CAPÍTULO 2

254 Palavras
Deixou escapar um profundo suspiro. — Muito bem, vamos, saia. Se você me fizer ir até você, eu vou ter que jogar contigo em primeiro lugar. Isso foi demais. Ela se manteve controlada o tempo que pôde, calada o tempo que suportou. — Por favor, deixe-me ir. — Sinto muito, não posso fazer isso. Tem muita informação nessa cabeça bonita. — Eu não sei nada. Não sei quem é você. E não me importa. Não quero me envolver. Juro por Deus. Afaste-se. Por favor, o que eu vi, não é assunto meu. Não me preocupo com ele. — Tudo o que Faith queria era estar a salvo na cama com o seu gato. O silêncio se prolongou como se estivesse considerando. — Sinto muito. Seu show é esta noite, bebê. Apesar de ter feito uma referência vaga de torturá-la primeiro se o incomodava, ela não conseguia fazer qualquer parte do seu corpo se mover. Estava paralisada. Como pode uma pessoa sair do esconderijo, sabendo que uma bala a estava esperando do outro lado? Faith congelou entre um hambúrguer podre e uma sacola cheia de garrafas de cerveja vazia. Fechou os olhos e se obrigou a estar no seu acolhedor apartamento. A tampa do recipiente de lixo voou para trás, e ela gritou por um salvador que sabia que não viria. O italiano apontou a a**a para ela. — Cale-se, c****a. Quer ser responsável pela morte de outra pessoa, também? Posso disparar em testemunhas a noite toda. Ninguém chegaria a ela antes que ele apertasse o gatilho. Deus!
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