02

2367 Palavras
Christopher  Cá estávamos nós, numa das boates mais bem frequentadas de Los Angeles. Tomávamos nossos drinks perto do barzinho enquanto conversávamos sobre o trabalho e o futuro.  — Eu estive pensando em me tornar uma modelo de passarela. — Anahi disse. — Sair da minha zona de conforto, sabe?  — Ai, amiga, não sabe o quanto é cansativo! — Dulce falou. — É uma correria total, você não pode nem sentar por um minuto. Na passarela, é só close, mas os bastidores são terríveis!  — Mas trabalhou em passarelas por anos. — Alfonso falou para a Dulce.  — Porque o engajamento da minha imagem é maior. Se hoje eu sou conhecida e requisitada, é por conta desse sacrifício. — ela respondeu.  — Bem, eu estaria disposta a me sacrificar. — Anahi afirmou.  — Ah, tá, boa sorte! — Dulce riu.  — Acha que eu não aguentaria? — Anahi a olhou séria.  — Não me leve a m*l, Annie, você é uma excelente profissional, aprende super rápido, mas não sabe trabalhar sob pressão. Sairia do primeiro desfile aos prantos.  — E você se acha super forte, não é? — Anahi revirou os olhos.  — Hum... — pareceu pensar. — Sim.  — Amor, vamos dançar? — Alfonso disse, interrompendo seja lá o que a Anahi ia dizer.  — Claro! — os dois se retiraram e eu fiquei a sós com Dulce.  — Você tá muito calado. — ela disse me olhando com curiosidade.  — Por que você tem que ser tão má? — perguntei.  — Má? Eu só estava a alertando sobre como é difícil desfilar numa passarela. Não quero que a minha amiga se enfie num lugar que eu sei que ela não aguentaria. — Dulce até tentava usar sua acidez para ser gentil, mas na maioria das vezes, ela só era maldosa.  — Você podia ser mais sutil com as palavras. As pessoas podem ficar magoadas.  — Se ela se magoou com o que eu disse, certamente não aguentaria uma noite de desfile. — deu de ombros. — E convenhamos, sutileza não é o meu forte.  — E o que seria o seu forte?  — Ah, você sabe... — sorriu de lado, do jeito mais malicioso possível.  — É, eu sei. — sorri também.  — Christopher, tem uma loira muito gata sentada numa mesa logo atrás de você e ela não para de te encarar! — ela disse animada. — Por que não vai lá falar com ela? — olhei para trás e realmente havia uma mulher me encarando.  — Eu achei que você quisesse t*****r comigo hoje.  — Não sou sua dona e você deveria sair com outras mulheres também. Não quero te privar de conhecer alguém legal.  — E se eu conhecer alguém legal? Você não vai ficar chateada?  — Eu ficarei muito feliz por você. Vai ser uma pena perder um P.A. tão bom, mas eu supero.  — P.A.? — franzi a testa.  — p*u amigo. — explicou e eu não pude evitar de rir. — Vai lá, fala com ela. Quem sabe a sua noite não possa ser melhor do que você achou que fosse?  — Melhor do que t*****r com você? — arqueei a sobrancelha.  — É, nada é melhor do que t*****r comigo. — falou com orgulho. — Mas ela pode ser interessante.  — Dulce, eu não sei se quero flertar hoje. — a ideia de dar investidas em uma mulher que não fosse ela me deixava muito desconfortável.  — Christopher, se ajuda. — pousou a mão sobre o meu ombro. — Faz semanas que eu não te vejo levando nenhuma mulher pra casa.  — Tá, eu posso tentar. — me dei por vencido. — Mas não garanto nada.  — Eu tenho certeza que ela vai cair aos seus pés. Quem rejeitaria um gostoso desses? — deu um beijo em minha bochecha. — Eu vou ao banheiro. Quando voltar, quero te ver aos beijos com ela. — eu sorri fraco e assenti.  Depois que Dulce saiu, eu levantei e comecei a andar em direção à mesa onde a loira estava. Quando ela me viu chegando perto, uma expressão animadora surgiu em sua face.  — Com licença, eu não quero incomodar, mas não pude deixar de notar a sua presença aqui. Você chama muita atenção e eu sabia que se não viesse logo, outro homem tomaria a minha frente. — não podia negar que eu era bom em flertes.  — E eu fico muito feliz em ver que você veio até mim. Não parei de te olhar desde que se sentou lá no bar. — ela disse.  — E agora eu posso sentar ao seu lado? — perguntei e ela assentiu. — Como você se chama?  — Diana e você?  — Christopher. É um prazer conhecê-la, Diana.  Nós começamos a conversar, eu paguei algumas bebidas para nós dois e ela me contou sobre a sua vida, sua família, os lugares que já visitou, o seu trabalho e tudo de mais clichê que é contado quando se conhece alguém novo.  Ela era uma bela mulher e sabia manter uma conversa agradável e interessante. Mas mesmo assim, minha cabeça viajava até a Dulce e eu comecei a me perguntar em que canto da boate ela estava e se estava com alguém.  — Sabe, eu vi você com aquela moça no barzinho e achei que vocês eram um casal. Pareciam muito próximos.  — É a Dulce, minha melhor amiga. Nunca fomos um casal. — para a minha infelicidade.  — O rosto dela não me é estranho, ela é famosa?  — Modelo. Você pode ter visto fotos dela em alguma campanha.  — Ah, claro! — assentiu. — Parece que ela vai se dar bem hoje. — acenou com a cabeça em direção à pista de dança.  Virei-me para olhar e vi Dulce dançando com um homem, mas não apenas dançando. Eles se davam beijos vorazes, parecia até que ele queria arrancar a boca dela. E naquele momento, eu fiquei com muita raiva, com vontade de sair quebrando tudo.  — Diana, eu adoro ouvir você falar, principalmente pela forma como os seus lábios se mexem. Não consigo parar de imaginar que gosto eles têm. — eu disse.  — Por que não vem matar essa curiosidade? — sorriu de lado.  Eu a agarrei e a beijei com todo vigor, percorrendo minha língua por toda a sua boca de forma desesperada e faminta. Era fato que eu beijava muito bem quando beijava com raiva.  Continuamos a nos beijar incessantemente por toda a noite e quando Diana se mostrou totalmente entregue, eu a convidei para ir até a minha casa, fechar a noite com chave de ouro.  Assim que abri a porta do meu apartamento, eu a ergui, colocando suas pernas de cada lado da minha cintura e comecei a caminhar em direção ao quarto, sem afastar-me da boca dela em nenhum momento.  A joguei na cama e comecei a arrancar suas roupas e as minhas, até estarmos devidamente despidos. E depois de colocar a camisinha, nós começamos a t*****r.  Aquilo estava realmente prazeroso, Diana conseguia ser muito boa e era bom que eu me permitisse sentir prazer com uma mulher diferente e que possivelmente não me daria um fora quando acabássemos.  Estava por cima dela quando começamos a ouvir barulhos vindos do apartamento ao lado. Primeiro eram risadas altas, depois coisas caindo no chão e por fim, gemidos que ecoavam tão alto que eu tinha certeza que seriam ouvidos por todo o prédio.  Eu sabia que era a Dulce com outro homem e eu tentei continuar concentrado no que fazia, ignorando totalmente o prazer que a minha B.A. sentia do outro lado da parede.  — Parece que não é só a gente que está se divertindo hoje. — Diana riu e eu parei o que fazia instantaneamente. — Qual o problema?  — Er... nenhum.  — Então continua.  E eu continuei por horas, mas parecia que não iria mesmo conseguir gozar naquela noite.  Foram diversas posições e até mudamos o cômodo para facilitar as coisas, mas nada dava certo e eu nem mesmo me sentia chegando perto.  — Chega! — Diana saiu de cima de mim e deitou na cama ao meu lado. — Meu Deus... — ela estava ofegante. — Olha, você é muito bom, é a primeira vez que um homem me proporciona orgasmos múltiplos, mas por Deus, minha v****a não é uma máquina. Você não goza? — me olhou intrigada. — g**o, claro. Quase sempre. — falei um pouco sem jeito. — Desculpe, o dia foi difícil. — e os gemidos de Dulce estavam deixando a noite bem pior.  — Não tem problema, Christopher. — me deu um selinho. — Você me deixou bem satisfeita.  — Ótimo. — sorri fraco.  Acordamos na manhã seguinte e tomamos café da manhã juntos. Depois, me despedi dela na porta e assim que ela entrou no elevador e eu pensei em voltar para dentro, a porta de Dulce foi aberta e ela saiu vestindo um roupão cinza.  — Bom dia! — ela sorriu. — Como foi a noite?  — Com certeza nada comparado à sua. — forcei um sorriso.  — Eu sei fingir bem, não é? — riu. — Dispensei ele assim que ele gozou. Eu que não durmo ao lado de um homem que não sabe fazer o mínimo. — falou com desdém.  — Aquela gritaria toda era encenação? — franzi a testa.  — Claro que sim, eu não grito daquele jeito quando sinto prazer. Soa mais como "hum... isso... desse jeito.... Ah, céus!" — fechou os olhos e começou a gemer em sussurros. — Se não parar com isso, eu vou te comer no meio do corredor. — falei.  — Por que não me come dentro do seu apartamento? — mordeu o lábio inferior.  Eu abri mais a porta e fiz sinal para que ela entrasse. Dulce correu para dentro do apartamento e eu fechei a porta, indo em direção à ela, que estava sentada no sofá.  Desatei o nó de seu roupão e o abri, vendo que ela estava apenas de calcinha por baixo dele. Comecei a beija-la, descendo meus lábios para o seu pescoço e enfim o resto de seu corpo.  Deliciei-me em seus s***s, chupando seus m*****s e os apertando. Dulce se contorcia soltando gemidos em sussurros, gemidos esses que me deixavam completamente e******o, desejando t*****r com ela o mais rápido possível.  Retirei sua calcinha sem nenhuma cerimônia e enfiei meus dedos em seu interior, fazendo movimentos de vai e vem, sentindo ela cada vez mais molhada, sorrindo com muita malícia.  Ajoelhei-me entre suas pernas e as abri bem. Dei uma última olhada provocadora para ela e baixei minha cabeça, começando a chupa-la.  — Isso... assim... — ela gemia. — Ah, Christopher!  — Isso. — dei um tapa em uma de suas coxas. — Diga o meu nome! — falei em tom de ordem.  — Christopher... — gemeu outra vez.  Continuei a chupando, passando minha língua por seu clítoris e sentindo todo o sabor viciante que Dulce tinha. Eu poderia fazer aquilo por horas.  — Eu também quero fazer isso. — ela disse, sentando de forma ereta.  Eu fiquei de pé e abaixei o meu short. Dulce segurou o meu p*u firmemente e primeiro passou sua língua na ponta, com seus olhos bem fixos em mim.  Eu ajeitei seu cabelo num r**o de cavalo e a induzi a aprofundar sua boca. Como se estivesse obedecendo meus comandos, ela abocanhou, chupando cada centímetro, usando sua mão para acariciar onde sua boca não alcançava.  Dulce aumentou os movimentos e eu joguei minha cabeça para trás, soltando grunhidos de prazer e excitação, apertando seus cabelos e prestando atenção em toda aquela sensação quente. Aquela mulher era expert em um boquete, eu me sentia nas nuvens. Antes que eu pudesse sentir o orgasmo chegando, eu a afastei, fui até a mesinha ao lado do sofá e da primeira gaveta, eu peguei uma camisinha.  Dulce encostou-se mais no sofá e abriu bem as suas pernas, olhando-me como uma pantera prestes a dar o bote.  Coloquei a camisinha, me posicionei entre suas pernas e comecei as estocadas firmes e lentas, enquanto eu a beijava com muita fome. Ela enroscou suas pernas em volta de minha cintura, me induzindo a ir mais rápido e mais fundo, o que era fácil, já que ela estava totalmente molhada.  Enfiei minhas duas mãos em seus cabelos e segurei seu rosto bem em frente ao meu, fazendo com que nos encarássemos. Dulce revirava os olhos de prazer, mordia os lábios e jogava a sua cabeça para trás, ato que me excitou ainda mais.  — Quem é a minha v***a? — perguntei como a voz rouca.  — Eu... — proferiu num gemido alto. — Eu sou a sua v***a!  Mais algumas estocadas e Dulce tremeu num orgasmo intenso. Continuei apenas o suficiente para que eu também gozasse. Me joguei ao seu lado tão ofegante quanto ela estava.  — Ótimo jeito de começar o dia. — eu ri.  — Sim... sim... — ela sorriu para mim e depois vestiu sua calcinha e fechou o seu roupão.  — Já tomou café da manhã?  — Sim. Tem algo para fazer agora? Eu queria ir correr, mas não quero ir sozinha.  — Eu ia editar um material, mas posso fazer isso depois.  — Ótimo! Vou me arrumar e você me chama no meu apartamento, tá? — assenti. — E também quero que me conte sobre a sua noite com aquela garota. — sorriu. — Ela parece ser legal e saiu daqui radiante! Vocês vão sair mais vezes? — tomei fôlego para responder. — Não me conta! — me interrompeu. — Quero saber de tudo durante a corrida. — bateu palmas animada. — Te vejo daqui a pouco. — me deu um último selinho e então saiu pela porta da frente.  Aquilo era doido demais, eu sei. Dulce transou comigo e cinco minutos depois perguntou super animada sobre o meu encontro casual com outra mulher na noite anterior. Eu sabia que essa era a forma mais confortável para ela lidar com a nossa relação, mas tudo me incomodava tanto! A única coisa que eu poderia fazer era fingir que eu me importava tanto quanto ela, e Dulce só se importava com o sexo.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR