Depois de alguns dias já me sentia um pouco a vontade com o Hugor, algumas vezes ficava pertubado por tudo que tinha acontecido então não conseguia dormir mas todos os dias ouvia o Hugor chorar por perder a sua família, a família que foi tirada dele sem dó nem piedade, a vida nunca foi justa, se a vida fosse justa não era vida, o que virei depois do meu pai ter matado minha mãe e eu ter matado ele depois? Não sei! Um assassino? Talvez, confesso que matar ele me deu uma adrenalina no corpo, mas o Hugor? Não, ele não merece morrer pelo menos não até agora, em todos esses dias que estou aqui nunca falei se quer uma palavra acho que ele pensa que sou mudo, a Amelha vem visitar o Hugor todos os dias a noite era de cortar o coração vê ela chorando junto com ele, vê ela tentando tocar nele mas como falei é de cortar o coração só esqueci de citar que não tenho coração então não me comovia nem um pouco, ela não sabia que podia vê-la, nem o Hugor sabia que ela estava perto dele a todo momento, sabe o que é mas legal em ser diferente? É que eu posso vê o que ninguém vê.
Nessa noite ele estáva com a foto da sua família em mãos, seus olhos toda noite tinha expressão de dor, tristeza, angústia e mágoa, toda noite ele conversava com a foto para matar a saudade mau sabia ele que ela estava muito perto e parece ter algo a dizer , quando ele baixou a cabeça para chorar ela se aproximou dele, por mais que ela tentasse topar nele era como se ela fosse um fantasma que na verdade ela é só um espírito, ela chorava bastante por não conseguir falar com seu esposo.
Vendo que ela tinha algo para dizer a ele caminhei lentamente até o Hugor que estava sentado no sofá de costas.
-- Hugor me ouve por favor! Eu estou aqui meu amor, me ouve olha para mim!
Ela pedia chorando muito pois sabia que ele não ia ouvir.
- como elas morreram?
Quando perguntei isso ele virou-se rapidamente para mim, sua ação foi de expanto pois nunca tinha ouvido minha voz antes, caminhei até o lado do sofá e sentei no chão.
- elas foram tirada de mim a força, eles há levaram e depois há mataram.
Ele falou com angústia em sua voz, enquanto ele falava a Amelha chorava desesperada.
- quem hás levou? E porque?
Ele olhou para mim outra vez com uma lágrima descendo dos seus olhos vindo direto do Fundo do seu coração do Fundo da sua alma.
- eles eram cientistas, eles faziam esperiencias com pessoas, eles trancavam as pessoas dentro de uma ilha deserta onde ninguém jamais encontrou, depois faziam esperiencias para achar a cura para o câncer.
Enquanto ele falava observei que a Amelha olhou para seu braço com muita dor no olhar, pude vê que seus braços tinham marcas roxas, marcas roxas por todo o seu braço e pescoço .
- como eles há mataram?
Perguntei olhando para a Amelha.
- eles fizeram muitas experiências nelas e elas não Régistiram, então eles deram fim aos corpos .
Quando ele falou isso comecei a vê o passado do Hugor, era um passado muito lindo com a sua amada, ele foi trabalhar e ela ficou em casa com a sua pequenina apenas de um ano, eles eram uma bela família, Amelha uma ótima mãe e esposa o Hugor um maravilhoso pai e esposo.
Quasi na hora de voltar para casa o Hugor liga para a Amelha.
- Meu amor! Hoje coloca sua melhor roupa, coloca aquele batom vermelho e solta seu cabelo pois hoje a noite será somente nossa.
Ela ficou muito feliz pois naquele mesmo dia eles completavam seis anos de casados.
- e a nossa pequena?
- quando fomos para o restalrante eu deixo ela com a Natália.
Natália era a irmã do Hugor, a qual morreu em um acidente três dias depois que a Amelha morreu.
- certo amor! Vou me arrumar, te amo!
- também te amo Amelha!
Depois dessa linda frase ambos desligaram seus celulares, o Hugor foi terminar sua hora de serviço animado, a Amelha foi se arrumar maravilhada, Hugor terminou seu trabalho e foi para casa em seu lindo carro enquanto ele não chegava a Amelha se arrumava, vestiu-se em um lindo vestido preto ligado mas não vulgar, colocou seu salto e seu batom vermelho, soltou seus cabelos, sua felicidade estava estampada, nesse momento ela ouve alguém batendo na porta.
- Esqueceu as Chaves amor?
Ela pergunta indo abrir a porta muito feliz, sua pequenina Luna estava dormindo como um anjo em um de seus berço que ficava na sala, ela abri a porta.
- vocês?
Quando ela faz essa pergunta um deles dá um soco em seu rosto fazendo ela cair no chão com seu nariz sanguando.
- pegue a menina.
Um deles falou para o outro o qual se aproximou do berço.
- não! Não peguem minha filha, soltem a minha filha ! Soltem minha filha....
Ela gritava desesperada quando um deles a levantou do chão amarrando seus braços, ela fazia de tudo para se soltar mas não conseguia, por ela gritar muito um deles deu outro soco nela o qual vez descer mais sangue.
- soltem minha filha! Lunaaaaaa! Lunaaaaaaaa!
Ela gritava muito pela sua filhinha que eles levavam para dentro de um carro preto , assim que eles colocaram Luna no carro decidiram levar a Amelha também, então com muita brutalidade eles empurravam a Amelha por todo percurso, ela estava desesperada então olhou para o lado e viu o carro do Hugor.
- Hugooooor! Nossa filha! Salva a nossa filha!
Ela gritava enquanto eles há empurravam para dentro do carro, Hugor saiu correndo de dentro do carro mas um deles atirou no ombro dele fazendo ele cair.
- Hugor! Nãoooooooooo! Hugor!
Ela gritava muito mais desesperada por vê seu esposo caído no chão, Amelha estava muito desesperada então eles deram outro soco mas esses fez ela desmaiar, enquanto isso o Hugor tentava levantar mas não conseguia então outro cara atirou mais uma vez nele fazendo ele desmaiar ali mesmo.
- Garoto! Garoto você está bem?
Sair da visão quando o Hugor me chamou, enquanto ele contava tudo a Amelha chorava.
-- eu te amo Hugor!
Ela falou com a mão estendida.
- feche seus olhos , imagine que a Amelha está aqui.
Quando pedir para ele fazer isso o mesmo me olhou muito confuso.
- vai Hugor faz o que estou te pedindo.
Quando falei isso o Hugor fechou os olhos e imaginou a Amelha, ela tocou suas mãos, suas mãos se tocaram.
-- eu te amo Hugor!
- eu te amo Amelha!
Os dois falaram ao mesmo tempo, depois disso a Amelha percebeu que posso vê-la então olhou para mim .
-- você pode me vê?
Ela perguntou expantada, apenas afirmei com a cabeça então ela se aproximou de mim.
-- dá um recado para o Hugor, fala que nossa filha está viva, fala que eu estou cuidando dos dois .
- Hugor a filha de vocês esta viva, a Amelha falou que ela está cuidando dos dois.
Quando falei isso ele se irritou.
- Ela está morta, ela não vive mais nessa terra.
-- fala para ele que eu sinto saudade e que eu o amo.
- ela falou que te ama muito e que está com saudade.
Quando falei isso ele ia saindo reclamando e extremamente chateado.
-- fala que ele tem uma mancha que parece uma folha na perna direita e que ele nunca gostou dela.
Quando ele ia saindo pela porta levantei e falei o que a Amelha me pediu, então ele parou.
- como você sabe?
Ele perguntou ainda parado na porta.
-- eu estou aqui meu amor!
Ela falou se aproximando dele.
- ela está aqui Hugor! Ela te ama!
Quando falei isso ele sentou no chão chorando.
- onde ela está?
- ela está em sua frente, ela vem te vê todas as noites, ela vê você chorar todas as noites e chora junto.
- fala para ela que eu a amo e que sinto sua falta.
- ela te ouve Hugor, ela quer te dizer que sua filha está viva, ela já é uma garota muito linda.
Quando falei isso suas lágrimas desceram misturadas com suas palavras.