Deixou escapar um profundo suspiro.
— Muito bem, vamos, saia. Se você me fizer ir até você, eu vou ter
que jogar contigo em primeiro lugar.
Isso foi demais. Ela se manteve controlada o tempo que pôde,
calada o tempo que suportou.
— Por favor, deixe-me ir.
— Sinto muito, não posso fazer isso. Tem muita informação nessa
cabeça bonita.
— Eu não sei nada. Não sei quem é você. E não me importa. Não
quero me envolver. Juro por Deus. Afaste-se. Por favor, o que eu vi, não
é assunto meu. Não me preocupo com ele. — Tudo o que Faith queria
era estar a salvo na cama com o seu gato.
O silêncio se prolongou como se estivesse considerando.
— Sinto muito. Seu show é esta noite, bebê.
Apesar de ter feito uma referência vaga de torturá-la primeiro se o
incomodava, ela não conseguia fazer qualquer parte do seu corpo se
mover. Estava paralisada. Como pode uma pessoa sair do esconderijo,
sabendo que uma bala a estava esperando do outro lado?
Faith congelou entre um hambúrguer podre e uma sacola cheia de
garrafas de cerveja vazia. Fechou os olhos e se obrigou a estar no seu
acolhedor apartamento.
A tampa do recipiente de lixo voou para trás, e ela gritou por um
salvador que sabia que não viria.
O italiano apontou a a**a para ela.
— Cale-se, c****a. Quer ser responsável pela morte de outra
pessoa, também? Posso disparar em testemunhas a noite toda.
Ninguém chegaria a ela antes que ele apertasse o gatilho. Deus!