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1197 Palavras
Seguro sua mão e o puxo levemente a incentivando a andar. Seu corpo treme um pouco, não sei se de frio ou medo. Puxo o ar e constato que é o dois. Paro de andar e ela também, estamos quase saindo da floresta, Slade e Fury foram na frente.    Me bato mentalmente por não ter colocado uma blusa, mas meu corpo é quente, posso levar ela, só não sei se ela vai aceitar.      - Quer que eu te leve no colo? Você está com frio, mas eu sou quente, posso aliviar um pouco. - Seus olhos se abrem e ela n**a freneticamente com a cabeça. - Tudo bem, então vamos logo. Não quero você resfriada.    Começo a andar de novo e ela vem de cabeça baixa. Logo estamos em frente ao hospital, Trisha corre e a abraça, ela não retribui de imediato.      - Nana, fiquei tão preocupada. Não faça mais isso! Aqui é seguro, mas tem lugares que não. - Ela fala preocupada.      -   Desculpe   , Tris. Eu só ... - Ela olha em volta desconfortável. - Estou com frio, onde estão minhas coisas?    Ela muda de assunto, seus lábios estão meio roxos e seu rosto abatido. Trisha suspira e se vira para mim.      - Obrigada, Guerreiro. Foi muito gentil da sua parte me ajudar, fico te devendo uma. - Ela sorri e se vira para a humana de novo. - Vamos,  Primeiro   vou dar Uma   olhada   em Você, JA Que Saiu Correndo e Não deu. Depois irei mostrá-la onde irá ficar.    Ela diz enquanto se afasta com a fêmea. Fico me perguntando o que aconteceu para ela ter que ser examinada, por hora, deixo para lá. Vou em direção a minha casa e tomo um banho rápido, troco de roupa e saio de casa indo em direção ao hospital de novo.    Não quero me afastar dela, sinto que ela precisa de mim e eu quero muito ficar com ela. Entro no hospital e vou seguindo seu cheiro suave. Para em frente a porta que ela está e levanto a mão para bater.      - Por que não me ligou antes, né? - Sua voz era triste. - Droga! Me sinto m*l por ter vindo para cá e ter te ligado lá, mesmo você tendo me falado o que passou na vida.      - A culpa não foi sua, Tris. Você tinha que construir sua vida, não podia ficar presa a mim. - Sua voz está fraca e rouca. Me sinto estranho por isso. - Não era sua responsabilidade ficar me levando para onde iria.      - Mas eu podia ter impedido que isso acontecesse. - Ela resmunga. Decido entrar sem bater. Trisha pula assustada com o barulho da porta se abrindo. -   Guerreiro   ! O que faz aqui? E por que não bateu na porta?    Ela pergunta entre surpresa e irritada. Olho para uma fêmea que está disponível na cama, sua barriga está muito roxa e tem um corte que a Trisha acabou de dar pontos. Percebo que olhei muito tempo, quando ela abaixa a blusa envergonhada.      - Queria sabre se a fêmea estava bem. - Não desvio meus olhos da fêmea. -  Quem  fez isso em você ?! - Rosno e ela me olha assustada.      - Guerreiro! Não a assuste mais do que já está, merda! - Ouço a Trisha dizer, mas não olho para ela. - Isso foi um assalto, isso, um assalto!      - Ela não viria para cá, por causa de um  assalto . - Olho dessa vez para ela e ela fica pálida. - Eu quero saber, o que aconteceu com a  minha  fêmea. - Minha voz sai mais firme.      - Ela quem tem que te dizer se quiser, e não eu. Não tenho esse direito. - Ela diz triste dessa vez. - Bom, terminamos. Vou te levar até sua casa, sei que não gosta de tumulto, se não te colocaria no alojamento das meninas.      - Desculpa por isso, não queria ser  assim  com as coisas. - Sua voz sai triste e meu coração se aperta, dou um passo na sua direção e ela se assusta. Por que ela sempre se assusta comigo ?!      -  Não  vou te machucar, fêmea. - Ela olha para a Trisha.      - É, amiga. Ele não vai te machucar, sei disso. Pode confiar, eu confio. - Olho surpreso para ela, eles não costumam confiar em mim, só quando precisar de algo. - Você salvou ela, então confio e ela não é sua, não force a barra. - Dá de ombros.      - Ela é  minha  sim! Farei ela ver isso. - Sorrio de lado. - Irei deixar-la na sua casa e depois sair podemos, o que acha? - Ela olha para a Trisha de novo e essa concorda.      - Ahn ... Tudo bem, se a Tris  confia  , acho que está tudo certo. - Ela desce da maca com cuidado.       - Tome os remédios que eu falei e coma também, está muito magrinha para o meu gosto. - Minha fêmea olha para ela séria. - Ah, esqueci, tudo bem. Mas venha mesmo assim, agora está tudo bem.      - Vou cuidar disso. - Pego a mão da fêmea e saio do quarto. - Meu nome é Guerreiro, você só falaem meu nome, não me apresentei. E o seu?      - Sienna, acho que também já sabe. - Ela olha ao redor de Homeland, enquanto vamos em direção a sua casa. Trisha me disse onde é, e falou que as coisas dela já está lá.    Chegamos em frente sua casa e abro a porta para ela. Logo ela entra e olha tudo.      - É linda! - Um sorriso contido nasce no seu rosto.      - É sim! Mas agora vá tomar um banho e trocar de roupa, se não ficará resfriada. Suas coisas já estão no quarto. - Ela me olha e assente, subindo a escada.    Vou em direção a cozinha e preparo algo para ela comer. Decido fazer um arroz, frango grelhado e salada. Coisa saudável. Percebo que ela está desmorando e decido ir ver se ela está bem.     - Sienna? - Bato na porta do seu quarto. Ouço uma movimentação no quarto e logo a porta é aberta.     - Oi? - Ela está linda. Mesmo toda Coberta. Usa uma calça legging e uma blusa grande de manga até o pulso, seus pés pequenos estão descalços - Demorei?      - Um pouco, achei que teve acontecido alguma coisa. - Ela me olha estranho. - Vamos, desça, a comida está pronta.      -  Você  cozinhou para mim? - Me olha surpresa, sai do quarto e anda na minha frente, me ponho ao seu lado concordando. - Não era necessário, eu faria alguma coisa depois.      - Estou aqui para  cuidar  de você e é isso que farei. Nem  tente impedir, não vou sair de perto de você, seria bom se acostumar a mim ver aqui. - Falo sem rodeios, quanto mais rápido perceber que quero cuidar dela, melhor.      - Ahn, não estou acostumada com as pessoas cuidando de mim. - Ela diz baixo. - Mas obrigada mesmo assim.      - Não sei porque não cuidariam de você, é  linda  e já vi que é uma ótima pessoa. - Falo confuso.      - Não sou não! - Ela anda mais rápido e entra na cozinha, se senta onde já tem seu prato.      - É sim! Muito  linda  e direi isso muitas vezes, se acostume. - Digo firme, ela apenas me olha e começa a comer. Como não pode se achar linda? Ela é a coisinha mais linda que já vi na vida e farei ela ver isso. 
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