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Sinopse

Douglas é um rapaz simples. Conserta celular há algum tempo e tem sua loja e clientela. Não saí muito, apenas se dedica ao trabalho. A vida é simples para quê complicar? Por isso não se envolve com ninguém.

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Um dia bom
O dia é sempre cheio de trabalho, embora a loja seja escondida entre muitas outras entre as ruelas do pequeno centro de Parelheiros. O lugar tem alguns pontos turísticos como A Casa de Esteban, mas não fica perto da loja. Douglas nem sabe onde fica. Nem se interessa. Tem sido um solitário desde que saiu da casa dos pais. Certo dia, sentindo solidão, decidiu postar vídeos no YouTube sobre leituras obscuras e temas góticos. Isso satisfez, sua vida se resumia a trabalho e falar com uma câmera. Garotas?? Sim, ele gosta de garotas, mas não se ilude desde o colegial. Faz uns anos. Outra noite em que fecha a loja onde trabalha sozinho. Alimenta o gato ao chegar em sua casa, muito perto da lojinha, e vai tomar banho antes de preparar o seu jantar. É como mudar de personalidade, depois do banho, ele relaxa e volta a ser só mais um rapaz perdido da cidade de São Paulo. Sem responsabilidades sobre o precioso celular alheio e estas coisas. Depois de jantar, vendo o gato brincando com os fios dos seus fones sobre o sofá, trabalha em mais um vídeo que toma sua noite, até entrar na madrugada. Assim que termina a edição e posta, chove. A chuva com ventos fortes causa a falta de energia, mais uma vez. É isso aí, Paco! Hora de dormir. Diz para o gato que o segue para cama, como todas as noites. Foi um dia bom. Diz para si mesmo. Os seus sonhos são sempre calmos e familiar. Geralmente está com pessoas conhecidas das quais não reconhece o aspecto físico, mas sente que são muito próximos, talvez mais íntimos que sua família de quando está acordado. Estavam felizes rindo e se divertindo, quando um balão vermelho desviou a atenção de Douglas. Uma garota de cabelos compridos e um vestido comprido cheio de floreszinhas segurava o balão. O celular desperta, a rua está barulhenta, como sempre. Isso que dá morar tão perto da loja, o trânsito pela manhã e a noite é um inferno, pensa, levantando de mau humor. Foi até a padaria no seu calção, camiseta e chinelos de dedo feitos de borracha, confortável como estar descalço, quase. Depois do banho que o transforma em um profissional, veste jeans camiseta e camisa social aberta por cima, calça um tênis simples tipo all star. Passa um café fresquinho e toma com pão e manteiga. O gato brinca com seus pés em baixo da mesa. Cabelos castanhos lisos caem úmidos sobre sua testa, coloca os óculos e sente que parece um i****a sem personalidade no reflexo do espelho da sala. Fazer o que? Mais um dia, tudo igual. Esse pensamento o anima. Douglas gosta de rotina, ela soa a controle, ele gosta de controle. Caminha pela praça da igreja católica, é só atravessar e chega ao quarteirão atrás, bem menos movimentado que a avenida em frente a sua casa. Se sua casa fosse térrea, seria bom inverter, morar na loja e trabalhar em casa. Mas não tem motivo. A loja vai bem, graças à ele ser muito f**a no que faz. Meio dia, a loja fica mais tranquila neste horário. Deve ser uma vantagem de ser um cidade pequena, as pessoas almoçam ao mesmo tempo. Resolveu almoçar e fez o pedido. Mal soltou o celular, ouviu um carro parar. Estranhou, por um segundo pensou que fosse o seu almoço vindo de carro invés de de moto, mas uma mulher bem vestida saiu do carro, não era o entregador. Com um visual e uma postura que intimidava o Douglas, ela colocou o celular sobre o balcão ao mesmo tempo em que tirou os óculos escuros. Olhou firme dentro dos olhos do rapaz e expirou nervosa. _ Minha vida está neste celular _ avisou. _ Boa tarde? _ Nada boa. Achou graça do desespero da moça com postura de senhora de ferro, mas guardou para si. _ O que ele tem? _ Não liga. Tenho uma apresentação para as duas e ele simplesmente morreu. Pegando um carregador rápido e conectando ao celular, Douglas sorriu quando o aparelho deu sinal de carga porque estava totalmente descarregado. _ Tem que alimentar se quer que ele trabalhe _ fez piada. _ Mas ele dormiu na tomada. _ Troque o seu carregador e cabo. Se apressou em pegar os melhores da prateleira e deixar sobre o balcão para que ela escolhesse. Escolheu, mas ainda estava nervosa. _ Preciso dele carregado agora. _ Tenho bancos de energia de emergência, é só conectar _ dispôs duas cores para ela escolher. _ Vou levar os dois. Pode pôr, por favor? _ Claro. Serviço fácil. Depois de conectar o celular ligou. Ela saiu da loja muito grata e um pouco envergonhada. Era estranho ver esse tipo por aqui. As pessoas se vestem bem simples e comum. Logo depois dela sair o almoço chegou. Enquanto comia, pensava. Analisava a garota como se pudesse conhecê-la só com este breve encontro. Gosta de vermelho, deve ser impaciente. Controladora também... Prepotente, mas é linda. Linda de um modo mais amplo do que estou acostumado a ver. Ela tem personalidade. O corpo é bem mais magro do que se vê aqui. As garotas daqui são tipo capa de comercial de cerveja. Mal termina o pensamento, entra uma gostosa de shorts jeans e mini blusa, toda coxas, b***a e p****s. Sorri assim que entra caminhando provocante, seja de propósito ou não. Coloca um celular lindo sobre o balcão, novinho, recém lançado. _ Quer comprar? Preciso de grana. Douglas analisa, liga, olha o email cadastrado com a foto de outra pessoa e encara a garota. _ Nem é seu. Leva isso embora daqui. _ Qual é, Douglas? Preciso de grana. _ Não vou comprar. _ Você bem que podia me emprestar, não é? Debruçada sobre o balcão segurou a gola da camisa do rapaz que ficou corado pela invasão surpresa. Fazia tempo desde que uma garota se aproximou assim. Sem reação, foi beijado de um jeito apaixonado. A garota não deu chance para defesa. Estava duro e ela atravessou o balcão, continuando sua investida. _ Aí, cara! Dá um olhada aqui no meu celular _ um cliente mais assíduo entra desavisado e para de falar de frente com a cena. Para tudo! Elisa, se ajeita envergonhada, vai saindo e pega o seu celular no caminho. Envergonhado também, Douglas chega mais perto do balcão para examinar o celular recém chegado. _ O que foi isso? _ Nada _ desconversou. _ Nada? _ O que o celular tem? A cara séria do rapaz, faz o senhor deixar para lá. Mas por baixo do disfarce, não para de se perguntar: o que acabou de acontecer? Esse dia foi estranho. Analisa um pouco incomodado, enquanto começa os preparativos para fechar a loja. Recolhe as coisas mais próximas da porta, desliga o disjuntor, e vai para fora, fachar a porta. Um carro encosta, Douglas escuta. Está escuro, pode ser um assalto. Deveria ser uma moto se fosse um assalto. Ele para o que estava fazendo e olha para a porta abrindo. Do carro, que pareceria vermelho se a luz fraca do poste não fosse amarela, salta a senhora de ferro. O que ela quer agora? Douglas a espera um pouco, mas ela o ultrapassa, entrando na loja. Com uma respiração profunda, ele volta para dentro, resignado. Este dia estranho não quer acabar. _ Estamos fechando _ avisa. _ Desculpa, estou chegando do trabalho. Que sorte que ainda te peguei aqui. Douglas segura a ironia, aquilo não parecia sorte para ele. Ligou os disjuntores e parou diante da moça, antes de ir para trás do balcão. _ Qual é o problema? Os carregadores não funcionaram? Ela sorri _ Funcionaram. Vim agradecer. Confuso, por um instante, a boca de Douglas abre para uma pergunta... A senhora de ferro o beija prontamente sobre seus lábios entreabertos, interrompendo sua intenção. Ela é veementemente, o segurando pela nuca e explora sua boca com a língua, de um jeito que ninguém nunca havia feito antes. Entre rejeitar sua atitude, ou aceitar que aquilo estava gostoso demais, as mãos do rapaz oscilavam entre abraçar ou continuar inertes. Um segundo de impulso s****l aflorado, depois de uns anos de total inativo interesse, moveram as suas mãos para a cintura da moça. Que arremeteu recomeçando o beijo que nem acabara. Durou o suficiente para enlouquece-lo, mas se manteve contido. Ela se afastou, com um quase sorriso, e fez menção de sair. Uma estranha urgência fez o rapaz agir, sua mão segurou a mão dela antes que ela virasse de costas. _ Você pode ficar? _ se ouviu dizer, mas não tinha certeza do que falava. A garota sorriu, e voltou a beija-lo. Ela esperou que ele fechasse a loja, depois de pronto, fez menção de ir para o carro. _ É melhor deixar aí _ segurou sua mão impedindo _ Moro alí _ apontou um sobrado a frente. Abaixo havia uma farmácia. _ Muito prático. Atravessaram a praça da igreja e a avenida mais movimentada do bairro. Douglas abriu a porta olhando para a garota _ Qual o seu nome? _ Tessa, e o seu? _ Douglas. Abriu deixando ela ir na frente e fechando atrás de si. Subiram as escadas chegando ao segundo andar. Onde a porta estava aberta, as janelas também. O gato veio para os pernas da moça. O rapaz colocou ração pastosa para o bichano, que saiu das mãos afáveis da garota para ir comer. _ Você gosta de macarrão ou prefere arroz? _ Macarrão tá bom. Você cozinha? _ Um pouco... Podemos pedir. _ É melhor _ a garota o segurou e beijou daquele jeito ardente e ele se rendeu. Pediram entre a cozinha e o quarto, passando pela sala. Foi bem rápido no aplicativo do celular da garota. Ela fez questão. Douglas tirou a camisa com uma mão, puxando a parte de trás da gola para fora, pela cabeça. Tassa retirou a calça dele em seguida. Com os pés ele tirou os tênis fácil, junto com a calça. Agora era vez daquele vestido junto do terninho. Douglas retirou prestando atenção nas curvas lindas daquele corpo magro, mas nem tanto. O sutiã revelou s***s fartos e redondos sem muita excitação, não estavam entumecidos nos b***s. Sentiu uma leve insegurança, mas ela está aqui, pensou. Sentou na cama e a puxou para sentar sobre ele, ela o fez. Beijos trocados, beijou nos s***s, apertou as mãos na cintura da moça ensaiando movimentos e estimulando a luxúria. A comida chegou. _ Eu pego _ se ofereceu e a garota foi para o lado, saindo de cima dele. A comida quentinha, adiou os planos. Deviam ter pedido depois, pensaram, mas era tarde demais. O rapaz colocou a entrega sobre a mesa e ligou a tevê da cozinha. Logo viu Tessa na porta usando a camisa que ele tirara há pouco. A expressão no rosto do rapaz deixou bem claro que a camisa ficou bem melhor nela do que nele. Serviu vinho para acompanhar, não tinha refrigerante na geladeira, era algo que ele evitava beber. Tessa se apossou do controle durante o jantar e colocou no noticiário. Coisa que o Douglas jamais assistiria no jantar, mas não fez nenhuma objeção, na verdade, até assistiu junto. Uma conversa sobre política começou a partir da Tessa. _ Não discuto política, religião, ou filosofia. _ Sobre o que você gosta de falar. _ Prefiro o silêncio. Tessa ficou olhando para ele incrédula e sem saber o que fazer. _ Não falo de você. Pode falar, gosto da sua voz. Só não estou acostumado a conversar. _ Por que? _ Porque penso diferente e, às vezes, espanto as pessoas. _ O que você pensa de política? _ Democracia é uma farsa. Mesmo se os votos forem válidos (o que eu duvido), todos os candidatos são cópias mentirosas tiradas do livro de Maquiavel. Ninguém leva política à sério _ curtia o seu jantar _ Isso é gostoso! Não esperava tanto. _ Você nunca pediu? _ Só pizza e assados. Costumo cozinhar, até gosto. Em que você trabalha? _ Diretora de marketing numa empresa de ponta. _ Deve trabalhar longe. _ Na região central. _ Por que está morando aqui? _ Paz. _ Paz? _ É, moro mais para o mato. Não é aqui no centro. A expressão no rosto do rapaz suavizou e ele acenou a cabeça numa afirmativa. Os gestos do Douglas, faziam Tessa ficar fascinada e intrigada, ele parecia tão calmo que não podia ser real. Como alguém assim podia existir no mundo de hoje? Um pouco de molho sujou o queixo do rapaz que parecia nunca ter pego sol em contraste com o cabelo preto muito liso e brilhante, uma beleza quase angelical. Com cuidado, dando vazão ao seu desejo, Tessa aproximou os lábios da pequena mancha, debruçando levemente sobre a pequena mesa de quatro lugares e, o limpou com um beijo, passando a língua sobre o molho. Afastou-se do queixo somente para ir aos lábios do rapaz visivelmente provocado por seu ato, bem como a própria moça. Tendo afastado as caixinhas e talheres para o lado, as mãos de Douglas pegaram a cintura da moça e a puxou para sua frente, contornando a mesa ao mesmo tempo em que se punha de pé. Entre beijos, retirou sua camisa do corpo feminino e a sentou sobre a mesa. Chupou os m*****s dos s***s de Tessa com certa força girando a língua pelos b***s com deliciosa fricção. Tessa deixou gemidos escapar um seio após o outro. Logo, a boca do rapaz procurou por algo no sexo dela. Sua busca deixou Tessa ofegante e um gemido lhe escapou quando ele encontrou. Os gemidos e ofegos o incentivavam, Douglas amava o som, a sensação que lhe causava, o desejo pulsando dentro da sua cueca boxer. Levantou, com a certeza de que Tessa havia tido um orgasmo, mas que estava pronta para reiniciar o caminho para o próximo. Entre as pernas da garota ainda ofegante, retirou o seu m****o da única peça de roupa entre os dois, e ajeitou no ponto certo penetrando-a com um movimento do seu ventre sobre o dela. Beijou os seus lábios uma vez, seu corpo dentro dela em fricção. Quente e úmido. Apertado, se rebelando contra a invasão. Tessa se apoiava sobre as mãos na mesa, as pernas abertas para o lindo rapaz, suportando as suas investidas. Quando Douglas achou harmonia em seus movimentos, segurou os quadris de Tessa para aumentar seus movimentos com segurança. Gemidos se espalharam pelo ar. A voz dela era adorável. De repente, Douglas se tocou de quanto achou que aquele momento parecia impossível quando a conheceu. Jamais esperou tocar, ver ou sentir este corpo assim, afinal, ele a apelidara de Senhora de Ferro. Não era o tipo que gostava de rapazes pouco experientes. Ela deveria gostar de homens que sabem o que fazem e o que querem. Porém, Douglas a queria. Gemeu quando gozou ao fim, entre os gemidos da linda moça. Sentia-se exausto, meio entregue ao nada, quando a garota o envolveu carinhosa e o beijou a boca com paixão. Algo despertou um carinho fazendo com que ele se sentisse diferente. Isso era amor? Pensou, mas logo descartou esse pensamento. Apenas foi bom, decretou. Foi bom de um jeito especial.

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