Capitulo Três
Como eu esperava, minha cabeça estava quase explodindo. Eu não queria levantar de forma alguma, mas eu precisava.
— Estamos atrasadas — escuto Alexa entrando no quarto e correndo para o pequeno guarda roupa que dividimos
— Droga! — pulei da cama e corri também para o guarda roupa — Droga! — falei novamente
Nos arrumamos feito loucas e saímos correndo do quarto para a sala de aula.
— Como você não escutou essa campa? Eu pensei que você já estaria arrumada — Alex disse
— Eu apaguei mesmo — falei. Por sorte, eles estavam entrando na sala. Nos enfiamos no meio e corremos para nossa mesa.
— Que exemplo — Timothée brincou nos encarando
— Bem.... Eu não estava no prédio, então não escutei nenhum sinal tocando. Sorte que Jasper colocou seu celular pra despertar
— E mesmo assim você se atrasou — falei
— Você estava no prédio e a campa bateu em seu ouvido e você não acordou — ela ergueu uma sobrancelha para mim. Sorri de lado e me virei para o professora.
— Eu tô morrendo de fome — Alexa sussurrou
— Eu também — Falei — Professor? Posso ir ao banheiro? Bem rápido?
— Claro, Clarisse. Seja rápida — ele disse. Olhei para meus amigos e dei uma piscada rápida.
Eu corri para o banheiro, me arrumei mais um pouco, e tirei de dentro do meu estojo uma barra de chocolate. Coloquei aquele sonho na boca, mastigando bem rápido para voltar logo. Eu tinha que comer ou eu iria desmaiar. Se eu o abrisse o pacote na sala, chamaria atenção. Coloquei o pacote aberto no estojo para ficar mais fácil o acesso.
Voltei para a sala e Alexa me olhou curiosa. Abri o estojo, e coloquei em sua perna, ela sorriu e beijou minha bochecha rápido
— Te amo — sussurrou e atacou o resto da barra junto com Timmy. As três aulas pela parte da manhã se foram. Estavamos nos recolhendo para o almoço. Graças a Deus! Eu ainda estou com tanta fome
Eu conversava com meus amigos quando eles olharam para frente e eu também olhei, claro. Caminhava em minha direção, algumas meninas. Quero dizer, Em nossa direção. Elas pararam bem em nossa frente, e eu já poderia imaginar que grupinho era aquele.
— Bem, acho que ainda não falamos com eles — uma que estava atrás falou e nos analisou. O corredor parou e ficou nos encarando
— Ok! — a do meio, com a voz mais irritante do mundo, e uma roupa super vulgar, nos encarou — Notavas, certo? Temos algumas regrinhas. Provavelmente você irão querer fazer parte de algumas das atividades da universidade. Líderes de torcida do campeonato anual, precisam falar comigo! Eu sou a capitã. O jornal daqui está com Mari — ela apontou para uma outra garota atrás — Aliás, temos outras regrinhas por fora — ela sussurrou me entregando um papel — Locais que novatos não frequentam até escolherem seus grupos
Alex ficou olhando para o papel e eu apenas encarava a garota irritante a minha frente. O Carredor estava em silêncio, isso era ótimo.
— Primeiro, eu não sei quem você é, não me importo em saber! Segundo: Eu não sigo regras, principalmente de uma garota ridícula como você. Terceiro, isso não é um colégio onde você é o centro das atenções, isso é uma universidade, onde todos tem acesso, então quer saber? f**a-se as suas regras! f**a-se você! — peguei o papel da mão de Alexa, o amassei e joguei dentro da lixeira que havia ali — Prazer, meu nome é Clarisse — eu disse encarando no fundo dos seus olhos. Toquei na mão de Alexa e Timmy, os puxando dali.
— Garota má! O que foi aquilo? — Alexa riu
— Nada comparado ao que virar se ela continuar enchendo o saco — falei
— Parabéns. Primeira inimiga — Timmy sorriu pra mim — estamos nessa
— Primeira inimiga? — eu ri — Que seja bem vinda então.
Chegamos no refeitório, pegamos nosso almoço e sentamos na mesa de sempre.
— Você detonou a v***a da Verônica
— Então é Verônica o nome dela? — sorri mordendo uma batata frita — Ela mereceu. Quem ela pensa que é pra ficar dando regras para as pessoas? Aqui não é um colégio onde existe o lado dos populares e dos excluídos que seguem regras. Isso é Ridículo e inaceitável
— Vamos acabar com ela — Alexa diz
Apenas sorri e voltei a comer. Algumas pessoas do refeitório me encararam quando Verônica e sua turma entrou. Ela era bonita. Bem bonita, mas sem conteúdo algum. Totalmente vazia por dentro. Finge que não estava acontecendo nada e voltei a conversar com meus amigos.
— Novata na área? — Timmy perguntou encarando a mesa do outro lado. Ela estava sozinha comendo seu almoço.
— Não vi ela na festa dos calouros — falei e me levantei
— Onde você vai? — Alexa perguntou
— Falar com ela — eu disse dando de ombros. Encarei meus amigos e sorri — Qual é. Vamos fazer amizade — eu disse, e eles concordaram. Eu fui sozinha, e ela me encarou quando cheguei perto da mesa.
— Oi — falei e ela sorriu docemente
— Oi
Me sentei e a encarei. Ela vestia roupas clássicas e elegantes, e se pareciam muito com as roupas da Blair gossip girl. Aliás, eu adorava aquele tipo de roupa também. Eu tinha algumas.
— Você é nova? meus amigos e eu também somos — falei olhando para eles, que sorriram e mandaram um aceno para ela.
— Cheguei hoje. Estou entrando para a faculdade de fisioterapia.
— Que legal. Meu nome é Clarisse. Não quer se juntar com a gente?
— Sou Emma — ela sorriu
— Vamos?
Ela era bem tímida.
— Gente, essa é Emma. Ela chegou hoje — falei. Meus amigos se apresentaram
— Está em algum dormitório?
— Estou sim
— Você mora aqui? É bolsista? — Timmy perguntou e eu o encarei com a cara de "Vai com calma"
— Moro em Vancouver, mas com minhas notas eu passei na faculdade daqui.
— Parabéns — falei
— Obrigada — ela sorriu
A campa do almoço bateu, e nos retiramos. Emma teria aula a tarde, mas eu não. Timmy, Alexa e eu fomos andar um pouco pelo bairro da universidade. Paramos para lanchar, depois passamos no pequeno shopping que havia ali e voltamos para a universidade. Seis e meia eu precisava está no Victor para meu teste de emprego.
— Vai usar o que para seu primeiro dia no Victor?
— Nada de especial — sorri tirando uma calça jeans colada, botas curtas marrom claro, e uma blusa de manga comprida também marrom — Lá colocarei um avental, então não tem pra que eu me arrumar toda.
— Faz sentido
Depois de pronta, Alexa me desejou boa sorte e saiu dizendo que encontraria Timmy por aí. Coloquei minha bolsa do lado e vesti meu casaco. Estava tão frio.
Logo cheguei no Victor. Estava meio vazio, mas as pessoas já estavam começando a chegar
— Oi, Victor — sorri
— Dois minutos adiantada — ela sorriu e eu dei de ombros também rindo. Vitor era um senhor bem simpático — Ali está o avental. Você pode começar. Esse é o cardápio e aqui está o bloco de anotações. Boa sorte.
— Obrigada — falei indo colocar o avental. Prendi meu cabelo em um r**o de cavalo, e fui colocar a mão na massa. Tinha mais duas pessoas atendendo também, e logo eu fiz amizade. Já eram funcionários antigos. A lanchonete do Victor era bem grande e bonita e bem frequentanda pelo pessoal da Estadual, Camparano, além de outras que não sei o nome.
— Um suco e um Hambúrguer — repeti — Logo eu trago — falei para o rapaz. Deixei o pedido dele ao Victor, e Red, uma das funcionárias do Victor, me apontou para um mesa do lado de fora. Concordei e fui atender. Eu anotava mais alguns pedidos no bloco. Quando levantei a cabeça, vi que era a turma de Direito, e ele tava lá. Lógico que estava.
— Boa noite. Posso ajudar? — perguntei entregando o cardápio para cada um.
Os meninos pegaram e começaram a olhar o que tinha
— Bem... — um começou e me encarou — Tem ruiva novata no cardápio?
Suspirei, não dando moral
— Tem apenas o que você está vendo aí, ou não sabe ler?
Fui menos rude possível. Eu precisava desse emprego
— Vou querer um completo — um falou
— Eu também vou — outro falou
— Quero batatas fritas com esse molho aqui — um outro disse.
Eu apenas anotando
— Tem certeza que ruiva novata não está disponível?
— Deixa ela, Eric — Ethan falou
— Talvez você encontre em outra esquina. De graça , para o seu agrado — respondi não o encarando.
— Será? — ele perguntou e suas mãos foram para minha cintura
— Solta ela, Eric — A voz dele surgiu novamente — Tira a p***a da mão dela — Ele disse e o tal Eric o encarou rindo
— E se eu não quiser? — ele perguntou e foi a minha vez de perder a cabeça com aquilo. Com toda a força do mundo, acertei um soco em seu rosto, e joguei o papel com os pedidos na cara dele.
— Se você pensa que pode falar de qualquer maneira comigo, você tá enganando! Se você tentar mais alguma coisa, ou pelo menos chegar perto de mim, eu irei na delegacia. Não fico calada pra ninguém seu babaca insignificante!
Dei meia volta e sai dali. Eu não choraria. Não mesmo! Eu estava com a emoção agitada, claro, mas , não choraria mais por quem não merecia minhas lágrimas.
— Você tá bem? — Red perguntou
— Ótima — falei
— Fica aqui. Eu vou lá fazer os pedidos de novo
— Tudo bem — falei e olhei pelo vidro. Eric já não estava mais ali. Ethan me olhava
Tentei controlar o nervosismo. Fique sentando, já que não tinha mais ninguém além dos caras lá fora. No final da noite, já fechando, Ethan levanta e vai até Victor. Eles trocam palavras, e Victo me encara. O que ele foi falar?
Depois Ethan saiu me olhando. Suspirei e me levantei, caminhando até Victor. Ele sacou minhas horas do bolso, e me entregou
— Obrigada, e... Me desculpe, Victor... Eu não queria fazer aquilo.
Queria sim
— Tá de brincadeira? Você fez bem! Mulher nenhum tem que ficar calada para agressores e babacas como ele. Aliás, não quero mais ele aqui. Você fez bem em se proteger, Clarisse. Ainda bem que o Ethan me esclareceu tudo também.
— Ethan? Ele falou como aconteceu? — perguntei surpresa — Quero dizer.... Eu falaria com o senhor sobre
Fiquei mais feliz
— Obrigada, Victor — sorri
— Ansiosa para seu novo trabalho?
O encarei
— Tá falando sério? — sorri
— Muito sério — ele disse, e eu o abracei forte
— Não sebe como eu fico feliz! Tão feliz. Isso vai me ajudar tanto
— Agarre — ele disse e tocou em meu ombro, logo entrando na cozinha. Sorri, peguei meu casaco, e sai do estabelecimento.
O frio só piorava. Peguei a rua que levava para a faculdade e segui meu rumo. Eu estava tão feliz, que nada atrapalharia minha noite. Minha simples noite.
Dei boa noite ao porteiro e entrei no corredor dos dormitórios. Cheguei no meu quarto e não vi Alexa. Deixei minha bolsa lá e fui atrás dela no quarto de Timmy, mas seu colega de quarto disse que nenhum dos dois estavam lá.
Refeitório?
Segui para lá. Os corredores quase vazios. Dobrei mais um e dei de cara com ele.
Estávamos tão perto, que eu podia sentir seu cheiro me atravessando.
— Você tá bem? — ele perguntou, me olhando profundamente. Ele tinha os olhos incrivelmente verdes, não tão claro, e não tão escuro. Seu rosto era perfeitamente desenhado, e sua barba também. Estava com os cabelos bagunçados, mas eram lindos.
— Eu sim — falei — Aliás, obrigada por hoje
— Não foi nada
— Foi sim. Pra mim foi. Eu tenho um emprego agora — falei e sorri de lado. Então a cena da biblioteca veio na minha cabeça e eu engoli em seco
— Você é forte. Eu vi você falando com a Verônica e com Eric!
— Não tem ninguém por mim, então eu tenho que ser forte em qualquer situação.
Ele concordou
— Ethan — ele disse
Eu sei
— Clarisse — Respondi e toquei em sua mão. Me despedi dele e segui para o refeitório. Eu ainda estava meio estranha com o que tinha acabado de acontecer. Avistei meus amigos e minha nova amiga Emma na nossa mesa. Caminhei até lá e vi Verônica me mandando um olhar mortal. Ergui o queixo e segui meu rumo
— E aí?
— Eu consegui — falei e todos eles me abraçaram
— Eles me contaram — Emma disse, e eu concordei — Parabéns mesmo
— Eu tô bem feliz. Obrigada, Timmy
— Que isso — ele disse e tocou minha mão
— Como foi a noite de vocês?
— Normal, e a sua?
Eu não queria falar sobre a briga
— Normal. O trabalho é legal — falei e eles concordaram
— E você, Emma? Ta gostando?
— Aqui é ótimo — ela falou
— Aliás, duas ruivas na parada agora — Timmy falou olhando para mim e para Emma. Pois é, ela também é ruiva
— Eu também vou pintar meu cabelo de ruivo. Seremos três.
— E quem disse que não irei pintar também? Seremos quatro — Timmy entra na onde
— Dois ruivos falsos — Alexa começa a rir e todos nós também. Fui até a cantina e quando eu ia pegar a maçã, uma mão maior chega primeiro. Olhei para cima e era ele.
— Tudo bem — falei procurando outra fruta — Pode ficar. Não tem problema — falei e ele sorriu de lado, abrindo minha mão e colocando a maçã
— Não teima. Fica.
Agradeci e sai de perto dele. A mesa de direito me encarava e quem estava lá agora era Verônica. Passei de leve a maçã na minha blusa e dei uma bela mordida, provocando a mimada. Ela me queria morta com certeza.
— Ela te olhou tão raivosa. Você é tão venenosa, garota má — Alexa riu e batemos a mão juntas.
— Uau! Também gostei do que você falou no corredor para ela — Emma me encarou com seus belos olhos azuis
— Bate aqui também — ergui a mão e ela bateu sorrindo.
Depois do leve jantar, fomos para a sala da universidade. Havia vários sofás, alguns jogos disponíveis, alguns livros... Era bem confortável.
— Isso parece um sonho, né? A universidade é tão linda — Alexa disse
Com certeza era. Até os quartos eram bem organizados, com um espaçamento bem confortável.
— Sua colega de quarto é legal? — perguntei a Emma
— Não. Ela é da turma da Verônica. Está fazendo a minha cabeça pra eu me juntar a elas
— Nem pensar — Alexa diz — Você não vai mesmo! Que ridícula! Quem é? Deve ser bem a Zara, né?
— Ela mesmo — Emma diz e sorri — Mas tá tudo bem. Eu ignoro ela sempre — Emma sorri.
Cada um seguiu para seus quartos quando a campa bateu. Todas as onze horas, todas as luzes se apagavam nos corredores. Ficavam apenas aquelas luzes mais claras iluminando um pouco o local
— Clari? O que aconteceu com você e sua família?
A encarei e sorri, me sentando ao seu lado.
— Muitas coisas — eu disse
Escutamos uma batida na porta, e eu a encarei
— Tá esperando alguém?
— Não — ela disse
— Abre logo — escutamos a voz do Timmy
— O que?... O que você tá fazemos? Não pode! — Alexa disse e começou a rir
— Claro que pode se seu colega de quarto tá quase comendo a garota na cama dele.
— Que nojo — falei — Vai dormir aqui?
— Com você — brincou e pulou na minha cama, jogando sua bolsa no canto
— Vamos nos conhecer melhor, não é? Porque cada um não conta um pouco da sua história? Eu posso começar — Alexa disse se levantando — Para encorajar vocês
— Que boba você — Timmy disse rindo. Me sentei na minha cama enquanto ele estava deitado no canto.
— Vamos lá — ela começou — Moro em Seattle, com meus Tios, que são meus pais, na verdade. Meus verdadeiros pais me deixaram quando eu era pequena e sumiram. Meus Tios trabalham em uma agência de moda, que é um sonho!
— Eu preciso conhecer — Timmy disse sorrindo
— Claro! — ela sorriu — Seattle é bem legal, e chove Bastante, mas é legal. Tinha boas faculdade lá, e meus pais poderiam pagar, mas eu queria estudar e ganhar um bolsa — ela disse — Eu queria aprender a andar com minhas próprias pernas, em um local diferente. Camparano, aqui em Toronto, parecia perfeito.
— Uau! Gostei — Timmy sorriu e se levantou — Sou da Flórida, meus pais possuem um restaurante francês, e é legal. Eu não quis ficar lá. Também queria experimentar locais diferentes, e Camparano parecia uma ótima universidade. Eu sempre fui bom aluno, então eu tentei esse vaga e estou aqui
— Palmas — sorri e eles me encararam
— Você
— Minha vida não é nenhum pouco empolgante — falei
— Vamos lá! — Timmy me puxou. Encarei meus dois novos amigos, que eram minha família agora.
Eu não choraria !
— Eu fugi — falei e Alex me olhou assustada — Eu fui largada quando bebê na porta da casa de uma senhora. Ela cuidou de mim até certa idade, mas depois eu fui criada por sua filha. Passei quase dezoito anos da minha vida trancada. Um dia antes de eu chegar aqui, fui parar na delegacia por um engano, e meus "pais" me colocaram para fora de casa. Corrigindo, eu não fugi da maneira que estão pensando. Eu fui expulsa de casa, e recebi na mesma noite, uma mensagem da faculdade. Juntei minhas economias, e vim parar aqui — falei
— U.A.U — Alexa disse — Nossa, amiga! Me desculpe se você não se sente bem em falar isso... Se... Se eu soubesse — ela falou — eu sei como é duro. Meus pais me largaram também e meus tios cuidaram de mim
— Eu não sei quem são meus pais. Se estão vivos, ou se realmente me largaram. Fui deixada na porta da mulher que hoje chamo de avó. Aliás, faz anos que não a vejo, e nem sei nada sobre ela — falei, e agora senti vontade de chorar ao lembrar de minha avó Eve.
— Vem cá — Eles me abraçaram — Somos sua família agora
— Eu sei — sorri para meus dois amigos — Vamos dormir? Chega de momentos tristes! Estamos em Toronto, na universidade Camparano, com tudo sendo paga, e eu tenho um emprego. Sem motivo para tristeza! Eu deixei Boston! Nunca mais quero ouvir falar dessa cidade
Meus amigos se deitaram, e eu deitei com Timmy. Ele nos pés, e eu na parte de cima.
— Timmy? — Alexa o chamou
— Oi
— Você é um gay muito gostoso.
— Oh, Alexa! São meia noite! Vai dormir — falei e ela riu , e acabamos nós três rindo. A conversa de agora pouco sumiu da minha mente e já não me afetava mais.
CONTINUA...