Episódio 8

1205 Palavras
As coisas não melhoraram depois de ontem à noite, na verdade, pioraram. Voltei a sonhar que ele me comia, desta vez as sortudas foram minhas t***s. Ele estava comendo os meus sei*os enquanto eu deslizava pelo seu pen*is com fascínio, gemendo o nome dele sem hesitação e sentindo as minhas paredes escorregadias de tão bom que era estar carne com carne, sem nenhum preservativo no meio. Matheus estava me pegando forte e estava pronto para encher a minha va*gina com o seu sêm*en. E eu também banhei o p*au dele com o meu orga*smo. Depois de um sonho assim, acordo suada e com a tanga encharcada pelo meu orga*smo, então pego o meu celular e a toalha para tomar um banho. O meu quarto não tem banheiro, só o principal, então o meu banheiro fica em frente ao meu quarto. Paro no topo da escada e ouço que ele está lá embaixo, falando com alguém no celular. Quando ele menciona o meu nome, aguço mais a audição: — ... Relacionar-se com outras meninas. Ele diz. Enrugo o rosto sem entender a que se refere. — Sim, acho que isso faria bem a ela. Agradeço muito, vou informá-la e aviso você. Promete e depois se cala. Imagino que ele desligou a chamada. Informar-me sobre o quê? Entro no banheiro e tomo um banho rápido, muito diferente do que eu pretendia, porque preciso que ele me conte sobre o que era a conversa dele e por que ele me mencionou nela. Saio do quarto já vestida com uma saia jeans e um top preto. O meu cabelo cai molhado pelas minhas costas e só passei protetor solar no rosto e um hidratante labial. — Bom dia. Cumprimentei, encontrando-o na sala, sentado no sofá com os pés apoiados na mesa de centro e assistindo TV. — Bom dia, Babi. A sua comida está no micro-ondas. Ele informa. Sento-me e passo pela cozinha para buscá-lo. Sirvo-me de um suco de laranja e volto para a sala com ele, disposta a perguntar sobre a sua ligação, no entanto, quando chego, fico de pedra, vendo o espaço vazio ao seu lado. Devo agir normalmente e sentar onde sempre, certo? Digo, não deveria colocar mais distância entre nós porque ele já deixou tudo claro ontem à noite. Com um suspiro, caminho até o lado dele no sofá e me deixo cair de b*unda. — Vai me contar sobre a sua ligação? Pergunto sem olhá-lo, fingindo desinteresse enquanto experimento o meu sanduíche de frango. — Era sua tia Marta, ela estava me comentando sobre você viajar para a cidade para passar uns dias com ela e as suas primas. Acho que te faria bem uma mudança de ambiente. Ele me conta. Enruguei o rosto e engoli para olhar para ele. — Quer me afastar de você? Questionei direto ao ponto. Quem faz caretas agora é ele. — Não, claro que não. — Pois, é o que parece. A tia Marta nunca me convidou para ir à cidade com eles. Quando eles vêm, ficam no máximo três dias e os meus primos são insuportáveis. Reclamam de tudo e de nada! Gritei, levantando as mãos para o céu para enfatizar o meu ponto. — Não quero ir a lugar nenhum, não preciso de uma mudança de ares, pai. Encerro, fulminando-o com o olhar. — Era só uma ideia, Babi. Defende-se. Bufo, deixando o prato com comida ainda na mesa e me viro, subindo uma das minhas pernas no sofá. Os seus olhos o traem e ele baixa o olhar um segundo antes de levantá-lo de volta para os meus. — Não precisa me afastar de você para que eu pare de te desejar, Matheus. Admito, porque não consigo chamá-lo de pai enquanto confesso que o vejo como homem. — Sei me controlar. Sussurro, mas já não soou tão convincente como no início. Respire fundo. — Isso é culpa minha. Você é uma garota linda, com os hormônios a mil por hora e aqui nesta cidadezinha, só consegue jovens que não sabem te comer. Por isso quero que você conheça a cidade, Babi. Quero que você se relacione com novos garotos, garotos que tenham mais experiência do que os daqui. Garotos que te satisfaçam como você espera que eu faça. Ele explica. Ne*go com a cabeça repetidas vezes, porque entendo, mas ele não deve se culpar. — Não é culpa sua. Não é culpa sua que os garotos daqui sejam uns idi*otas que não saibam TRA*NSAR, Matheus. Não é culpa sua que, depois de um ano tra*nsando com qualquer idi*ota que apareça, eu tenha me cansado de ser apenas um banco de esp*erma para eles. Não é culpa sua se eu desejo o seu... Parei de falar, ne*gando com a cabeça para não continuar. Ele engole a saliva e pega na minha mão. — Não compartilhamos sangue, eu sei, meu amor, mas sou seu pai e não consigo vê-la de outra forma a não ser como a minha filha. Seria desrespeitá-la. Ele declara. Pego ar com força porque odeio as suas palavras. Eu as odeio. Sento-me e levanto-me, fazendo com que ele me solte. — Bem, estarei lá em cima. Se as meninas vierem, você poderia dizer a elas que eu morri? Peço dramaticamente e ele ri, assentindo do sofá. Sorrio na direção dele e subo para o meu quarto como eu disse. Assim como ontem, a solidão me oprime e a minha mente me trai, pensando no que ele disse. Basicamente, a razão pela qual ele não pode ficar comigo é porque me vê como a sua filha, mas e as garotas? Elas não são suas filhas, a elas você pode vê-las com desejo, não é? Grunho e decido que, afinal, preciso sair daqui ou acabarei enlouquecendo. Desço as escadas e saio de casa para caminhar até a oficina, porque, mesmo sendo domingo, sei que ele deve estar lá. Não me engano, encontro a oficina aberta. — Ei, querida, é bom te ver por aqui. Me cumprimenta Tomy, o ajudante do meu pai. Devolvo o sorriso. Tomy é lindo, tem dezenove anos, estuda na universidade apenas no verão, no resto do tempo, ajuda meu pai na oficina para ter dinheiro suficiente para pagar a universidade onde estuda. Não me lembro exatamente o que ele estuda, mas acho que é algo relacionado a finanças. Ele tem olhos verdes lindos e agora tem barba, antes não usava, agora ele parece mais se*xy, a verdade. — O mesmo digo, Tomy. Você viu meu pai? Pergunto, aproximando-me mais dele. — Deve estar por lá. Diz e aponta para a outra extremidade da oficina. — Obrigado. Sem mais, caminho para onde ele me indicou e decido brincar um pouco quando noto que ele está embaixo de um carro, então abro as pernas, aproveitando que estou de saia, e coloco-me exatamente onde sei que ele vai sair. Com o coração batendo a mil porque posso levar uma bronca, eu chamo por ele. ‍​‌‌​​‌‌‌​​‌​‌‌​‌​​​‌​‌‌‌​‌‌​​​‌‌​​‌‌​‌​‌​​​‌​‌‌‍
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