CAPITULO 15

1234 Palavras
TONY Dou um pulo da cadeira, Laura, olha-me, com os olhos arregalados, não soube decifrar, se o olhar dela tinha, medo ou raiva, afinal, ela sabe sobre Aurora. Não, que eu tenha dito algo sobre, a ela, me levanto, e troco-me, rapidamente, coloco um moletom preto com capuz, digo, a ela que não me espere, e saio direto para o hospital. Tenho que ser discreto, não posso ser visto no hospital, chamo Mateo, vamos de moto. Não fiz o que queria, com o maldito professor, tenho essa situação, engasgada, a minha sede de vingança, renasceu! Entro pelos fundos, Romeo, já esta a minha espera, ele está muito feliz, é madrugada, eu não poderia entrar agora, mas com o poder que tenho, faço o que quero, aqui na minha província. Aurora, é como uma luz, que iluminou a minha sombria vida, os meus dias, e dominou o meu coração, os seus cabelos loiros, seus olhos claros, os lábios rosados e carnudos, a sua inocência, todos os seus detalhes, fez-me ser dela. Ela está sentada, bem pálida, o médico está a examinando, ela sorri lindamente quando me ve, eu não perco a minha pose, não desfaço a seriedade do meu rosto, paro diante dela, com os braços cruzados, o médico, nos explica sobre a memória dela, que esta parcialmente bloqueada e dos cuidados com ela. - Tony! Soube que me salvou, com a sua mania de controlar as vidas das pessoas…. Obrigada. Ela fala bem baixo e sorri, acabo sorrindo de canto, sento na cama, pego a sua mão, ainda tem alguns hematomas, prendo o maxilar de ódio. - Aurora, preciso que tente se lembrar, preciso do máximo de informações que puder, ainda não sei como tudo aconteceu, e precisamos resolver. - Não me lembro de nada, são muitas vozes e rostos, que se misturam na minha cabeça, sentia-me, fora de mim, sentia também as picadas da seringa, agora sei que estava drogada, mas, lembro-me, de ver o professor, Romeo, contou-me, que foi ele, então, não é que você tinha razão, sobre ele. - Se você, lembrar de qualquer coisa, pede para o Romeo me chamar, por enquanto, não podemos ser vistos juntos, tenho medo, de algo acontecer novamente com você, ok! Com o maldito professor, não precisa mais se preocupar, esquece ele, já cuidamos disso. Ela engole seco, e se espanta, com o que disse sobre o professor, e consente com a cabeça, despeço-me deles, e vou para a mansão da organização, o dia esta para amanhecer, mas, preciso pensar, chamo Mateo: - Mateo, nos revistamos, a casa onde aurora foi agredida? E a casa do professor? - Não senhor! No mesmo dia, o professor foi morto no c*******o, e depois o Sr Ludovico faleceu, e o Sr parou tudo. - Então, já sabe, chama os nossos homens, de confiança, em segredo absoluto, reviste tudo, a casa dele, escritório, sua mesa na faculdade, e o maldito lugar, que ele sequestrou Aurora, vou ficar por aqui, aguardando. Acendo o meu charuto, pego o meu whisky e vou para o solar, esperar Mateo, peço para não ser incomodado de forma alguma, pego no sono, acordo com os meus malditos pesadelos, e Laura mandando muitas mensagens, com muitas perguntas, ela não costuma fazer isso, mas, por saber que estou com Aurora, os seus ciúmes, devem ter falado mais alto. Não respondo às mensagens, amanhece, e nada de Mateo, vou ficar aqui ate eles voltarem, estou fervendo, pela minha vingança, algo me diz, que estou perto de descobrir tudo que houve naquele dia. LAURA A minha vida estava perfeita, eu e Tony estávamos nos dando bem, já tínhamos uma rotina, já havia deixado de tomar o meu remédio, para engravidar, escondido dele, claro! Eu, estava quase conseguindo, entrar na armadura do Don Ricci, quando a linda camponesa dele, resolve acordar, e pior, não sei nada sobre ela, neste momento, me empenhei tanto, no meu casamento, que esqueci completamente dela. Tony, jamais me diria nada sobre, e ele sumiu, foi correndo para ela, não consegui pregar os olhos, tamanha a minha ansiedade, e raiva. Já amanheceu, e nada dele aparecer, vou novamente, precisar resolver essa ponta solta, pessoalmente, arrumo-me e resolvo ir até esse hospital, ver pessoalmente o ocorrido, tenho um plano em mente. Deixo um recado para o Tony, que saí as compras, ele não abriu nenhuma das mil mensagens que mandei, chamo Luca, para me acompanhar, ele anda distante e muito desconfiado, tive que focar no meu casamento, e me afastei dele. Não posso perder a lealdade dele, ele sabe muito sobre mim, essa semana, eu aproveitei as dormidas fora de Tony, e visitei o quarto dele, algumas vezes, ele, me colocou para fora, mas, ele não aguentou, não fica muito tempo, sem o nosso s**o. - Bom dia senhora Laura! Esta tudo bem? Aonde vamos assim? O dia esta nublado! E a Sra. com lenço e óculos escuros! Ele fala com ar de deboche, abre a porta do carro sorrindo e olhando-me intrigado, eu viro a cara, entro no carro, e respondo: - Luca ! Desde quando te devo satisfação, entra no carro, e me leva pro hospital, onde esta a insuportável da camponesa. Ele ajeita o retrovisor, me olha por ele e novamente dispara enquanto dirige: - A Sra. tem que melhorar o seu tratamento comigo, se eu começar a cobrar, a sua dívida comigo, nem na próxima vida a Sra. conseguira pagar tudo. - Você está me ameaçando, Luca! Esqueceu quem eu sou? Você pode morrer só por falar assim comigo! - Eu posso morrer, sou, um zé-ninguém, não ligo….. Mas... levo a Sra., toda poderosa, comigo, não se esquece! - Tudo isso, porque ficamos um pouco afastados, esse ultimo mês? Tá com saudades da sua dona? Falo, enquanto, abro as minhas pernas, subindo a saia, deixando a mostra, a minha cinta liga, com a minúscula calcinha que estou vestindo, mas ele esta irredutível, e responde com sorriso sarcástico. - Não senhora, eu fui bem servido esse ultimo mês, nas ‘boates’ da família do seu digníssimo esposo, inclusive, algumas vezes, ele mesmo foi conosco, SENHORA. Ele tira-me, totalmente do sério, voo do banco, puxo ele pelos cabelos, tiro a adaga, que estava na minha perna, na cinta, e coloco no pescoço dele, estou fora de mim, de ódio, como assim??? Foi bem servido! - Nunca, que uma p**a, seria melhor que eu, seu desgraçado! Vou-te mostrar, quem manda aqui, encosta esse carro, agora! Luca, entra na primeira rua deserta, que vê, pulo no colo dele, enquanto nos beijamos loucamente, eu esbofeteio-o no rosto, mordo os seus lábios, até sangrarem, ele me para, segurando o meu pescoço, com força, ele rasga a minha calcinha, eu tiro o seu m****o para fora, e pulo nele até gozarmos juntos, foi tanta a empolgação, que me esqueci de usar preservativos, novamente, e não estou tomando remédio. - Quem manda em você, sou eu, escutou? Eu falo no ouvido dele, ainda ofegante - Sim senhora! Ele fala, lambendo o seu lábio machucado, que ainda sangra, sorrindo. - Agora, leva-me, para aquele hospital, precisamos nos livrar de vez, daquela camponesa, ela pode nos ferrar. No caminho, faço as ligações necessárias, para o meu plano, e chegando la, vejo que tem homens do Tony, na frente e nos fundos, e não posso ser vista, nem Luca, explico para ele, o plano. Agora, só esperar o momento certo, de colocá-lo em ação.
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