Próximo dele

2210 Palavras
Até o momento, eu pensava que o meu desejo por homens era voltado somente para o Luiz, era uma forma infantil de se pensar, mas para mim o Luiz era o único que conseguiria sentir atração, bem era ao menos o que eu pensava... Estava indo para escola como sempre, com o meu irmão e o Rafael. Um garoto de cabelos castanhos, olhos azuis, e uma pele parda, passou por nós, ele estava sem camisa mostrando o seu corpo atlético e definido, não aparentava ter menos do que 18 anos. Algo mudou naquele instante, eu senti uma sensação estranha, um desejo que não conseguia explicar exatamente, quando reparo, algo em mim estava começando a ficar ereto, e essa praticamente foi a primeira vez que isso acontecera com outra pessoa, pois já tive sonhos com o Luiz que quando acordava, a minha parte de baixo estava dura e molhada, estranho e constrangedor... bom, fiquei acuado, disfarçando para o meu irmão e o Rafael não notarem. Me encontrava na quarta aula e a professora de português não havia chegado ainda, então à moça da secretaria entrou na sala dizendo que estávamos dispensados, pois os outros professores restantes haviam faltado. Despedi dos outros da turma do barulho e fui embora com o Luiz, enquanto conversávamos, ele de repente olhou firmemente para mim e diz: - Tive uma ideia - arqueio uma de minhas sobrancelhas, confuso e ele continua - que tal você ir para a minha casa jogar vídeo game? - Não sei Luiz - digo receoso. - Vamos lá Wally, vai ser legal e aposto que você não vai ter nada para fazer nesse fim de tarde. Com muita insistência dele, aceito e vamos em direção a sua casa. Chegando lá, ele abriu o portão, entramos e fiz carinho nos seus dois cachorros que embora dê um pouco de medo, pois eles são grandes, são fofinhos também. Quando entramos na sala, observei ao meu redor detalhadamente, os móveis, quadros, os porta retratos de quando o Luiz era criança, sua casa é bem bonita, organizada e limpa, percebi o silêncio, perguntei curioso: - Cadê sua família? - Eles estão trabalhando - ele diz indiferente. Veio a minha cabeça, "estamos sozinhos, literalmente sozinhos!", eu começo a corar, pois nunca havia ficado sozinho com ele em um local sem ninguém a nossa volta, ele percebendo minha timidez e meu ar de desconforto, arqueia uma das sobrancelhas e diz: - Se sinta a vontade - ele gesticula com a mão - senta ai no sofá, enquanto eu me troco lá em cima, ao menos que você queira me ver pelado? - ele diz brincando e solta um sorriso de s****o, eu me estremeço de timidez e respondo mentalmente "sim". - Nã-não seu i****a, pode ir lá - digo inquieto e tentando desviar dos seus olhos castanhos penetrantes. Ele sobe e fico esperando, batendo meus dedos no sofá e balançando as minhas pernas impaciente. Meus pensamentos se poluem de desejos pervertidos, queria subir e olha-lo se trocar, mas sei que não sou assim, não sou esse tipo de pessoa. Porém, ele estava demorando um pouco, respiro fundo, fico preocupado e subo lentamente sem fazer barulho, vai que eu o assusto, queria ver o motivo dá demora. Me embrenho no corredor de cima que me leva a apenas uma porta que estava semiaberta, Espio pela fresta, aparentemente é seu quarto com uma cor genérica azul, olhando de lateral consigo ver seus diversos posters referentes a futebol, mais especificamente sobre um jogador de futebol, o Cristiano Ronaldo, ele é realmente muito fã dele, está explicado de onde vem seu penteado moicano.  Engulo em seco e entre a brecha da porta continuava espiando sorrateiramente, me sentia h******l, mas não conseguia parar, até que no meio do quarto avisto o Luiz mexendo no celular, apenas de cueca box preta, nunca notara como seu corpo era atlético, não era exatamente sarado, mas estava no caminho, deve ser fruto de inúmeras partidas de futebol, pois o Luiz adorava praticar esse esporte, principalmente na aula de educação física, reparei em sua perna grossa e definida, seu peitoral liso, um caminho de pelos se formava do umbigo até ser ocultado por sua cueca, me deixo levar para onde minha visão descia e reparo melhor no volume de sua cueca, a está altura desejos carnais me consumia. O Luiz se vira aparentemente para pegar algo em sua gaveta, e sua b***a dessa vez era o centro de minha visão, arredondada e instigante. Todavia, me esvaio de meus pensamentos pelo grito repentino que ele dá. A está altura já estava ereto de excitação. - Wally, já estou descendo, desculpa a demora! Com medo de ele me notar na porta, desço para a sala, rapidamente e sorrateiramente, sem fazer barulho. Depois de algum tempo ele desce com um short e uma regata, seus braços musculoso ficavam amostras e suas coxas definidas também, fico sedento, ele estava descalço e encaminha até a estante, ligando o videogame e ficamos a tarde inteira jogando diversos jogos. Enquanto jogávamos, sua mão involuntariamente posou em minha perna, novamente retorna os pensamentos maliciosos, fazendo o meu órgão se esticar mais uma vez e começo a ficar constrangido com a situação que se presidia, entro em pânico - e se ele perceber?... Como será que reagiria, meu deus! Preciso fazer algo - penso aflito. Minha sorte que o seu olhar estava voltado, concentradamente, para o jogo, ele parecia nem piscar, depois de um tempo ele tira a mão e começa a coçar o rosto, e sua mão volta novamente para minha perna, porém dessa fez estava um pouco mais próxima de meu órgão, eu não conseguia controlar o meu instrumento e estava instigado de mais, tão ereto que apenas poucos centímetros o separava de sua mão. Deixo minha visão me levar para suas pernas abertas, o short dele mostrava um grande volume solto, aquilo era mesmo normal? ou ele também estava e******o? Sua mão saíra de minha perna, mas dessa vez começará a alisar o volume em sua calça, encarava o Luiz, para ele parecia algo normal, ele realmente não se importava em fazer aquilo na minha frente. Ele tira a camisa. - Nossa está muito calor! - diz alisando seu próprio peitoral - não está Wally? Estou até soando, quer ver? - ele satiriza brincando. Apenas arregalo a sobrancelha, mas ele insiste, até o momento achava que era uma brincadeira, coloco minha mão em seu peito como ele pedira, sinto o calor de seu corpo, estremeço de desejo, queria descer mais, porém mantive o respeito. - Não estou soado mesmo? - indaga indiferente. - Sim - digo assentindo, nervoso. - E você? - diz levando sua mão a minha barriga, levantando minha camisa - não vai tirar também? imagino que esteja sentindo calor também. Aquilo foi o estopim, o meu instrumento já latejando, ejaculara, formando uma poça molhada em minha calça, sobre o desespero do momento, levanto rapidamente e digo impaciente: - Estou indo ao banheiro - ele dá de ombros e continua jogando. Depois volto e pergunto - onde ele fica mesmo? - coçando minha cabeça, sem graça, com um sorriso envergonhado e escondendo a mancha. - No corredor de cima, primeira porta a direita, quer que eu te mostre? - Não precisa! - Digo girando as mãos no ar, apreensivo, não queria que ele percebesse nada e então vou em direção ao banheiro velozmente. Entro nele, passo água na mancha, uma burrice, piorando e a aumentando, como eu iria explicar esta situação agora? Começo enxaguar o meu rosto e me olho no espelho, vejo uma pessoa fraca, insegura e que não consegue segurar os seus desejos, tenho medo de ele me reprovar ou o que eu sinto por ele, não seja recíproco. Novamente me remete a palavra "inferno", abaixo o olhar com receio, e se eu acabar nele, sofrendo eternamente... eu não posso ser assim, por que isso aconteceu justamente comigo? Tantas pessoas no mundo, por que logo eu? Coloco as duas mãos sobre a pia com a cabeça baixa, lagrimas veio ao meu rosto, balanço a cabeça com o intuito de afastar tais pensamentos, a porta bate duas vezes, tomo um susto e logo ouso sua voz. - Tá tudo bem ai? - interroga o Luiz. - Sim - digo seco, disfarçando e enxugando as lagrimas. Demoro no banheiro por um tempo e sou surpreendido pela a porta que se abre, agora estava frente a frente com ele, e não dava mais para disfarçar... d***a! Deveria ter trancado a porta. - Desculpa Wally, mas você estava demorando e eu fiquei preocupado - diz franzido, seus olhos desce até a mancha e ele franze mais as sobrancelha, surpreso - e-e isso é? Estava eufórico de nervoso, sentia que ia ter um infarto, mas era apenas drama, sobre o desespero deixo escapulir a primeira desculpa que veio a minha mente. - Bem, d-desculpa, meio que eu d-demorei pra encontrar o banheiro e aconteceu um acidente. Sua feição é substituída por uma pose serena, e de repente ele começa a rir, uma risada até contagiante, porem saio do banheiro o evitando, fico vermelho, envergonhado, ele segura o meu braço de forma que novamente paro próximo ao seu rosto e sinto o doce cheiro do seu perfume de baunilha, mas dessa vez fico cara a cara com ele, nunca tinha visto os seus olhos tão de perto... me afasto apreensivo, de forma que caio no chão tropeçando nos meus próprios sapatos, ele segura minha mão e me ajuda a levantar. - Desculpa Wally ter rido, é que foi muito engraçado como você me contou - diz e passa a costa da mão no olho para tirar a lagrima da risada - Relaxa, não foi nada - digo repousando o olhar no chão - Eu posso ajudar, vem, eu entendo que acidentes acontecem, já fiz xixi na calça no primário várias vezes - ele olha entre os ombros para mim e pisca com um dos olhos - relaxa não vou contar para ninguém. Ele me guia até o seu quarto e vai em direção a sua gaveta onde ele retira uma calça de moletom cinza e me entrega. - Pronto, pode vestir, vou pedir desculpas de novo, é que foi muito do nada - diz deixando escapar algumas gargalhas. Apenas o ignoro com um sorriso por conta de suas feições serem tão contagiantes. Com a calça na mão eu o encaro esperando ele sair, já estava muito tímido, imagina se aquilo acontece enquanto ele me olha. Ele retribui o olhar e fica esperando alguma atitude. - Luiz, sabe? você pode se retirar? - digo apreensivo. - Qual é Wally, somos homens, não temos problemas em nos vestir na frente do outro, ou você quer ajuda para colocar a calça? - Satiriza com o sorriso no rosto, apenas balanço a cabeça em negação. Me viro de costa, e como não resisto a suas insistências, eu tiro a calça molhada e coloco a calça que ele me deu, com a visão periférica vejo que ele mexia no celular, mas, às vezes o via me espiar. Deixo soltar um sorriso s****o. Chegara a hora de ir embora, me despeço dele e vou para casa, como sempre sou o único lá, com a imagem ainda do Luiz na cabeça, me encaminho ao banheiro, tiro a calça que ele me emprestou, começo a cheirar e por incrível que pareça, ela também cheira a baunilha, que perfume doce e tão bom, isso me faz pensar, será que seu m****o também tem o mesmo cheiro ou o mesmo sabor? Aquilo me fez lembrar de seu corpo forte e rígido, seu peitoral quente e macio, o volume em sua calça que escondia um dos meus maiores desejos. Minha mão quase que involuntária desce até a minha cueca, com os dedos eu adentro até me encontrar, nunca fizera algo do tipo, mas hoje não dava, estava sedento. Meus dedos envolvem e o retiro para fora da cueca, com o movimento quase que instintivo, eu articulava-o, batendo cada vez mais rápido e cada vez que minha mão subia e descia eu lembrava do Luiz, do desejo de estar em seus braços, de estar por cima dele, o enchendo de beijos e com minha mão alisando seu peitoral e percorrendo o caminho até seu instrumento, o tocando, o manejando. Na brincadeira eu acabo chegando no ápice, a ereção, nossa como essa sensação é tão boa, como o o*****o é revigorante, por que nunca praticara antes? O Luiz me faz experimentar coisas que nunca sentira antes, por que ele tem que ser tão confuso e ao mesmo tempo tão gostoso... será que ele gosta de mim? Ou... não? Sempre tendo a ir pelo lado pessimista, e é isso que coloquei na minha cabeça, ele não gosta de mim, talvez ele só me veja como amigo e tudo aquilo que aconteceu foi exagero da minha cabeça ou uma simples coincidência, mas, se há um inferno para pessoas que praticam a m*********o, bom eu não queria saber, só sei que o prazer me renovou, me sentia tão feliz, porém ao mesmo tempo não sabia o por que, era um sentimento de paz... A única coisa que tinha certeza no momento é que tinha que praticar isso mais vezes.
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