Bárbara narrando Depois que o dado matou o vapor que me viu atirando no Talibã, ele me arrastou morro abaixo sem dizer uma palavra. Só segurava meu braço com força, o maxilar travado, os olhos queimando de ódio. A cada passo, eu sentia que ele estava segurando a fúria no limite. Assim que chegamos na casa dele, ele me empurrou pra dentro e trancou a porta atrás de mim. — Fica aqui. — ele disse com aquela voz fria. — Se sair, eu juro que ligo pro capitão agora. Você vai ser retirada da missão e ainda por cima, nunca mais vai botar o pé numa delegacia. Vai perder tudo, Bárbara. Tudo. Ele tava falando sério. Dava pra ver nos olhos dele. Ameaça clara, calculada, c***l. Assenti em silêncio, com um nó entalado na garganta. Nem tentei discutir. Só balancei a cabeça, confirmando, Ele soltou

