A brisa noturna soprava suave entre as árvores, carregando o aroma fresco da relva molhada. O campo atrás da colina, onde os mais antigos do bando costumavam se reunir nos tempos de paz, estava silencioso, imerso em uma aura de contemplação e sombra. Sob a luz prateada da lua, Alexander jazia deitado na relva, os braços cruzados sob a cabeça e os olhos fixos no céu, como se procurasse respostas entre as constelações. Seu semblante era sério, as feições enrugadas e marcadas pelo tempo, porém ainda imponentes como a de um rei adormecido. Filipe caminhava com passos firmes, os olhos atentos a cada sinal ao redor, até que finalmente encontrou o avô ali, imóvel, como parte da própria paisagem. "Não ouviu que o bando foi invadido?" perguntou Filipe, sem rodeios, a voz grave e carregada de tens

