém.    - Que tal uma namorada? - se ofereceu outro alguém.    E é claro que em poucos dias - o estudante transferido Harry - se tornou muito popular.     Ele era bom estudante, bonito, bom em basquete... Isso era muito irritante, já que coisas que eram como um sonho para mim, ele fazia com excelência e facilidade. Eu acabei me vendo obcecado por ele. Mas não só isso, eu queria ser como ele.    Dawn chegou perto dele e sorriu gentilmente.    - Harry, o professor está procurando por você.   - Oh, é mesmo? Estou indo lá! Eu a vi falar algo baixinho para ele e... acariciar seu cabelo. Eles... estavam saindo?  Eu achei que eu ficaria feliz em apenas olhar de longe... mas... tudo o que eu conseguia fazer era fugir. Correr o mais rápido que eu podia para não ver aquilo. Eles dois juntos. Era doloroso demais para o meu coração frágil.   Eu pisei em falso e me vi no chão. Com todas as coisas que eu havia acabado de comprar espalhadas pela chão gelado.   - Você viu isso? - dizia alguém. - Aposto que doeu.   m***a.  - Eu estou chateado sobre o menino transferido, mas você está tentado me deixar irritado?  - ele falava com desdém. - Você disse que tropeçou enquanto vinha para cá?  Eu encarava o chão com meu coração partido e meus joelhos ardidos da queda. A bolsa com os líquidos que pingavam e toda a comida destruída, tremia em minha mão esquerda.  O que mais todos queriam de mim?  - Então terá de voltar lá e comprar tudo novamente. i****a.   Eu senti o pé dele em meu peito e eu novamente desmoronei no chão. O chute foi tão forte que me deixou se ar e me esforcei muito para levantar, tossindo, trazendo o ar novamente para os meus pulmões.    Eu os encarei com a cara mais obstinada que eu tinha enquanto apertava o meu peito e tossia.    - Esse retardado...   - Você quer morrer?  Eu acho que nem mesmo lembro de quando os chutes acabaram naquele fim de tarde. Tudo sobre isso é muito vago. Irritante... Estava cansado de viver desta forma. Acho que o sol estava quase se pondo quando eu me dei por mim novamente. Meu corpo inteiro doía e eu ainda tinha que subir as escadas do colégio para pegar minhas coisas que ficaram na sala de aula.    Acho que eram cerca de dez para as sete quando finalmente cheguei e abri a porta da sala e o vi sentado na carteira, olhando minuciosamente seu celular, sem nem mesmo perceber minha presença ali.    Mas o que diabos ele fazia ali naquele horário? Todos já haviam ido embora.  Eu me aproximei de minha carteira - que era colada na dele - e sem o encarar, agarrei minha mochila.   - O que está fazendo? - perguntei.   - Jogando. - disse simplesmente.   - Que bom para você... - enquanto eu me afastava ele me olhou e arregalou seus olhos.   - O que aconteceu com o seu rosto? - como se só o meu rosto fosse uma preocupação. - Você foi espancado?    - Isso não importa.    - Você está sangrando...? - ele tentou se aproximar, mas eu me afastei no mesmo instante, o olhei em fúria.    - EU JÁ DISSE QUE NÃO IMPORTA, ENTÃO VÁ EMBORA!   Eu tossia e meu nariz escorria enquanto eu tentava, sem sucesso, reprimir as lágrimas diante daquele cara. Eu odiava aquele situação.    - Desculpe, eu estou apenas sendo h******l, não é sua culpa....   Mas ele era tão bonito, popular, inteligente... Era egoísta querer ser igual? Quando eu o imaginava com ela... ele era realmente sortudo.    - Teria sido ótimo se eu tivesse nascido como você... - sussurrei.    - E se... - começou ele. Eu o olhei com expectativa. - ...você pudesse renascer, não, se você pudesse mudar qualquer coisa, o que seria?    - Você está brincando comigo?! - eu o olhei entre lágrimas e meu corpo inteiro doía. Mas ele me olhava com compaixão e parecia estar falando sério quando sussurrou.   - ...é possível...- eu arregalei meus olhos e ele sorriu. - Você pode mudá-lo o quanto que você quiser.    - O que...?   - O seu destino.    - Eu não entendo...? - ele me abriu um largo sorriso, como se aquilo fosse muito divertido pra ele.   - Nada não. - ele desfez o sorriso e voltou seus olhos para outro lugar.   Ele tinha um celular em suas mãos e um assunto um tanto duvidoso. Eu o olhava sem compreender, mas via em seus olhos a verdade que eles contavam. O que ele não queria em dizer?   Foi naquele momento que eu senti esperança pela primeira vez em minha vida, mas ao mesmo tempo, me senti um lixo. Como diabos eu mudaria minha vida? Meu destino? f**a-se o destino.  - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - The Destiny Cards - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

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