CAPÍTULO 5

996 Palavras
Manuella olhou para Rodolfo e ele olhou para ela, ela estava diferente do habitual, na verdade nunca havia visto ela tão formal para um jantar de negócios, estava de saia lápis preta e uma blusa de um tecido fino, não marcava nada além de s***s arredondados bem escondidos. Rodolfo já havia se imaginado com a boca em cada um deles, poderia soar de forma muito indecente, mas era uma coisa que ele já havia imaginado não uma vez e nem duas vezes, mas diversas vezes. Manuella havia s***s tão perfeitos, ele não havia visto ela com decote mais aberto e nem nada do tipo, mas julgava que sim, havia dois seis maravilhosos ali embaixo. Ele poderia dizer em algum dia no futuro sobre isso com ela, pelos céus, ele faria qualquer coisa pra falar dos s***s dela enquanto colocasse cada um em sua boca, chupando e mordendo, sanando as vontades dele. - Senhor? Está tudo bem? - Rodolfo fechou a boca e se endireitou na mesa, olhando pra ela, ele realmente estava fazendo de novo. Esperava que não fosse pego, mas se fosse poderia lidar com isso tranquilamente. Estavam em um restaurante bar, parecia ser um lugar atrativo e aconchegante, mas também tinha lá sua agitação. Estavam ali pra tentar falar com o filho de Olavo, assim tentar ver o motivo da recusa da ajuda e até se ele poderia ajudar eles a convencer o homem a aceitar a proposta. Qual é? O homem ainda poderia sair com a terceira geração segura, Rodolfo queria entender o motivo da recusa, dessa vez estava ao lado da secretária, que havia convencido ele a ir de encontro com o garoto. - Estou bem, apenas achando tudo isso muito demorado. - Ele está no balcão, vamos esperar mais um pouco e chamá-lo pra sentar com a gente. - O que vamos falar Manuella? Pelo visto ele tem um pouco do jeito do pai. - Algo me diz que ele é a resposta e meios pra conseguirmos fechar com eles. - Mesmo assim, olha pra cara dele, parece aqueles mauricinhos riquinhos - Manuella encarou o chefe, seria uma descrição que certamente já usaram com ele. - Olha, eu já fui assim. Nas últimas meia hora ele fechou dez rodadas para aquele pessoal que estava em volta, foi seis vezes até o banheiro e não deu nem moral para a morena perto dele. - O senhor... - Eu já fui quase daquele jeito, tirando o tóxico do meio, eu era quase aquilo, só que estaria as quatro garotas querendo ficar comigo. Manuella riu. - Mesmo assim não entendi o que quis dizer com isso. - Acho que sei qual é o problema do velho, acho que nem vamos precisar mexer com ele e nem conversar. - Mas senhor... Rodolfo havia criado uma teoria e se lembrado de um comentário que o homem fez pra ele. Sobre Hugo, o pai de Rodolfo, entender a situação toda. Olavo tinha um jeito diferente, mas ele talvez tinha um pouco do jeito de agir em comum. A forma que não confiavam os negócios ao primogênitos por medo de não serem responsáveis é estragar tudo. - Ele está esperando o filho cuidar disso pra entregar o controle da empresa dele. Esse é o motivo dele não aceitar proposta nenhuma. - Por que acha isso? - Ele é o tipo que prefere falir a deixar uma responsabilidade como essa cair no colo de alguém que não tem tanta responsabilidade- Rodolfo olhou na direção do garoto, devia ser pouca coisa mais novo que ele. - O cara abusa de álcool e pessoas em torno dele, gasta rios em dinheiros daquela forma ali, além de usar drogas. Manuella olhou para a mesma direção que ele. O filho do velho não passava nenhum ar de ser sério e responsável em nada que fazia, poderia ser uma suposição sacana sobre ele ou talvez não, era a certeira. - Mas então fechar com a gente... - No último momento, mas aí vai deixar eles contra a parede. - Como pensa em fazer isso? - Rodolfo deu um sorriso, se lembrando da situação na empresa, que foi atitudes como a daquele cara que ajudaram a recusar ele lá. - Conversar com ele seria bom, mas ele não vai escutar, acho que teremos que marcar uma reunião e apresentar uma solução pra Olavo, assim ele aceita nosso acordo. - Do tipo? - Confiança total em nós, se não acontecer isso, ele não vai entregar nada. Vai usar aquele garoto pra isso. Manuella balançou a cabeça, um tanto pensativa sobre a forma que Rodolfo leu a situação, Manuella poderia apostar que seria outra coisa, mas de certa forma, ela sabia o motivo dele falar aquilo. Lembrava ele. - Senhor, acha que seu pai não confia em você pra cuidar da empresa? Rodolfo ficou pensativo, não entendeu bem o motivo da pergunta também. - Sim, acho que ele não confia. - Não, não é isso que ele acha, ele acha que você não está pronto. Dá mesma forma que Olavo acha que o filho não está pronto, ele está segurando os acordos pra guardar o lugar do filho dele. Era exatamente isso que o velho estava fazendo, Rodolfo teve que concordar. - Meu pai sabe que eu estou pronto, só não confiou em mim mesmo, nem ele é nem o conselho. - Seu pai preferiu te preparar mais um pouco talvez. - Estudei muito Manuella, ainda mais pra mostrar que eu já estava preparado. Manuella não tocou mais no assunto. Rodolfo já tinha a resposta que queria, agora precisava fazer algo. - Entendo. Uma ideia se passou na cabeça e virou uma ação que ele iria fazer, naquele exato momento. Ficou de pé. - Vamos, vou te colocar no táxi e resolver alguma coisa, nos vemos amanhã no trabalho. Rodolfo queria até mudar os planos, mas ele era teimoso quando estava com uma ideia fixa na cabeça. Ele iria falar com alguém. Alguém que iria escutar ele.
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