— Pai. Digo e imediatamente ele sai de debaixo do carro, rolando e deixando o rosto bem na altura da minha tanga de baixo. Ele rosna.
— Querida. Ele me repreende e eu sorrio para dentro de mim. Inclino o meu rosto para a frente, vendo-o de cima sem fechar as pernas ou me mover.
— Posso sair? Pergunto com tom inocente. Ele respira fundo e saboreie os seus lábios, empurrando-se mais para fora do carro para sair completamente. Agora sim, fecho as pernas e afasto-me quando ele se levanta.
— Para onde? Ele pergunta, limpando as mãos com um pano que está mais sujo do que as próprias mãos.
— Não sei, acho que para dar uma volta. Pode ser que eu vá para a praia. Digo depois de pensar nesse plano.
— Com quem? Ele insiste, caminhando até o escritório da oficina.
— Que tal se eu convidar o Tomy? Você ainda precisa dele? Pergunto, fingindo ser boba. Ele para de andar de repente e me olha por cima do ombro.
— Ele já é um homem grande para você. Ele me lembra. Revirei os olhos.
— Não tra*nso com todos os homens com quem saio, pai. Posso ser uma vagabu*nda por pensar em você enquanto tran*so com outro homem, mas não me deito com qualquer um. Digo irritada, com as mãos cerradas em punhos.
— Sem beijos, Babi. Sem beijos, sem toques, sem nada. Não quero que qualquer intrometido processe o pobre garoto só porque você quer me irritar com isso, ok? Ele questiona autoritário.
A minha vag*ina está palpitando horrivelmente pelo tom dele.
— Você realmente acha que sou tão má a ponto de colocar um garoto em problemas só porque você não me deseja, Matheus? Pergunto, aproximando-me da mesa dele. Ele levanta uma sobrancelha na minha direção.
— Eu não disse isso. Ele declara. Revirei os olhos.
— Você deu a entender.
— Não, não fiz isso, só não quero que você continue cometendo erros por não poder me fo*der, BabI. Não posso te ver de novo como ontem por causa de um garoto, um orgas*mo e eu. Ele explica. Suspiro fundo.
— Que tal um? Solto e ele enruga a cara.
— Um quê?
— Um orga*smo que não seja dado por mim. Ensina-me a go*zar com um homem e pronto, por favor. Imploro como uma verdadeira p*uta sem dignidade.
Como se ele não tivesse me desprezado várias vezes em menos de doze horas.
— Querida. Ele diz, neg*ando com a cabeça. Caminho rápido até a porta do escritório e tranco-a. — O que você está fazendo? Ele pergunta atrás de mim. Não respondo, caminho de volta para ele, contornando a mesa desta vez para ficar na frente dele. Mova a cadeira, dando-me a frente. — Não posso fazer isso. Ele declara.
Ignoro-o e sento-me sobre ele, de frente, passando as minhas pernas por cada lado dele. Sem desviar os olhos. Rosna, evitando me tocar, mas o faço envolver a minha cintura.
— Só um, por favor. Sei que me vê como uma filha, mas só peço que por hoje, por este momento, não o faça, por favor. Olhe para mim. Peço, embora já estivesse fazendo isso.
— Estou te olhando.
— Olhe para mim como mulher, toque-me como uma. Imploro, respirando entrecortadamente, com a va*gina nadando nos seus próprios fluidos. Tremendo, solto as minhas mãos e guio as minhas para as alças do meu top para deslizá-las, abaixando-as e mostrando os meus se*ios. Matheus grunhe, pressionando a minha cintura com força.
— Querida. Ele adverte.
— Matheus. Gemi e me movi para frente. Ele grunhe e usa as mãos na minha cintura para me mover para trás, embora, sentindo o quão duro ele está, já tenha sido o suficiente.
Quase go*zei só com isso.
— Você me deseja? Sussurro, inclinando o meu rosto para a frente para lamber o seu pescoço, sem me importar que esteja suado. Rosna de novo, puxando o meu cabelo. — Ah. Ofego, jogando a cabeça para trás com o puxão.
— Você quer um orgasmo dado por um homem? Vou te dar um, mas depois você vai embora e vai parar de me procurar, tudo bem? Você não pode mais se oferecer para mim dessa forma, Babi. Te proíbo. Ele diz, falando muito perto dos meus lábios. Sento-me, desesperada por sentir o seu p*au roçando a minha bu*ceta. — Será a única vez que um homem mais velho te dará um org*asmo antes que você atinja a maioridade. Prometa-me. Ele ordena.
— Ah, sim, eu prometo. Ofeguei ao puxar a minha cintura para a frente, cravando o seu p*au contra a minha vagi*na. Odeio que tenha tanto tecido.
— Bem. Ele aceita e, sem me levantar, joga tudo no chão com a mão e me sobe na sua mesa, levantando de uma vez a minha saia até enrolá-la na minha cintura.
— Só um. Ele adverte e eu concordo desesperada. Sem mais, sinto os seus dedos deslizarem por minhas coxas, até chegarem à minha vagi*na e gemo com apenas o primeiro contato, de tão molhada que estou.
Justo quando ele se inclina para a frente para me provar, a porta começa a fazer barulho e ele se endireita. Grunho e tenho que arrumar a roupa para sentar numa cadeira quando Matheus se levanta, ajeitando a calça. Sorrio sem poder evitar porque aquele volume que se marca não é o de um pai com uma filha.
Pode dizer o que quiser, mas ele deseja. Se não o fizesse, ele teria continuado firme em não fazer nada e ele teria me mandado para casa. Inclusive, ele poderia ter me castigado sem sair por me mostrar daquela forma para ele, por exibir os meus se*ios e tentá-lo, mas em vez de fazer tudo isso, ele aceitou me dar um orga*smo.
E estou implorando que seja mais de um.
Do outro lado, Tomy pergunta a Matheus se ele já pode ir ou se precisa dele para outra coisa. Matheus se vira e me olha.
— Você não disse que ia para a praia com o Tomy? Ele solta. Abro os olhos de par em par.
Ele está me jogando para o Tomy para se livrar de mim.
A dor que se espalha pelo meu peito é insuportável. Suspiro fundo e assento, levantando-me.
— Certo, você gostaria de ir à praia comigo, Tomy? Pergunto, sorrindo para ele de forma coquete. Tomy pisca surpreso e divide o olhar entre meu pai e eu. Agora, sim, é meu pai, porque justo agora não estou desejando nem um pouquinho. Quero me comportar m*al, mas não com ele.
Ele é um covarde.