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Grávida do Melhor Amigo

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Sinopse

Se apaixonar pelo seu melhor amigo não estava nos planos de Ally, ter filhos dele era uma coisa que nunca havia passado por sua cabeça.

Uma única noite juntos foi capaz de destruir uma amizade de anos, mas ela não esperava que fosse ficar com um presente de seu melhor amigo.

Ele, voltou depois de dois anos morando nos EUA e descobriu a existência de seus filhos, mas Ally já havia seguido sua vida, um grande acontecimento muda a vida desses dois.

Será que agora eles terão uma segunda chance?

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Capítulo 1
Dois anos antes Ally Vithor e eu éramos melhores amigos a uns 9 anos ou mais, nunca havia rolado nada que ultrapassasse os limites da amizade (a não ser o fato de eu ser apaixonada por ele), ele nunca saberia, o amor podia ser grande, mas a amizade que tínhamos era mais importante do que toda aquela paixão. Sempre que precisava sua casa era minha. E naquele fim de semana não seria diferente. Dona Liz, a mãe de Vithor, vivia dizendo que nós dois formamos o casal perfeito, Bryan o irmão do meio também, o único que não concordava muito com a ideia era Gus, o mais velho dos três. Me sentia parte da família e isso era muito bom. Mensagem on... -Vithor é sério que posso passar o fim de semana aí? - Sim Ally, sem problema nenhum. - Muito obrigado, estou precisando fugir um pouco do caos de tudo isso. - Eu sei minha linda, por isso te chamei para vir para Porto Alegre e porque preciso urgentemente comer aquela sua lasanha haha. - b****a, chego às quatro horas da tarde, ok? - Ok, até mais, te amo. - Também te amo. Mensagem off Ir para casa de Vithor em Porto Alegre era minha válvula de escape, para o caos que era minha vida, ele era tudo pra mim, a amizade era longa e ele me conhecia muito bem. Fui para a rodoviária com apenas a minha mochila e embarquei no ônibus, rumo a um fim de semana de muitas risadas. Chegamos em Porto Alegre faltava uns minutos para as quatro horas, mas Vithor já estava lá me esperando, coloquei o pé no último degrau do ônibus e avistei meu amigo, sempre do mesmo jeito, cabelo comprido, camiseta preta e um jeans surrado, quando me viu veio na minha direção e eu fui correndo na sua. Quando chegamos perto pulei em seus braços e recebi o melhor abraço do mundo, quem nos olhava e não nos conhecia dizia que éramos namorados, e recebíamos muitos olhares assim. - Ally, você chegou. Disse ele quando desci dos seus braços. - Eu estava morrendo de saudade. Disse abraçando ele de novo. - Eu também. Disse ele pegando minha mochila. - Temos algo para fazer agora? Perguntei para ele. - Sim, passar no mercado, depois quero te levar em uma rua que você vai amar, só tem livrarias, ah e temos uma festa de um amigo da faculdade para ir. Disse ele caminhando ao meu lado, Vithor fazia medicina era um milagre quando tinha tempo para curtir. - Podíamos passar nessa rua primeiro e depois no mercado. Disse olhando para ele. - Pode ser, vamos de táxi, essa rua é meio longe. Disse ele acenando para que um carro parasse para nós. Ficamos uma hora passeando pelas livrarias, comprei alguns livros e uma sgunda mochila, depois passamos no mercado e fomos para a sua casa, Vithor queria que eu fizesse minha lasanha, eu havia concluído minha faculdade de gastronomia a pouco tempo, tanto que minha vontade era vir morar em definitivo aqui e abrir meu negócio próprio. Chegamos na casa de Vithor eram umas sete horas, eu estava cansada, mas ele ainda queria ir nessa festa, então nada de descanso por enquanto, daria o meu máximo para aproveitar o fim de semana. - Ally, quanto tempo. Disse Dona Liz quando entramos na casa. - Ah, eu ainda venho morar perto de vocês. Disse para ela. - Seria ótimo. Disse Gus sentado no sofá. - Oi Gus. Disse cumprimentando ele de longe. - Sim, meu amor, seria ótimo. Disse Vithor subindo as escadas. - Vocês ainda vão namorar. Disse Liz me puxando para a cozinha, geralmente Vithor me chamava de amor somente quando Gus estava perto, o que me intrigava. - Ah Dona Liz. Disse colocando as sacolas em cima da bancada. - Nem venha com isso Ally, sei que gosta dele, vejo no seu rosto quando ele lhe chama de amor. Disse ela me ajudando a tirar as compras. - Ele tem me chamado muito assim quando Gus está por perto. Disse para ela, começando a pegar as panelas, eu já era de casa então sabia onde tudo era guardado. - Oba, vai ter lasanha. Disse Gus da porta da cozinha, o que me fez levar um susto. - Ela vai cozinhar para mim. Disse Vithor passando por ele. - Vou fazer para todos Vithor. Disse arrumando as coisas. - Gus esta fazendo gastronomia. Disse Dona Liz picando as cebolas. - Que legal Gus, se quiser te dou algumas dicas. Disse para ele. - Mas amanhã ou outro dia, hoje temos uma festa para ir. Disse Vithor, o fim de semana seria assim, eles trocando farpas o tempo todo. - E Bryan? Perguntei mudando o foco do assunto. - Na casa da namorada. Disse Vithor me ajudando com a lasanha. - Eles vão vir para o jantar? Perguntei para Vithor. - Vão sim, Bryan me mandou mensagem a pouco, ele quer te apresentar Bia. Disse Vithor picando os tomates. - Você está fazendo errado, Vithor. Disse e comecei a rir. - Achei que não tinha jeito errado. Disse ele me passando o tomate e faca. - Tem sim, eu termino. Disse sorrindo. - Olá família. Disse Bryan entrando na cozinha. - Oi Bryan, quanto tempo. Disse cumprimetando ele. - Bia essa é a Ally, melhor amiga/namorada do meu irmão. Disse ele. - Uau, Vithor fala muito de você, ele disse que você ama ler. Disse Bia dando uma abraço em mim. - Sim, comprei mais alguns livros hoje. Disse para ela. - Eu adoro ler também, então quero algumas dicas. Disse ela sentando à mesa. - Amanhã, hoje ela é só minha, temos uma festa para ir. Disse Vithor, me cutucando. - Sim, você podia ter me avisado antes, trouxe pouca roupa. Disse começando a montar a lasanha. - Você fica bonita de qualquer jeito. Disse Gus, ele estava provocando Vithor. - Ah, obrigada. Disse meio sem jeito. O resto do jantar foi assim Vithor e Gus trocando farpas sempre que podiam e eu e Dona Liz tentando amenizar, comemos a lasanha, depois Vithor e eu subimos para nos arrumarmos para a festa do amigo dele, coloquei a única roupa mais ajeitada que havia trazido. Vithor não tinha me avisado sobre a tal festa, então coloquei um jeans e uma camiseta preta da mulher maravilha, já ele colocou um jeans e a mesma camiseta preta de sempre. - Como eu tô? Perguntei mostrando a roupa. - Tá linda assim. Disse ele terminando de colocar o tênis. - Você podia ter me avisado. Seus amigos de medicina vão estar bem arrumados, tem certeza que não quer ficar vendo - - Netflix? Perguntei na esperança dele mudar de ideia. - Não, vamos logo. Disse ele sorrindo. Saímos por volta das dez e fomos para a casa do amigo dele, eu o fiz prometer que ficaria por perto, pois não conhecia ninguém além dele. Chegamos na festa eram umas onze horas, Vithor entrou e cumprimentou a todos e me apresentou como sua melhor amiga, um dos meninos perguntou se eu era a famosa Ally que ele tanto falava. - Ally, fique aqui, vou buscar uma cerveja para nós. Disse Vithor entrando no meio das pessoas, e me escorei na parede para esperar por ele. - Oi moça que eu não conheço. Disse um moço moreno e alto. - Ah eu estou com o Vithor, ele faz medicina. Disse ficando sem jeito pela proximidade que ele estava. - Me chamo Daniel, e você qual o seu nome? Perguntou ele, ficando ao meu lado. - Ally. Disse Vithor aparecendo ao meu lado com duas garrafas de cerveja e me alcançando uma. - Que nome lindo. Disse Daniel. - Ela está comigo, então com licença, mas temos uma festa para curtir. Disse ele me puxando pela sala. - O que te mordeu criatura? Perguntei quando chegamos na cozinha. - Nada Ally, só não curti Daniel dando em cima de você, ele é um galinha. Disse ele soltando minha mão. - Vithor, tu veio cara. Disse um moço loiro. - Gui essa é a Ally. Disse Vithor. - Prazer Guilherme ou Gui, tanto faz, você é mais bonita do que na foto. Disse ele apertando minha mão. - Ah, obrigada? Eu acho. Disse para ele, tomando um pouco da minha cerveja. Depois disso sentamos em um dos sofás e ficamos conversando, dançamos algumas vezes, muitas meninas olhavam para nós, como se desejassem estar no meu lugar, bebemos mais algumas cervejas e eu sabia que iria me arrepender daquilo. Já estava um pouco bêbada quando uma menina puxou Vithor para dançar, o ciúme queimava em minhas veias, mas não deixei transparecer isso. Só Vithor saiu e Daniel apareceu e me tirou para dançar, Vithor estava no meio da multidão e eu já estava me sentindo solta pelas cervejas que eu havia tomado, então apenas me levantei e fui, sem nem pensar nas consequências. Dançamos uma música quando Daniel me beijou, mas como não estava muito afim de beijar ele o empurrei e ele voltou, depois tentou com todas as forças me levar para os quartos, eu não era mais virgem, mas eu não queria t*****r com ele. Lembro de Vithor chegando rapidamente, me puxando de Daniel e me dando um beijo, d***a e que beijo gostoso, nos beijamos por um bom tempo, suas maos percorriam meu corpo, quando ele parou me perguntei o porque ele havia me beijado. Ele me salvou de um i****a, eu estava tonta, mas não o suficiente para fazer besteira, fomos para casa e Vithor me agarrou assim que chegamos em seu quarto. - Vithor estamos bêbados, não podemos. Disse parando de beijar ele. - Eu sei, mas eu gosto de você, fiquei possesso quando vi Daniel com as mãos em você. Disse ele, sentando na cama e me sentando em cima dele, eu sentia sua ereção embaixo de mim. - Você tem certeza do que quer ou é a cerveja falando por você? Perguntei acariciando seu cabelo. - Sim, tenho certeza. Disse ele me beijando novamente. Vithor tirou toda a minha roupa e acariciava cada pedaço de pele depois, o t***o já corria em nossas veias, tudo o que eu queria era t*****r logo, mas ele fazia questão de me torturar lambendo meus s***s, minha barriga, me dando beijos extremamente sensuais, quando ele entrou em mim, vi estrelas, não sabia se eram por estar bêbada ou se eram por eu desejar aquilo a tanto tempo, ele se mexia devagar e isso já estava me levando a loucura, ele sabia o que fazia, e logo chegamos ao clímax juntos. Transamos mais uma vez e dormimos juntos, quando acordei pela manhã Vithor ainda dormia nu ao meu lado, peguei meu celular e fiquei um tempo mexendo nele, Vithor acordou por volta das dez, quando me viu nua ao seu lado, sorriu e me puxou para um beijo longo e demorado, mas quando descemos para o almoço decidimos que por enquanto tudo ficaria em segredo. - A festa foi boa? Perguntou Dona Liz. - Até que foi. Disse Vithor sentando à mesa. - Mas acordar com esse clima. Disse e me sentei ao lado de Vithor. A cidade amanheceu chuvosa, e ficaríamos em casa o dia todo. - Ah vai ser bom, podemos ver um filme. Disse Gus. - Verdade. Disse Bia, Dona Liz amava a casa cheia assim. - Tem pipoca? Pergunto empolgada. - Tem sim, comprei ontem. Disse Bryan. - Ótimo. Disse e comecei a almoçar, tinha tudo o que eu gostava, arroz, feijão, batata frita, bife e salada. - Dá pra fazer brigadeiro. Disse Vithor, sabendo que eu amava brigadeiro de colher. - Mas, que filme? Perguntou Bryan. - Eu tenho compromisso hoje de tarde. Disse Dona Liz. - Depois escolhemos. Disse Gus. Terminamos o almoço e subimos para descansarmos um pouco, depois que Vithor fechou a porta do quarto me agarrou e me beijou. Mas dessa vez não transamos, apenas deitamos juntos na cama e conversamos um pouco, acabamos dormindo por um tempo agarrados em sua cama. Bia foi quem nos acordou, dizendo que havia escolhido o filme, o que preocupou Vithor, ele detestava qualquer comédia romântica. Gus havia trazido uma amiga, o que me deixou mais tranquila, pois sabia que assim ele e Vithor não discutiriam. Vithor levou um de seus cobertores para a sala, Bryan e Bia já haviam arrumado três colchões de casal e alguns travesseiros. Fizemos nossos comes e bebes antes do filme começar, procurei colocar roupas largas, como uma calça de malha preta e um moletom rosa. O filme começou e Bia havia escolhido 50 tons de cinza para assistirmos, eu já havia lido o livro e sabia como seria o filme, meu parceiro ao lado não curtiu muito a ideia do filme, mas quis assistir porque fazia um mês que eu queria que ele o assistisse comigo. Nossa tarde e noite foram assim, vendo filme, comendo e rindo, Vithor e eu não deixamos transparecer que havíamos transado. Quando chegou a hora, foi muito doloroso voltar para casa, mas seria por pouco tempo, decidimos naquela manhã que eu voltaria em algumas semanas e iríamos contar para todos sobre nós. Porém as semanas passaram e Vithor parecia mudado comigo. Um dia antes de ir em definitivo para Porto Alegre me senti muito m*l e deitada em minha cama com minhas malas em volta, me lembrei que minha menstruação estava atrasada. Sai o mais rápido que pude e fui em uma farmácia, depois que cheguei em casa e fiz o teste de gravidez meu mundo se transformou em algo que eu não havia visto ainda, principalmente quando olhei os dois tracinhos no teste. Positivo, era tudo o que eu conseguia pensar, na hora fiquei apavorada, não lembrava de termos usado c*******a e eu não tomava nenhum remédio para não engravidar, e o pior ainda não sabia como contar para Vithor, o bebê mudaria nossa vida. Decidi que iria hoje mesmo e faria uma surpresa para ele, peguei um carro alugado e fui para Porto Alegre, depois que cheguei na cidade fui direto para a casa de Vithor, precisava urgentemente dele. - Ally você aqui, você não vinha amanhã? Perguntou Dona Liz quando entrei. - Sim, mas preciso falar com Vithor é urgente. Disse para ela. - Ahn, Vithor não está. Disse ela nervosa. - Meu irmão foi fazer a residência nos EUA. Disse Gus descendo as escadas. - Como assim ele foi embora? Ele não me contou nada. Disse sentando no sofá a beira das lágrimas. - Ele não te contou? Perguntou Dona Liz. - Não. Disse chorando. - O que você tinha para contar para ele? Perguntou Gus, curioso. - Estou grávida e o filho é dele. Disse olhando para os dois.

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