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Entre o mundo real e o espiritual!

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intro-logo
Sinopse

Um passado inexplicável, um presente modificado e um futuro incerto. O que era apenas uma brincadeira,"inocente" se tornou em algo bem complicado para essa garota, pois toda a sua vida foi mudada por causa de um acidente o qual nem foi ela que provocou.

O que vocês fariam no lugar dela ao se deparar com o mundo paranormal e que não pode ser controlado?

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Capítulo 1- Como tudo começou
Aproximadamente a sete anos atrás, toda minha vida mudou, nem sei por onde devo começar. Mas irei do início, bom me chamo Larissa, mas podem me chamar de Larih é assim que todos que conheço me chamam. Sou uma garota hoje de quinze anos, magra, alta, cabelos castanhos claros onudulados, branca de olhos da cor de mel. Estudo desde meus quatro anos em uma única escola. É uma escola religiosa, o qual é administrado por padres e bispos. Lá tem dogmas e crenças, tem uma capela pequena cheia de imagens de homens e mulheres o que sempre me chamou atenção, o de um homem semi-nu deitado em uma cruz com os braços abertos pendurado em uma parede sobre uma altar com uma cruz com a aparência de sol, na cor dourada. Fiz alguns colegas de classe os quais com passar dos anos nos tornamos amigos e eles são: Ryan, Pathy, Hugo, Dylan e um pouco mais tarde a irmã mais nova de Hugo, Luna que começou a fazer parte do nosso grupo. O que essas pessoas tinham em comum? Mexer com o que eles não conheciam, quando, eles iam se reunir sempre me chamavam e eu recusava porque já sabia o que eles iam fazer, até porque eles só queriam uma coisa ter contato com espíritos. Mas, a única que sofre, até hoje com o que eles buscavam, sou eu! Porque isso, teve que me acontecer? Nunca, fui atrás de espíritos e olha, o que me aconteceu! Sempre tentei, ser o mais discreta possível, até pelo o que estava me acontecendo, eu tinha apenas oito anos, quando comecei a trocar a noite pelo dia. Aos oito anos de idade, coisas inexplicáveis começaram a acontecer comigo, todas as noites, exatamente às três da manhã, acordava, sentindo uma presença estranha em meu quarto, meio sonolenta abria meus olhos e via apenas um borrão branco, que tinha a forma humana eu esfregava meus olhos, para ter certeza do que estava há ver, mas não via mais nada, portanto sempre adormecia de novo. Acordei, com o som do despertador me avisando que era dia de aula e que eu tinha que me levantar, se não chegaria atrasada. Tomei meu banho, escovei meus dentes ao ouvir minha mãe me chamar. Mãe: Filha, o café está na mesa. Entrei no meu quarto vesti minha roupa, peguei minha mochila, tudo o mais rápido possível e fui direto para a cozinha tomar meu café. Minha mãe já estava na garagem tirando o carro, término meu café e entro no carro. Moro em uma casa duplex, bem grande, na parte de cima ficam os quartos e banheiros, embaixo o resto da casa, como cozinha, salas, garagens e um quintal com árvores frutíferas, mais precisamente mangas. A casa ficava em uma rua cruzada então sempre saiamos, pela lateral da casa onde havia uma garagem coberta. O carro cruzou a avenida, próximo ao trilho de trem inativo, paramos em frente da escola. Que também era bem grande, cobria um quarteirão inteiro, mas era dividido em três prédios interligados. O infantil, onde ficava as crianças pequenas, que era separada dos alunos do fundamental e médio. Eu já fazia parte do fundamental, o terceiro ano, que seria a 3 série. Desci do carro e fui para a entrada do fundamental, mas no meio do caminho, encontro meus amigos. Eles estavam indo em direção ao infantil, pra deixar a Luna, que era a menor de todos nós, parei pra falar com todos. Larih: Bom dia! Todos responderam ao mesmo tempo, bom dia! Luna ao me ver, sorrir e segura minha mão, me dando um sonolento bom dia, com um sorriso no rosto me chamando para ir com eles. Luna: Bom dia, vem! Hugo, seu irmão mais velho, olha pra mim sorrindo e diz. Hugo: Bom dia, Larih! Você, poderia me ajudar a levar a Luna para a sala dela? Ele me olha e percebo que suas bochechas mudam de cor, ficam mais rosadas. Achei, muito fofo. Olhei pra todos os outros a única que protestava minha presença era a Pathy, os outros não se incomodavam, até que ela gostavam de mim. Daí eu respondi: Larih: Claro, tudo pela Luna! Fomos direto para o portão do infantil, chegando lá só Hugo podia entrar com a Luna, mas com a insistência dela, o porteiro deixou só eu entrar. Deixamos Luna na frente de sua sala, ela, nos abraçou e fez com que saíssemos de mãos dadas, o qual nos fez corar e soltar a mão um do outro, quase que de imediato, antes que os outros vissem e tivéssemos, que nos explicar. Como estávamos vermelhos os outros perceberam e um deles pergunta! Dylan: Porque, vocês dois estão tão vermelhos? Hugo respondeu de imediato. Hugo: Você já esqueceu que nesse horário o pátio do infantil é quente, por conta na movimentação dos pais, professores e os pequenos alunos? Eu de imediato pego minha garrafinha de água e respondo em uma golada, passando a mão na testa tentando limpar algum tipo de suor. Larih: Muito quente, lá dentro! Todos riram ao mesmo tempo, enquanto Pathy me lançava um olhar cheio de raiva, ciúmes e inveja! A noite em meu quarto, passava estudando, com as luzes iluminando a mesinha de estudo o qual sempre usava. Havia, duas luzes, na parte de cima da mesa o qual iluminava a mim e meus cadernos, duas debaixo da mesa, iluminando meus pés e uma luz, virada para minhas costas. Sei que tudo isso parece uma loucura, mas, irei lhe explicar o porquê que faço isso! Assim que completei oito anos, me acordei durante a noite sentindo alguém puxando meu pé, mas como tudo estava escuro não dava para vê quem era, levantei correndo da cama, ainda tropecei, em algo que estava no meio do quarto. Liguei a luz! Não havia, ninguém e nem objetos no chão que me fizesse cair. Então, decidi desligar a lâmpada pra poder voltar a dormir, assim que apertei o interruptor, senti um puxão no meu cabelo que me fez ligar novamente a lâmpada. Voltei pra cama, mesmo com a luz acessa, olhei a hora no despertador, que marcavam nove horas da noite e peguei no sono novamente, mas por pouco tempo. Com um tempo depois, me acordei novamente no escuro total com algo puxando minhas cobertas e meus pés. Olhei o despertador novamente, que marcavam meia noite e meia, essa noite foi a pior de todas, passei encolhida na cama coberta com meu lençol da cabeça aos pés lutando com não sei quem, ou o que, porque não via nada só sentia a presença e o toque. Quando de fato vim conseguir dormir um pouquinho já era quase cinco horas da manhã, às seis, precisava está de pé, tinha que para a escola e assim foi. Assim, que entrei na sala de aula e sentei na minha carteira, a professora de português, ela começou a ler um texto para nós interpretar, conforme ela nos perguntasse, só me lembro do título: A filha da lua e do sol. Daí não sei mais o que houve, pois acabei pegando no sono, não sei como? Nunca tinha dormido, antes, durante uma aula isso foi a primeira vez, que me aconteceu. Acordei com uma voz mim chamando, era a professora me perguntando algo sobre o texto que ela lia, apenas baixei a cabeça e ela me perguntou se eu estava dormindo. Pedi desculpas, ouvindo a classe inteira rindo de mim, inclusive meus "amigos", mais próximos. Alguns dias se passaram e eu continuava a dormir durante as aulas, só que minhas notas eram as mais altas da sala, nunca, permite que elas baixassem, por algo que não conseguia explicar. Eu dormia durante as aulas, mas não era só durante as aulas, dormia, também no intervalo no horário do lanche, isso acontecia porque dormir a noite se tornou impossível e assustador. Já fui inúmeras vezes até a diretora, por haver reclamações, sobre o fato de está dormindo durante as aulas. Mas, como explicar o que nem consigo entender? Se eu disser que passo a noite lutando contra o que não vejo, vão me chamar de doída e logo onde estudo. Medo de ser jogada na fogueira, como fizeram quando houve a caçada às bruxas. Até minha mãe, já conversou comigo pra entender o que se passava comigo, mas tenho certeza, que nem ela irá poder me ajudar. No momento ninguém pode me ajudar, estou sozinha nisso tudo. Meus amigos, aqueles com quem cresci e que sempre, estão em buscas de espíritos, os mesmos que riram de mim, quando pela primeira vez dormi durante uma aula, já me viram quando não dormindo pelos cantos da escola, chorando também. Às vezes, se preocupavam comigo e perguntava o que eu tinha, mas eu não conseguia falar, aí quando eles desistiam de tentar me ouvir apenas diziam que era frescura minha. Quando eu ouvia essa palavra, apenas gritava com eles em tom de interrogação: FRESCURA? Daí eu saía correndo, chorando e ia me esconder em algum lugar! A mais próxima de mim, sempre foi a Luna, quando isso acontecia, ela vinha atrás de mim, para saber como que eu estava e vê se eu conseguia falar algo pra ela. Luna: Larih? Ah, aí está você! O que houve? Já, lhe disse, que quando precisar se abrir estou aqui pra ouvir. Vou correndo em direção a Luna e a abraço. Larih: Luna, obrigada! Vou tentar me abrir aos poucos com você, porque é muito complicado pra mim falar sobre isso, mas, você terá que me prometer não contar a ninguém por enquanto, e isso inclui o seu irmão. Posso confiar, que você não vai falar disso pra ninguém? Luna: Juro, de dedinho! Larih: Você lembra do dia que você veio até nós e Hugo junto com os outros estava rindo de mim, por eu ter dormido durante a aula? Luna: Sim, lembro! Larih: Então, tudo que tenho passado começou por causa da noite anterior a esse fato. Uma das noites, mais longas da minha vida, o qual me fez vê o dia clarear e consequentemente me fez dormir durante a aula. Luna: Mas, o que aconteceu? ( sinal de fim de intervalo toca) Larih: Amanhã, irei te contar tudo! Mas agora devemos voltar para a sala. Luna: Certo, Larih amanhã quero saber de todos os detalhes! Larih: Lembre-se, do que você me prometeu! Não pode contar a ninguém, sobre o que iei te falar, certo? Luna: Promessa é dívida pra mim, então irei cumprir. Retornamos as nossas respectivas salas, doze e quarenta o sinal toca para irmos, embora. Enquanto, me despeço de todos minha mãe vem chegando pra me buscar, Luna me abraça e sussurra no meu ouvido, amanhã viu? Eu sussurro de volta pra ela amanhã:combinado! Mais uma noite sem dormir, me levanto e vou ao banheiro tomar banho frio pra vê se mata o sono, me arrumo, tomo café e vou direto pra escola. Assisto, a primeira aula e a segunda e depois, vem o intervalo. Assim que eu saiu da sala, Luna puxa minha mão direto para o pátio. Larih: Luna espera? Luna: O que houve? Larih: Preciso, de banheiro e água, estou com sede e preciso fazer xixi! Luna, para olha pra mim pensativa e diz. Luna: Eu também! Daí ela me puxa, para o pátio dos banheiros e do bebedouro. Bebo logo água e em seguida entro em um dos banheiros. Luna faz o mesmo que eu! Assim que saiu do banheiro, Luna já está na porta e me diz termina, de falar o que você começou a ontem! Olho ao redor e vejo o tronco, de árvore sem ninguém, sentando lá ainda! Puxo Luna, pra lá e nós nos sentamos em umas das raízes grande expostas da árvore, se não me engano era um p*u Brasil, bem antigo que tinha ali. Daí comecei a falar pra ela. Contei a ela sobre aquela a noite, de sentir alguém puxando meu pé a noite enquanto tentava dormir, da queda no meio do escuro sem ter nada no chão e de ter passado o resto daquela noite debaixo do lençol lutando sem saber com quem ou o que? Enquanto eu relatava tudo a ela, ela me ouvia em silêncio e disse vamos fazer o seguinte. Vou falar ao Hugo, que irei dormir na sua casa hoje, pra ele avisar aos nossos pais, claro se tiver tudo bem pra você? - Ela me pergunta. Eu disse que ela poderia, sim, dormir lá em casa hoje e assim foi. Na hora da saída, por incrível que pareça os pais da Luna e minha mãe chegaram ao mesmo tempo, aí nós duas nos juntamos e fomos falar com eles pra Luna dormir lá em casa. Nossos pais, concordaram e Luna foi pra minha casa. Assim quando chegamos em casa, minha mãe deu boas vindas a Luna, que agradeceu em seguida. Mãe: Larih, leve Luna para o seu quarto para que ela se acomode, troquem de roupa, Luna sei que você não trouxe roupas, Larih irá emprestar as dela pra você e em seguida desçam pra almoçar. Luna: Certo, obrigada! Larih: Certo mãe, já estamos subindo e já voltamos. Puxo Luna pela mão, para os pés dos degrais, nós subimos e fomos direto para meu quarto. Entramos, fui direto para meu guarda roupa, pra encontrar alguma peça que dê em Luna, daí encontrei um short jeans que já não usava e uma camiseta, enteguei eles a Luna e também fui me vestir. Vesti uma saia e blusas floridas, enquanto me vestia, Luna me pergunta! Luna: É aqui, que acontece o que você me falou? Larih: Sim, mas só a noite quando está tudo apagado. Luna, pra você não acabar se machucando, você dormira na cama gaveta completamente afastada da minha, com dois abajus perto de você e caso não queira ligar os abajus pra poder vê o que acontece, vou lhe entregar uma lanterna. Assim que nos vestimos, descemos as escadas e fomos almoçar com minha mãe, ao terminarmos ela falou. Mãe: Larih a louça é sua! Larih: Tudo bem. Luna e eu terminamos de almoçar, lavei os pratos, decidimos então preparar um bacia de pipocas pra nós, assim que terminamos voltamos para o quarto. Passamos a tarde fazendo o dever, depois resolvemos assistir a uma série chamada Ghost Wars, fiquei meio relutante quanto à escolha, mas acabei assistindo também. Às cinco da tarde, tomei banho e ela foi depois de mim, assim que me vesti, comecei a arrumar a nossa cama. Minha cama vem com uma gaveta bem grande e que se transformava em outra cama, então puxei a de baixo pus próximo a parede onde fica o interruptor da lâmpada, troquei os lençóis de cama, pus travesseiro e uma coberta. Minha mãe nos chamou pra tomar jantar, descemos de pijama até a cozinha. Luna me pediu o meu pijama de unicórnio eu dei a ela e o meu foi um baby doll fino, de cor creme. Descemos pra jantar e ajudamos minha mãe na arrumação da cozinha, quando terminamos nos despedimos dela e fomos escovar os dentes pra poder dormir. Dei a Luna uma escova nova pra ela, daí escovamos nossos dentes e fomos dormir. Quando chegamos no quarto escuro, comecei logo a me arrepiar, daí ligamos a luz e entramos, olhamos uma pra outra. Luna se deitou na cama e perguntou! Luna: Pronta? Larih: Mais ou menos, porque não sei o que irá acontecer. Me deitando também só que na minha cama, reajustei o despertador para as seis da manhã. Luna agora você pode desligar a lâmpada. Daí fomos dormir! 2:00 am- acordei com alguma coisa puxando minha coberta, olhei ao redor pra vê se via algo não tinha nada, olhei pra Luna ela continuava a dormir mas com a lâmpada dos abajus apagadas e nada acontecia com ela. Depois de trinta minutos no máximo, Luna se levanta para ir ao banheiro e não acende as luzes, fiquei, imóvel na cama porque a coisa tinha parado de mexer comigo, assim que ela sai do quarto e me deixa só. Do nada a coisa, volta com tudo me puxando pelas pernas e eu me segurando, com todas as minhas forças e querendo gritar, mas eu só conseguia gemer de dor. Luna ao voltar para o quarto ouviu meus gemidos e olhou pra mim, ela quase não viu o que acontecia e de imediato ligou a lâmpada do quarto. Assim que ela liga as minhas pernas que estavam suspensas caem eu já estava na metade cama, então da cintura pra baixo estava no chão do quarto e meu m****o superior afundado na cama com as mãos segurando as bodas de ambos os lados da cama. Luna ficou sem acreditar no que via e veio correndo pra vê se estava bem, levantei a cabeça com os olhos cheios de lágrimas e disse. Larih: Luna, agora você acredita no que te disse? Estou passando por isso todos os dias. Luna: Larih, compreendo tudo agora, que coisa sinistra foi essa? Larih: Se você souber a resposta, compartilha comigo tá? Luna: Nem sei o que lhe dizer, acho que devemos só voltar a dormir. Larih: Com a lâmpada acessa, por favor! Luna: Claro, depois do que eu vi, jamais deixaria você passar por isso duas vezes em uma mesma noite. Larih: Obrigada! Daí voltamos a dormir. Acordamos as seis da manhã, tomamos banho escovamos os dentes, minha mãe fez o café da manhã comemos e fomos para a escola. No meio do caminho não, trocamos uma única palavra. Quando chegamos na porta da escola, eu disse a ela. Larih: Luna, lembre-se do que você me prometeu. o que você viu, não deve ser dito a ninguém, "A ninguém", entendeu? Luna: Sim claro! E mesmo, que eu fala-se algo quem acreditaria? Larih: Por isso, que nunca falei disso a ninguém. Luna: Não se preocupe, encontrarmos a resposta. Fomos, cada uma para nossas respectivas salas. Mas antes de entrar, gritei rindo mas preocupada. Larih: Ao menos hoje poderei assistir as aulas sem dormir! Ela me respondeu rindo também. Luna: Verdade! Ao fim de mais uma aula, em plena quinta feira! Fomos todos pra casa. No dia seguinte me levantei com a mesma rotina de todos os dias, com uma única diferença que hoje era sexta feira, treze de maio, seria meu aniversário e passei mais uma noite sem dormir e na escola, ainda ganhei um presente indesejável. Ao chegar na escola nossa primeira aula hoje, como em todas as sextas eram realizadas na capela da escola, visto que a matéria é a de religião. Entrei na capela sentindo um frio na nuca e me arrepiando dos pés a cabeça. Sentei em um dos bancos me sentindo um pouco estranha e a professora começou sua aula. A nossa segunda e terceira aula antes do intervalo é a de história, tentei assistir a aula mais cai no sono, acordei com a professora me mandando ir para a diretoria. Professora de História: Larih, acorda vá agora mesmo conversar com a diretora, estou farta de te vê dormindo nas minhas aulas. Me levantei, ouvindo as risadas dos alunos e fui pra diretoria. Diretora: Você de novo por aqui, o que houve dessa vez? Larih: Me desculpa, acabei dormindo novamente! Diretora: Terei que chamar sua mãe aqui, porque já não sei o que fazer, toda vez tu dormi durante as aulas. Você não está dormindo o suficiente? Larih: Senhora, mesmo que eu esteja dormindo durante as aulas, minhas notas nunca baixaram não é verdade? Diretora: Sim, verdade? Larih: Só dormi e não atrapalhei as aulas e nem estou sendo prejudicada por isso. Por favor não chame a minha mãe, prometo que essa será a última vez que dormirei durante as aulas. Diretora: Vou confiar em você dessa vez, mas será a última se repetir, sua mãe terá que vir aqui, volte pra sala e tente assisti o que falta da aula. Larih: Certo! Me levantei e fui em direção a sala no meio do caminho esbarrei com a Luna, ela me parou e disse. Luna: Larih, no intervalo nós iremos nos reunir com nossa turma no mesmo lugar de sempre, você vem né? Larih: Sim, até o intervalo Luna! Terminei de assistir a terceira aula, o sinal toca para o intervalo. Abro minha mochila e tiro de dentro um Pikachu achatado pra servi de travesseiro, m*l sabia eu o que me aguardava ao encontrar com a Luna e os outros. O pessoal estava sentado, em dos grandes degraus da quadra de esportes, cheguei perto e falei com todos. Larih: Olá Luna, Hugo, Pathy, Ryan é Dylan? Hugo: Chegou quem faltava, agora vamos começar, Larih escolha um lugar e se senti. Larih: Mas o que vocês estão fazendo? Olhei pra dentro do círculo, vi um tabuleiro de de madeira, com letras e números e um compasso no meio. Larih: O que é isso? Hugo: Esse é o tabuleiro Ouija, aquele que sempre a chamamos e você rejeita em participar. Ele é um indicador de espíritos! Na hora que ele falou espírito dei um pulo e caí fora. Larih: Diferente de vocês não sou tão corasoja para isso, então estou fora. Todos rindo de mim disseram:medrosa! Me afastei deles e me deitei em um degrau acima, do qual eles estavam, pus o Pikachu debaixo da minha cabeça e fui dormir o resto do intervalo. A partir daí não me lembro de mais nada, acordei três dias depois em um hospital, com dois homens de branco perto de mim, um deles falava comigo esse tinha um estetoscópio, enquanto o outro só me observava calado. O homem do estetoscópio: Olá, senhorita como você se sente? Larih: Quem são vocês e onde estou? O homem do estetoscópio: Sou o médico que está te acompanhando e você está em um hospital. Larih: E como eu vim parar aqui? Aí minha cabeça dói! Médico: Doi porque você caiu daquela altura e ainda bateu com a cabeça. Você não se lembra de nada? Olho diretamente para o médico e vejo uma jovem senhora ao seu lado, apenas o observando. Larih: Doutor e essa senhora perto do senhor quem é? O médico olha ao redor e olha pra mim dizendo. Enquanto entra uma enfermeira! Médico: Fora a enfermeira que acabou de entrar não há mais ninguém aqui fora você e eu. Eu olhei para o outro homem de branco que me encarava, olhei para a mulher que estava perto do médico a qual se aproximou de mim e começou a me olhar nos olhos eu apenas lhe disse. Larih: Doutor, poderia passar outra ressonância da minha cabeça, acho que devo ter batido com muita força está doendo muito e estou me sentindo tonta. Me deitei novamente na cama do hospital e fechei os olhos. Médico: Certo, vou pedir as enfermeiras para lhe acompanhar daqui a pouco eu volto. Abro meus olhos e vejo o médico e a mulher que estava com ele saírem juntos do quarto, enquanto o outro homem de branco ficava me observando. Ele se aproximou de mim e disse. Homem de Branco: Me chamo Nalian, você está bem? Larih: Devo está sonhando só pode! E o ignoro completamente. Nalian: Sei que está se recuperando no momento, mas assim que tiver boa precisamos conversar, porque a partir desse momento você não viverá mais para si mesma. Fechei meus olhos ao som de suas palavras e dormi! Daí comecei a sentir um vento fresco sobre meus cabelos, o ar tinha cheiro de relva e as minhas pernas e braços algo os tocava fazendo uma leve cosquinha. E ouvi um leve sussurro que dizia o seguinte. Sussurro: Minha doce Larih, precisamos conversar abra seus olhos e venha até mim, que tudo lhe será revelado. Nunca te deixei só, sempre estive ao seu lado, me desculpa por não ter te protegido da maneira certa. Mas tudo o que lhe aconteceu e virá ainda, muitas coisas terá um propósito para o bem maior. Mal sabia eu que aos quinze anos de idade eu passaria a viver em dois mundos. O mundo das pessoas que ainda estão vivas e os que estão a caminho de um lugar melhor depois que morrem.

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