Conjecturas

3380 Palavras

Despido, Angrehand ergueu as pálpebras, revelando seus fusiformes olhos verdes. Tal como da vez na casa do tio, uma nitescência que adentrava pelas claraboias, irradiou sobre o colchão. Por conta disso, ele tornou a fechar os olhos, e, depois, massageou as têmporas. Sua cabeça doía como se tivesse tido uma concussão, sua boca tinha um gosto amargo e seu corpo um cheiro r**m. Ele deitava-se sobre uma cama escassamente forrada com palha, ao lado de alguém. Seria o príncipe? O rapaz ao seu lado estava sem nenhuma roupa, virado de bruços, dificultando Angrehand a ver seu rosto — a única coisa da qual conseguia visualisar de relance eram suas nádegas. Enrugando o cenho, ele tentou recordar-se a respeito do que aconteceu na noite anterior, mas sua cabeça estava tão vazia quanto a repartição

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