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Sinopse

Alice Jones e Benjamin Harris eram melhores amigos desde a infância, compartilhando experiências das mais variadas possíveis. Após seis anos separados, hoje, dividem um apartamento e trabalham juntos na mesma empresa. Ela, chefe do marketing da Stan Generation, e ele, CEO. Os dois são bem sucedidos nos negócios, mas não no amor!

Os dois se unem para ajudar a filha de Ben, que tem uma mãe tóxica. Ben tem tentado tirar a filha da casa de Susan, que é um verdadeiro monstro, há anos! Os dois se unem para tentar fazer isso acontecer. Só que após um beijo bêbado em uma festa de comemoração de final de ano da Stan Generation, as coisas ficam muito, muito complicadas! O que será que vai acontecer com esses dois? Será que essa amizade resultará em um amor para a vida toda?

Acompanhe em FRIENDZONE.

A PARTIR DE 01/09

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01
ALICE NARRANDO — Alice, pelo amor de Deus, solta o cabelo do Ben! — Minha mãe gritava comigo. Eu tinha cerca de cinco anos de idade quando conheci Benjamin Harris, o filho da mãe que viraria meu melhor amigo. — Devolve minha boneca! — Eu gritava, em cima dele. Sempre fui muito pacífica, mas ninguém podia tocar na Plica, minha boneca favorita. — Me solta! — Ele chorava. Minha mãe me tirou de cima de Ben e o fez devolver minha boneca. Pedimos desculpas um para o outro, e ao contrário do que todos imaginavam, nós passamos a ser amigos — sim, amigos — depois dessa situação bizarra. Passamos a andar juntos no colégio. Eu meio que era a durona da relação. Cheguei a bater em duas crianças para proteger ele... Mas aí, na quarta série, as coisas começaram a se inverter. Eu fiquei mais tímida, e ele mais durão. Enquanto eu usava vestidos floridos ainda na fase infantil, ele já tinha um estilo meio skatista rebelde, e andava com os meninos mais populares da escola. Com o passar do tempo, eu me tornei invisível. Menos pra ele, ele continuou sendo meu melhor amigo. Sabe, nunca sofri bullying, tinha uma boa relação com as pessoas, fazia meus trabalhos... Quando digo que era invisível, isso é verdade. Eu sempre fui uma pessoa mediana. Não dei grandes problemas, não chamei atenção de ninguém, fiz minhas coisas, ficava sempre com notas entre sete e oito... Tudo bem mediano, nada que chamasse atenção. Até o primeiro ano do ensino médio, quando eu fiz a minha primeira merda da vida. — Ben, você tem certeza que não vai dar merda? — Questionei, enquanto ele tentava me convencer a fugir de casa as duas da manhã para ir para uma festa do terceiro ano do colegial. Todo mundo estava bebendo, e eu sei disso. — Não! Não vai dar merda, eu vou ficar com você o tempo todo. Prometo! — Afirmou. Eu suspirei e pulei a janela de casa, e nós dois fomos. Já havíamos combinado antes, eu já estava trocada, mas ainda assim, estava receosa. Chegando na festa, Ben, que conhece todo mundo, saiu cumprimentando geral e eu fui atrás. Ele começou a beber feito um opala e eu só acompanhava com os olhos, até que ele me entregou uma bebida, e eu comecei a beber também. Já que estou na chuva, é pra se molhar! Eu já estava com calor, mas sóbria. Ben parecia pra lá do "Deus me livre". Depois, quando o álcool foi abaixando, nós sentamos juntos na escada da casa onde a festa acontecia e começamos a conversar. — Cara, você tá muito bonita hoje. Se você não fosse minha melhor amiga, eu certamente ficaria com você. — Fiquei vermelha ao ouvir aquilo. A verdade é que eu sempre quis ficar com o Ben, mas nunca tive coragem. E também não quero estragar nossa amizade de anos. — Que isso, Ben. — Ri ao falar. Ele também. O Ben é muito lindo. Tem cabelos castanhos que sempre estão bagunçados, olhos azuis também e um olhar de malícia. É alto, pele clara mas não muito, tem os ombros largos porque treina e joga futebol americano... Ele é um tremendo gostoso, essa é a verdade. Mas infelizmente, nós não daríamos certo. Somos amigos demais para estragar tudo isso. Ben está levemente bêbado, e eu também. E aí, aconteceu uma coisa louca: Eu não sei se foi a bebida, se foi um momento de maluquice, mas ele levou a mão até meu rosto e empurrou os lábios contra os meus. Foi um selinho, só um selinho, mas essa merda de selinho causou um problema em mim que durou durante todo o ensino médio: Eu me apaixonei verdadeiramente por ele. E isso doeu muito. — Nossa, Alice, me desculpa. Eu nem sei porque fiz isso. Eu tô meio bêbado, foi m*l mesmo. — Ele se levantou da escada e saiu, me deixando ali, sem entender nada e com os sentimentos completamente confusos. Quando cheguei em casa, entrei pela janela e meu pai estava me esperando com os braços cruzados no sofá da sala. Eu fiz uma careta de: "Fui pega". — Ai... Pai, eu posso explicar. — Não, não pode. Eu já fui jovem, já saí escondido de casa, e eu entendo. Mas essa foi a última vez que a senhorita fez isso. — Eu engoli seco e concordei com a cabeça. — Me desculpa. É sério. — Ele se levantou e veio até mim. Me acolheu em um abraço carinhoso. — Por que não me contou que queria ir em uma festa, Alice? Sabe que pode confiar em mim. — Porque você não ia deixar. Eu fui com o Ben, mas era uma festa com bebida alcoólica. — Assumi. Ele me soltou do abraço e me olhou nos olhos. — Bebida alcoólica, Alice? Sabe que não gosto disso. — Eu sei, pai... Mas eu juro que só tomei um pouco de ponche. Me deu um calor, acho que estava batizado. E eu não fiquei com ninguém nem nada... Eu só queria ir com o Ben. Só isso. — Ele concordou com a cabeça. — Filha, eu não quero que esconda essas coisas de mim. Se, por um acaso isso acontecer de novo, você vai ficar de castigo. — Tudo bem, pai. Peço desculpa por isso... Não quero causar problemas, mas você sabe... Eu queria... — Suspirei. — Queria impressionar o Ben. — Arregalei os olhos. Meu pai me conhece tanto... — Talvez. Eu não quero pensar nisso. — Meus olhos encheram de lágrimas. Eu odeio o fato de que no fundo, meu pai tá certo. Eu gosto do Ben, mais do que eu devia. E isso me incomoda. Aquele beijo... Aquela droga de beijo bêbado. Eu queria que ele jamais tivesse acontecido, porque só intensificou o que sinto por ele. Quando chegou a segunda-feira, nos encontramos na escola. Ele me deu um abraço como sempre e um beijo no rosto. — Como está? — Questionei. Ele sorriu e se espreguiçou. — Um pouco cansado. Ainda não me recuperei da festa, eu bebi demais. — Neguei com a cabeça. — Você precisa ser menos i****a e mais responsável. — Ele deu os ombros. — Aposto que terei boas lembranças. E ah, você tava uma gata na festa! E não foi só eu que achei. Os meus amigos ficaram te elogiando bastante. — Ergui as sobrancelhas ao ouvir. — Sério? — Sim, muito sério. — Nossa, isso é... Bom. — Ele concordou. — Mas eu já falei pra eles que se algum deles quebrar seu coração, eu mato. Como se algum deles pudesse. Santo Cristo. — Ah, que super protetor. Pode deixar que sei matar garotos sozinha, Ben. — Ele riu da minha cara. — Você lembra de algo inacretidável que você tenha feito na festa comigo? — Eu queria saber se ele lembrava do beijo. — Lembro. E queria falar sobre isso com você. — Ele suspirou e me deu um abraço. — Me desculpa por ter te beijado. Aquilo foi muito, muito i****a. E eu não quero que isso interfira na nossa amizade, se você puder... Me perdoar, eu agradeço. Confesso que aquilo me deu uma facada no coração. Eu não queria esquecer aquele beijo. — Fica tranquilo, vamos colocar uma pedra em cima daquele beijo e esquecer. — Eu me afastei do abraço e dei o melhor sorriso que consegui. O sinal tocou, e eu fui para a minha sala e ele para a dele. Acho que eu preciso dar um passeio no centro de Nova Iorque para esquecer tudo que aconteceu e me sentir melhor. Mia, minha melhor amiga, com certeza aceitaria um convite para ir ao centro, porque seu passatempo favorito é fazer compras no cartão de crédito do pai. Agora, ela está fazendo coleção de berloques da pulseira da Pandora e eu já perdi a conta de quantos ela comprou na minha frente. Só dessas pulseiras ela tem três, que usa juntas em um braço só. — Mia... — Suspirei. Estava sentada ao lado dela na sala de aula. — Que foi? Que cara de bosta. — Ela disse e eu ri. Mia é sempre muito sincera. — Então, eu tô triste e quero ir ao centro da cidade. Vamos? — Ela deu palminhas no ar. — Com certeza. Eu já vou avisar meu pai que vamos, para ver se tem motorista pra nos levar ou se temos que ir de táxi. — Tá. Não foi difícil convencer o pai dela a liberar um carro com motorista. Mia é a princesinha do papai, mas apesar de ter uma fortuna no banco, ela é uma pessoa legal e não trata ninguém m*l. Ficamos amigas na quinta série, mas mesmo ela, minha melhor amiga, não sabe da minha paixonite pelo Ben. Já no final da aula, eu estava bem cansada e esperando Mia do lado de fora. Ben estava ao lado da Mary Ann, simplesmente a garota mais linda da escola. Ela está no segundo ano do ensino médio e ela não é uma mera mortal, definitivamente. Seu cabelo castanho combina perfeitamente com seus olhos também castanhos, parece que foram pintados da mesma cor. Ela tem a boca mais bonita que já vi, e parece uma boneca. Se veste bem, é educada e faz parte do time de líderes de torcida e também do jornal da escola. É, ela é bonita, popular, inteligente e... Sei lá, ela é perfeita, o que me causa uma certa inveja e ódio, principalmente porque ela está abraçada com Ben nesse exato momento. Ele deu um beijo na testa dela, e se soltou. Veio até mim para se despedir e me deu um abraço. Ben é carinhoso com todo mundo em um geral. — Você não parece muito feliz. — Ele afirmou. — Não importa, vou ficar. Vou fazer compras com a Mia. Quer dizer, ela vai fazer compras e eu vou assistir. — Ri ao falar isso. Ele sorriu. — Talvez nos encontremos pelo centro, então. Eu vou pra lá com a Mary. Você não vai acreditar no que aconteceu hoje... — Puts. Eu nem queria ouvir. — O que aconteceu? — Sei lá, ela tava me olhando no treino e de repente veio até mim e me convidou para tomar um café. Ela é uma gata, Alice. Tô chocado com isso. — Eu sorri. — Ótimo. — Droga, droga, droga. Podia ser qualquer uma, mas a Mary? Não tem como competir com essa garota. — É, sim... Eu tô em êxtase por dentro. Não acredito que ela quer tomar um café comigo. — Fico feliz por você, você merece. Bom, eu tenho que ir encontrar a Mia. Até mais. — Eu me despedi dele, com vontade de surtar, mas me controlei. O que me restava? Sair com a Mia e fingir que estava tudo bem. Ou talvez encontrar um jeito de desabafar sem que ela saiba que estou falando sobre o Ben.

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