Nos Braços do Tirano Implacável

Melissa O homem enorme que paira sobre mim no bar tem uma mancha escura se espalhando por sua virilha, e ele está me olhando como se quisesse me estrangular até a morte. E eu não posso culpá-lo, porque acabei de derramar uma taça inteira de vinho bem no p*u dele. Eu odeio boates. Odeio especialmente o quão barulhentas e lotadas elas são. Mas minha amiga do trabalho, Melanie, me convenceu a sair com ela esta noite. Como hoje é sábado e eu basicamente não tenho outros planos, pensei que poderia deixar meu pijama de lado por uma noite e vestir algo legal e atraente. Agora, já faz mais de uma hora que eu deveria estar dormindo. Meus pés doem, estou cambaleando como se tivesse corrido uma maratona, e esse monstro humano está me encarando como se fosse espremer meu crânio até virar pasta com o polegar e o indicador. Bem, eu mereço isso. Ou pelo menos, em parte. Eu estava andando por aí tentando me convencer de que, na verdade, estou me divertindo muito e adoro sair, quando esbarrei em um humano do tamanho de uma sequoia e ele derramou toda a bebida gelada dele bem na frente do meu vestido. E, como sou uma completa psicopata, em vez de lidar com isso como uma adulta racional, com um mínimo de controle de impulsos, decidi imediatamente despejar minha própria bebida no colo dele como uma forma de vingança mesquinha. Foi uma reação impulsiva. Ele derramou em mim sem querer, e eu derramei nele de propósito. Não estou orgulhosa de mim mesma, mas aqui estamos. Agora nós dois estamos encharcados, e a culpa é toda minha. — Sinto muito, muito mesmo — digo, esfregando minhas mãos nele como se estivesse tentando secar suas calças. Definitivamente estou piorando as coisas, porque agora as pessoas estão olhando, e eu estou tocando as partes íntimas de um estranho. Melanie está em algum lugar na fila pegando um refil, o que me deixa sem uma saída. Estou ferrada. O homem dá um passo à frente. Estamos perdidos no meio da multidão, cercados por estranhos que estão bêbados demais ou ocupados demais festejando para se importar. Ele é enorme e musculoso, vestindo uma camisa social escura com as mangas arregaçadas, exibindo um par de antebraços gloriosamente irresistíveis. Eu sou uma grande i****a por ter feito isso. Esse cara tem um corpo que parece ter saído das minhas fantasias mais distorcidas. Seu cabelo escuro e ondulado está puxado para trás de um jeito desleixado, mas sexy, como se tivesse acabado de sair da cama. Seus olhos castanhos profundos me encaram com puro ódio enquanto ele percorre meu corpo com o olhar. Eu diria que ele é bonito, exceto pelo detalhe de que é difícil achar um cara gostoso quando ele parece prestes a me estrangular. — Para de fazer isso — ele diz, agarrando meu pulso para que eu pare de esfregar sua calça. Ele me puxa para perto, e meu cérebro entra em curto-circuito por alguns segundos, ocupando-se em admirar o homem mais bonito que já vi na vida. Até a barba por fazer em suas bochechas parece perfeita, como se uma equipe inteira de barbeiros tivesse passado a tarde aparando cada fio. Então, meu cérebro se atualiza com a situação, e eu percebo que estou cem por cento errada aqui. — Desculpa, desculpa! Eu não deveria ter feito isso! Você derramou em mim, então eu derrubei em você, e isso foi totalmente e******o. — Você está certa. — Seu hálito cheira a menta e uísque. — Eu derramei a bebida em você, mas foi um acidente. Você, por outro lado, fez de propósito. Agora estamos ambos encharcados, e apenas um de nós fez uma escolha muito r**m. Não gosto do jeito que ele fala comigo, mesmo que seja completamente justificado, e minha estúpida teimosia me faz parecer brava de novo. — Talvez se você não fosse tão grande e ocupasse todo esse espaço... Eu me contenho. Parabéns, Melissa. Culpando a vítima por um acidente e******o. Sua expressão se fecha enquanto ele aperta meu pulso um pouco mais. — Nem comece com isso. Você que está cambaleando por aí como se m*l soubesse andar. Você está bêbada? — O quê? Não! Você está bêbado, seu babaca? Não sei por que isso me irrita tanto. Honestamente, é uma pergunta razoável, considerando que tropecei no meu caminho até o bar, comecei toda essa confusão e, em seguida, o agredi com álcool. — Então você é apenas maluca — ele diz entre dentes. — Isso é pior do que parece. Isso está oficialmente saindo do controle. Respiro fundo e lembro a mim mesma que esse cara tem todo o direito de estar puto comigo. — Sério, me desculpa, ok? Vou comprar uma calça nova para você, eu prometo. — Não me importo com dinheiro. Me importo em consertar nosso problema sem estragar minha noite. Ele me encara por um momento, pensativo, e eu aproveito para estudar seu rosto. Maxilar bem definido, nariz um pouco assimétrico como se tivesse sido quebrado algumas vezes. Há algo bruto nele, mesmo que esteja vestindo um terno caro — que, no momento, está ensopado de vinho barato. — Você vem comigo — ele diz e começa a me arrastar para longe. Agora a diversão acabou. — Me solta, seu brutamontes de merda! Ele me puxa para mais perto, os olhos fixos nos meus. E, apesar de tudo, agora há um indício de sorriso em seu rosto. E é assim que eu percebo: estou completamente fodida. Mas agora já faz quase três anos desde que estou de maior. Três longos, secos e terríveis anos de vibradores e s******a no chuveiro. Melanie continua dizendo que eu preciso sair e ser fodida pelo primeiro cara decente que eu encontrar, mas ela realmente não entende o que aconteceria se meus irmãos descobrissem que sua preciosa irmãzinha teve um caso imundo de uma noite. Eu preferiria não ter sangue em minhas mãos só porque eu precisava ser fodida de uma maneira r**m, e é por isso que estou basicamente cantarolando com um único comentário sujo de um homem absurdamente atraente. Não tenho orgulho de mim mesma, mas uma garota tem necessidades.