LAURA
Rapidamente, tranco a porta, afasto com o pé, a arma dele, no chão, e olho ele morrer, pedindo ajuda, e chamando Tony, puxo Luca, que sorri comigo, ajoelho próximo do velho e chupo Luca, enquanto ele agoniza.
Luca goza, eu levanto, me arrumo e dispenso Luca.
Agora, preciso fazer papel de nora desesperada.
Saio gritando no corredor pedindo ajuda para o Don, todos acordam correndo, chamamos o resgate, e o médico decreta a sua morte no local.
Um dos homens do Sr. Ludovico, sai para dar a notícia pessoalmente a Tony, me preparo, para receber o meu esposo, o mais novo Don da família, ele vai precisar do meu apoio agora, choro copiosamente, as empregadas, me levam para o quarto, quando fico sozinha, comemoro demais, nada do que eu planejasse, poderia ter sido tão perfeito, como esta sendo.
TONY
Os meus homens trazem o corpo do infeliz do marco, para a casa, colocam ele numa mesa, o doutor chega, explico que não quero autópsia, quero só a bala, para eu saber o calibre e o número de série, e depois peço aos meus homens, para levarem o corpo do infeliz para a família.
A minha cabeça parece que vai explodir, o doutor me traz a bala, uma 380, provavelmente, foi disparada com silenciador, pois em um lugar com tantos homens armados, teria acontecido um tiroteio.
Agora, já tenho por onde começar a investigar, os meus homens usam 9 milímetros, .40 e 12, mas nenhum dos meus usa 380.
Quando penso que tudo esta se acalmando, vejo o capo do meu pai chegar, com alguns dos seus homens de confiança, e com péssimas notícias, perco totalmente o meu chão, o meu pai acabou de morrer, sofreu um enfarto, no seu escritório, preciso voltar para casa urgente.
Não escuto mais nada, a minha volta, corro para casa, as últimas semanas, eu e o meu pai, só brigamos, m*l consegui-me despedir dele, essa notícia, muda toda a minha vida.
Agora eu sou o Don e estou sozinho no mundo, nesse mundo perigoso, que vivo!
Chego recebo as condolências, o médico, que foi chamado, para socorrê-lo, me explica o que aconteceu, e me leva até o meu pai, no chão, eu abaixo, olho para ele, fecho os seus olhos, que estavam abertos bem estalados, perece que ele levou um susto ou deve ter doido muito, em silêncio, prometo, que na sua memória, serei o Don que ele esperava que eu fosse, libero o corpo, e peço para notificarem a organização.
Saio em direção ao meu quarto, encontro com Laura no corredor, ainda de camisola, com olheiras, toda desgrenhada, ela vem na minha direção, correndo e chorando muito, pula no meu colo desesperada.
- Tony, eu fiz o que pude, eu tentei, Tony…….
Ela m*l consegue falar, gagueja muito, enquanto chora, e tenta gesticular,
falaram-me, que ela que o achou, tentou salvá-lo e chamou a ambulância.
- Shiiiiii……. Laura, olha para mim, eu sei o que você fez, e sempre serei grato, por ajudar o meu pai nos seus últimos suspiros, agora preciso de você, temos um funeral para organizar, você tem que estar bem, para ficar ao meu lado.
- Vou tentar……. me sinto impotente de não ter conseguido salvá-lo.
- Não fala mais nada, chega, vem, vou te levar ao seu quarto, você toma um banho, pode demorar, se arrume, para irmos cuidar dos detalhes, juntos.
Entro no quarto dela, levo ela ate o banheiro, coloco a banheira para encher, ela parece mais calma, eu estou perdido, não sei como lidar com nada do que estou passando, não sei ser gentil, não sei cuidar, não sei ter luto, é a primeira vez que perco alguém, que me fez sentir uma dor, nunca sentida, mas, me escondo, dentro de mim, e na minha face, só mostro uma seriedade sombria.
Deixo tudo arrumado, quando estou saindo, ela me segura.
- Por favor, não me deixa sozinha, fica comigo, entra comigo no banho, por favor, preciso de você.
Ela pede, implorando, não consigo pensar em mulher agora, na verdade, pensar em nada, nesse momento, mas, ela ajudou o meu pai, então, tento ao menos deixá-la confortável.
Vejo, alguns arranhões na sua mão, que está um pouco suja também, mas não dou muita atenção a esse detalhe, e os empregados disseram que ela não saiu de casa, e ficou muito desesperada com a situação do meu pai.
Ela tira a sua camisola, fica nua e entra na banheira, estica a sua mão para mim, entrar atrás dela, eu tiro a minha camisa e calças, entro só de cueca, ela se acomoda nos meus braços, parece estar mais calma, ela nua ali, naquela agua quente, foi quase irresistível,
ela se vira, olha nos meus olhos e me beija, eu retribuo, e ficamos nesse beijo alguns minutos, ela me apalpa, em baixo da água, eu seguro a sua mão, fazendo-a parar.
- Laura, acabei de perder o meu pai, e passei uma situação complicada na organização, não tenho clima, vou deixar você tomar o seu banho, vou-me arrumar e te espero na sala, ok!
Ela consente, com um leve sorriso, faço o combinado, a minha casa já tá um caos, movimentada, e até o funeral será assim, não tenho tempo nem de sentir a perca do meu pai.
Tudo corre bem, funeral, posse da organização, a morte do meu pai parou a cidade, Aurora segue em coma, já se passou 1 mês, eu continuo a vigia-la e em contato com Romeo, quando ela acordar quero ser o primeiro a estar la, a minha relação com Laura esta harmoniosa, transamos algumas vezes, tenho que ser um marido agora, mas, ainda vivemos separados, o meu luto está passando, e a reorganização da minha vida, já está quase ok.
Não desisti de investigar o meu apagão, no dia que casei com Laura, só dei um tempo, para as coisas entrarem no eixo, foram muitas coisas, acontecendo juntas.
Não quero mais nenhum susto ou problemas, por um tempo, mas sou a máfia, isso é quase impossível, são operações, julgamentos, mortes, corpos, cobranças e algumas festas, a cena de Aurora, com o professor, ainda me tira o sono, na verdade, com tanta maldade, em qual vivo, eu não tenho sono, e vivo com o meu whisky
Não me aproximo do hospital, não posso criar alvos, para os meus inimigos, ainda estou, impondo o meu respeito, e isso requer muito suor e sangue.
Final de um dia cheio, estou no meu escritório, me sirvo, dos meus maiores vícios deste ultimo ano, o whisky e o charuto, já estou embriagado, hoje foi bem difícil, Laura entra, com sua camisola, sempre com uma mais provocante que a outra, senta no meu colo, tira a minha gravata, começa a me beijar, abre a minha camisa, e desce beijando, o meu peito, eu coloco as minhas mãos nas suas coxas, subindo para as suas nádegas, por dentro da camisola, suspiro, e me inclino na cadeira.
Ela desce, ajoelha, abre a minhas calças, quando ia começar a me c****r, o meu celular vibra na mesa, fazendo um grande barulho, a casa esta bem silenciosa, me assusto, ela segura a minha mão para eu não atender, eu a afasto, segurando o seu queixo.
- Laura, eu to precisando do que você ia fazer, mas, não posso deixar de atender, você sabe.
Ela faz um bico e senta na mesa, antes de eu pegar o celular, na tela aparece a mensagem de Romeo e Laura também lê.
“ Tony, Aurora acordou! ela acordou, corre para ca.”