Pré-visualização gratuita PRÓLOGO
DA
SÉRIE
Mentes PERTURBADORAS
Sejam bem-Vindos ao Primeiro Livro:
VIRGEM PECAMINOSA
Apresenta:
CIBELY
Me chamo Cibely Gutemberg, tenho 19 anos e moro numa casa de shows indecentes, perdi os meus pais ao fazer 16 anos. O ditado:
"Levanta a cabeça princesa, ou a coroa caí"
Para mim, era exatamente o oposto, eu teria que retirar a coroa antes da minha cabeça ser degolada por um facão bem amolado.
Por ser filha única e pais falidos, tive que me virar sozinha, ai pode, talvez, estar o motivo de eu vir parar nessa espelunca decadente e nojenta.
Muitos devem estar se perguntando: O que você faz num lugar como esse se reclama tanto do ambiente?
Simples! Fui trazida para cá para servir aqueles que tem grana. Eu, toda noite faço Show. Calma, não sou nenhuma Miley Cyrus da vida em uma bola cantando Wrecking ball não. Esquece de vez, simplesmente tudo o que sei que estão pensando. A realidade é dura, mas tem que ser dita, não é verdade?
Pois bem, eu faço Striptease, mais conhecido como dança sensual que envolve a tiração de toda a roupa. Assim, convenhamos que sou a atração da noite. É de importância fundamental expor que nesse quesito eu sou bem boa no que faço. É prazeroso ver os homens babando por mim, eu gosto de causar um certo impacto e chamar atenção. A minha infância não foi das melhores e passei a vida toda sendo ridicularizada pelos meninos que eu ficava afim, isso fez-me não aceitar o que eu enxergava no espelho. Mas, os tempos mudaram... e entre nós aqui, já que estamos íntimos, graças a Deus! Hoje, a Cibely, quanto mais provocante estiver mais conseguirá se amar.
E amor-próprio é tudo, não me julguem, cada um tem lá o seu ponto positivo e eu não tenho culpa do meu ser todo o conjunto da obra. Chupa cambada do colégio!
Risadas a partes, vamos recapitular para ninguém perder absolutamente nada.
Muitos olham e acham que eu sou uma bela jovem de feições doces, carismática pelo meu sorriso encantador e cabelos ruivos, mas as pessoas que convivem comigo aqui usam apelidos ´´carinhosos`` como put*, v***a, etc. Tudo se deve ao meu linguajar um tanto que aguçado, e o modo como mordo os lábios e contorço as pernas enquanto assisto filmes eróticos também não ajuda. Tá aí algo vicioso. Eu sou viciada em filmes assim.
Se estamos na i********e, me sinto na obrigação de contar algo que me aconteceu. Ontem quase fui estuprada por um velho rabugento que queria entrar na minha v****a sem antes me pagar no mínimo uma coca-cola, confesso que, no fundo, eu queria saber a sensação de como era ter um o*****o, "mas" notem que tudo na minha gira em torno de "mas".
Continuando... acreditam que pensei na hipótese de aceitar? Também me pego chocada. Porém, lembrei-me: O que um velho me proporcionaria de bom além de babar em minhas costas feito um neném por sequer ter forças para mudar de posição? Se eu for trans*r, que seja para o meu prazer e não dos outros, que pelo menos tenha um louco gostoso e sarado para me levar do inferno adentro depois de me presentear com o glorioso céu. É, sinto em dizer, no entanto, a masturba*o não está adiantando e a vontade de comprar um brinquedo enorme não passa. Sim, sei. Seria frustrante perder minha virgindade para algo de borracha, se bem que tem uns que tem até veias saltadas...
Mudando de assunto, o velho estava quase me violando no banheiro da boate onde eu havia acabado de tirar uma roupa, minha sorte foi o dono chegar e o impedir.
Não me digam que acham que ele se revelou um grande herói?
Estou gargalhando de descrença.
Sendo realista, o dono daqui é outro porco e mais do que qualquer um quer entrar no meio das minhas pernas, no interior, lá dentro.
— Bella? _ É o meu nome sendo chamado por uma das minhas colegas de quarto.
Desviando os olhos para o lado, elevo uma sobrancelha. É a Ruthy. Ela é a moça com quem considero aprofundar uma amizade. As outras é um poço de inveja que quer me derrubar, passam por mim e um olhar não conseguem sustentar. Umas cobras peçonhentas preparando o bote para finalmente atacar.
Estou agora apenas de lingerie, com os pés sobre o travesseiro da cama enquanto ondulo as pontas dos meus cabelos. Vendo a Ruthy de cabeça para baixo, sorrio.
— Preciso seriamente de algo para me aliviar _Comento encarando o teto, tateando a cama e pegando na bandeja um cacho de uva, os trazendo até a boca, sentindo ao mastigar o azedo no final.
O peso do seu olhar incrédulo não me espanta, a Ruthy sempre está me importunando ou barrando algumas atitudes que venho a tomar de cabeça quente. É uma boa pessoa.
— Não entendo como você linda assim, não consegue o que quer. Escolha Bella. Os homens toda a noite estão aos seus pés.
Mordo o lábio inferior, pensativa.
— Irônica, você em? eu que queria está nos pés deles, de preferência com a boca no seu monumento, entre tantos, aí está o problema. _Me sento na cama. — Eu não quero esses medíocres que nunca viram mulher na vida, não é de um b****a que eu preciso... certo que eles perdem estribeiras comigo, ficam loucos quando me ver, mas, ao ver as outras também ficam e se for para terem crise de abstinência, ficando eufóricos a cada r**o de saia, não dar né? Quero que tenham olhos só para mim, é pedir muito? _ Chegando com outra uva aos lábios, passo a língua, lentamente, antes de morde-la e mastigar. Instante depois, observo a Ruthy, aguardando retaliação.
— Que conveniente. _Soltou um riso sarcástico.
Imediatamente, levanto-me da cama, seguindo até ela e arrumando a tira da minha calcinha.
— Conveniente, não. Só acho que eu mereço o melhor do mundo. Além disso, a virgindade hoje em dia não está a valer de nada e o nosso chefinho me quer por algum motivo aqui, caso contrário, para que tantos seguranças nesse maldito local? _ Afirmo, convencida de que as minhas especulações são verdadeiras, ainda lembro da quantidade de dragões que ficam de olho em cada passo que eu dou.
A Ruthy senta e eu pego um creme no móvel, começando a passar pelo meu corpo.
— Ele pode está planejando algo. _Deduziu.
A olho de uma vez.
— Acha que minha virgindade irá rodar como eu naquele pole dance? _Pergunto, arqueando uma sobrancelha.
— Por quê que você acha que ele tirou os frascos do seu alcance? Três anos que você está aqui e ele continua te deixando intacta.
Sou pega de surpresa por uma gargalhada alta que deixo escapar quando me lembro do dia em que ele entrou desesperado no quarto, com uma sacola em mãos e recolheu tudo que era comprido e duro quando descobriu que eu era virgem, ao ouvir por detrás da porta uma conversa minha com a Ruthy. O desgraçado proibiu-me de sair e se eu saísse, ele iria junto e a patrulha de segurança do capeta como se eu precisasse de policiamento.
— Coitado. _ Manero o sorriso.
— Você é virgem mesmo, ou disse isso para ter privilégios? _ Ela questionou de repente.
Meus olhos desentendidos se voltavam para ela.
— Chama isso de "Privilégios", viver trancada aqui? Viver cercada de gente te espionando, ser obrigada a tirar uma roupa toda santa noite com uma música vulgar? Ver os homens com os seus pên*s ereto na sua frente e imaginando mil e uma posições contigo? coisas bem absurdas com você? _ Estou indignada e não é pouco. — Odeio esses tipos de privilégios, então rever os seus conceitos.
O creme escapa da minha mão e eu me abaixo, a olho por entre as minhas pernas e ela vira o rosto para o lado, depois de ter avistado a visão do meu belo traseiro branco.
— Sim, Ruthy... a questão da virgindade, vem aqui e coloca dois dedos ou a mão inteira, quem sabe assim você não tem a resposta que procura. _Me levanto, arrumando a postura.
Ela, balançava a cabeça e ficou de pé, vagando e batendo a porta com força.
Estúpida.
— Privilégios..._ Rosno, revirando os olhos.
Chego ao armário e escolho um vestido curto. Me visto e me observo através do espelho.
Desnecessário colocar roupa sabendo que terei que tirar.
***
Há poucos minutos fiz meu show. Acordei quem dormia.
A pergunta agora deve ser...
Como eu consigo ficar completamente nua na frente de tantos homens?
Bom... Eu costumo fechar os olhos e simplesmente vai e com isso, toco meu corpo lentamente, seduzindo e sentindo a música levar-me para um lugar onde só eu estou, costumo jogar champanhe no rosto para que o líquido escorregue por entre os meus s***s e balanço os cabelos sensualmente, lambendo os lábios. Tento ser irresistível e isso é muito facíl.
Faço o que eles gostam.
Já troquei de roupa e estou na boate me servindo com Martini e jogando algumas azeitonas adentro da taça. Observando o movimento perto do palco, vejo o dono da boate subir onde me apresento, chamando a atenção de todos.
Permaneço atenta a tudo, sabendo que boa coisa não vem desse infeliz e me engasgo ao ser chamada.
Desgraçado. Praguejo em pensamento, erguendo o olhar, piscando confusa.
— Venha até mim, minha querida menina. _ Balanço a cabeça, trincando os dentes e cerrando os punhos ao ouvi-lo. Isso dar asco.
Pouso a taça no balcão e sigo até ele, empurrando quem estava na frente. Afim de enforcar um. Subo no palco e o s*******o me puxa pela mão. Abaixo, ouço gritos, assobios e vaias das pessoas.
— Meus caros homens e clientes VIPs da ESCONDIDA. _Falava o Dono. — Já estou ansioso porque finalmente a hora chegou de informar a todos a grande e maravilhosa notícia. _Me olhou, seu sorriso é inconcebível nos lábios.
O que está acontecendo?
Franzio o cenho.
— Quem aqui deseja a nossa grande beldade da casa? _ Ele me gira sobre o palco, os meus nervos ficam a flor da pele. Tento me soltar do seu toque, mas o desgraçado impedi-me, apertando os meus pulsos com violência.
Nervosa, observo os homens abaixo, que se encontravam levantando a mão como uns depravados a procura de s**o.
— E se eu contasse a vocês que ela é... _Ele não terminou de falar, pois no mesmo momento o seu celular tocou. O vejo engolir ar seco, se afastando e me levando junto como um burro de carga. — Quietinha, não faça nada que se arrependa depois. _Me alerta e eu estranho, ainda desesperada com seu olhar diabólico. Não encontrei saída a não ser assentir.
Automaticamente, levando o celular ao ouvido, noto seu corpo enrijecer, ficando tenso ao atender alguém.
O que esta havendo?
Ele por acaso estava me leiloando agora pouco? É isso?
Estou desnorteada.
Minutos depois do seu celular persistir no ouvido, pelo barulho não pude escutar nada. De repente, fui puxada para o palco novamente, o seu olhar inexpressivo perturbava-me seriamente. Presencio ele voltar a pegar o microfone.
Isso não está acontecendo comigo.
— Sinto muito, meus caros, mas já tem 12... 12 que pagaram para ter essa jovem num jantar expledindo. E quem sabe tirar a sua preciosa virgindade.
O solto com lágrimas nos olhos.
12 homens..., mas eu não sobreviveria a isso.
— O Que? _Pergunto pasma.
— A partir da semana que vem você vai sair com um homem a cada noite, e um deles será o seu primeiro homem. _Seu sorriso era incontido nos lábios.
Ouço gritos de vaias, batidas como em tambores nas mesas. Olhando ao redor, completamente perdida, vendo a porta, desço correndo. Tento sair, mas entram dois brutamontes no meu caminho, me impedindo. É inevitável, eu choro.
Desgraçado maldito.
— É muito dinheiro na jogada, Bella. Eu não perderia a melhor mercadoria... e acho bom se comportar, porque um deles em especial é o seu futuro.
Fecho os olhos, tentando conter lágrimas.
A Ruthy tinha razão, ele o tempo todo estava planejando isso.
Eu, desde o começo, seria uma simples mercadoria, por isso esse infeliz preocupou-se em me deixar intacta, ele sabia que em pleno século XXI alguém pagaria algo por minha virgindade.