TOTALMENTE ARREPENDIDO

SinopseAlfonso Alencar, 28 anos. Milionário, sedutor, mulherengo, lindo e coração frio. Não se importava com os sentimentos dela Após Sophia Grace uma simples mulher de 22 anos, se declarar pra ele e levar um belo de um fora, vai embora para fugir da humilhação e juntar as peças quebradas do seu coração Mas um dia ela irá voltar! E ele irá se apaixonar! Capitulo Um - Sophia Grace. Meu nome é Sophia Grace. Tenha 22 anos e trabalho em um dos restaurantes mais chiques de Cincinnati, cidade do estado de Ohio. A cidade é maravilhosa,  linda, principalmente a noite quando as luzes acedem. Voltando sobre a minha vida, sou apenas uma simples garçonete. Terminei meu curso de pintura e desenho, mas, não consegui um trabalho. Desenhar e pintar são algo que eu amo, me sinto bem e parece que todos os meus problemas somem. Perdi meus pais quando eu tinha quinze anos em um acidente de carro. Liza era recém nascida. Fiquei com minha irmã em um orfanato até ficar maior de idade, e consegui a guarda de minha irmã. hoje vivo apenas com ela que tem 7 anos. Ela é tudo que eu tenho. A uma semana recebi uma carta com informações de que tínhamos família em Seattle cidade do estado de Washington, nossa tia Eva. Um tia bem distante. Ela na carta nos convida para morarmos com ela. Claro que não aceitei, por vários motivos. No meu emprego não ganhava muito, e o que ganhava investia no futuro de minha irmã. Ela estuda em uma boa escola, tinha o que precisa e dificilmente passávamos necessidades, pois ficamos com um bom dinheiro após a morte de meus pais. O dinheiro está bem guardado no banco e usarei para abrir minha loja de artes futuramente. Moro em um apartamento simples, que era dos meus pais. A casa onde morávamos foi vendida e o dinheiro entregue a mim. —Mamãe? Vou me atrasar para o colégio — Liza minha irmã caçula puxava minha saia enquanto eu amarrava os cabelos. Ela me chamava de mãe, quando nossos pais morreram, ela ainda era um bebê. A partir de então, cuido ela como uma filha. —Mamãe já está quase pronta — Ponho meus sapatos e pego minha bolsa. Meu pai tinha deixado um Volkswagen up, um carro simples, mas, que me ajudava muito. A escola de Liza era bem perto de onde eu trabalhava, então sempre quando ela saia, ia ao restaurante. —Tchau — ela me da um beijo e sai do carro com sua mochila e lancheira. Sigo para meu trabalhado que é bem próximo. Ao entrar no restaurante, sou cumprimentada por meu chefe Anthony. Ele é sem duvidas o melhor chefe do mundo, lindo, educado, compreensível e nada arrogante como os outros. Anthony era um dois loirinhos mais cobiças do local. As mulheres em minha opinião  só iam ao restaurante para admirar sua beleza. Aos vinte e nove anos, Anthony era considerado um das caras mais ricos de Cincinnati, depois de Alfonso Alencar, o cara que eu era apaixonadinha. —Bom dia,  Sophia — Anthony sorri e aperta minha mão. Ele tinha um belo sorriso, seus olhos verdes sempre com brilho, seus cabelos loiros bem arrumados e sua roupa sempre impecável. —Bom dia, Chefe, se me der licencia, tenho muitas mesas para atender — Brinco com ele e lhe dou outro sorriso. Ao falar isso, dou um passo para me retirar, mas Anthony segura minha mão. —Você aceitou o pedido de sua tia Eva para morar com ela? — ele pergunta —Não Anthony. Gosto daqui — sussurro — Você deveria aceitar, Sophia. É uma boa oportunidade para você melhorar sua vida. E você não gosta só daqui como dele também. Te vejo você como uma irmã e quero cuidar de você, Sophia — Anthony não era apenas meu chefe, ele era um amigo que eu podia confiar. Ele nunca gostou de Alfonso, e o mesmo sempre frequentava seu restaurante. —Isso de novo não. Preciso ir trabalhar, Anthony, nos falamos depois, tudo bem? — Saio do local e vou até a cozinha. Coloco meu avental e lavo minhas mãos —Bom dia, né amiga?!— Helena, minha única melhor amiga, e amiga, aparece atrás de mim. Ela era irmã de Anthony, e trabalhava na parte financeira. Sempre me ajudou em tudo. Temos quatro anos de amizade — Eu vi você e meu irmão conversando. A mesma coisa? — pergunta —Sim, seu irmão não entende. Eu gosto de Alfonso e eu não sei como esse negocio nasceu, mas, eu apenas gosto dele —Meu irmão te vê como outra irmã, e ele quer lhe proteger, Sofi. Mas esse Alfonso, ele gosta de você pelo menos? Escuta Sophia, todos nós sabemos sua paixão por ele, e até ele sabe agora, sabia? — Após ela falar isso, meus olhos se crescem de surpresa, e olhei nervosa para ela. —Quem contou a ele? — pergunto com os olhos fervendo —Quem mais poderia contar? A piriguete da Sarah, né? — Sarah era uma funcionaria do restaurante também, e me odiava desde o momento que descobriu minha paixão por Alfonso. Ela na verdade não gostava de mim, e queria sempre me ferrar. Anthony tinha contrato longo com ela, então não poderia simplesmente mandar pra rua.  —Eu vou matar ela — digo e bato com força no balcão — Como vou olhar pra cara dele agora? Todos os dias ele vem aqui, almoçar, jantar, tomar café. —E o pior você não sabe. Ele quer falar com você mais tarde, quando for sua folga do almoço — Após a declaração de Helena, minha vontade era de correr e gritar socorro. Depois de tudo isso, eu juro que mato Sarah. Depois da conversar com Helena, volto ao meu trabalho. Tudo passou tão rápido, e o relógio nunca rodou tanto como estava rodando. O horário do meu almoço chegou, e como falado, lá estava o Alfonso na mesa me esperando. Após me ver, seus olhos azuis me encaram. Eu mato Sarah. ALFONSO —Aonde você vai, cara? — Meu amigo Pietro que trabalhava na minha empresa perguntou ao me ver sair do escritório. Minha empresa trabalhava com propagandas, e era considerada a maior empresa do estado de Ohio —Você não sabe o que descobri. Sabe aquela garçonete que sempre nos atente? Naquele restaurante onde sempre vamos? —Quê que tem ela? — pergunta confuso e arruma seu terno. —Gosta de mim — digo e solto uma gargalhada. Pietro continua sério — Qual é Pietro? Olha as mulheres com quem saiu e olha pra ela — digo —Cara, ela é bonita, só não se arruma. Irei com você , mas ficarei dentro do carro — Ele levanta e me segue. Aos 28 anos, só quero curtir, sou bonito, novo, rico, muito rico, e tenho as mulheres que quero em meus pés. Meus pais sãos aposentados e são tudo na minha vida. Tenho uma irmã que está casada e com um filho de dois anos. O nome dela é Cíntia e trabalha em sua clinica de ortopedia. ******* Lá estava ela na minha frente, com seus cabelos loiros amarrados e seus grandes olhos verdes brilhando. Fiquei a encarando por algum tempo, e percebendo sua... beleza... Mas que merda Alfonso, lembra das mulheres com quem sai, e de um fora nela — Isso que minha mente dizia. —Então... — começo — Tem algo para contar-me? — ela fica em silêncio e seus olhos se movimentam rápidos a procura de respostas. Suas mãos estavam  entrelaçadas sobre a mesa e esticadas. —Você marcou isso, talvez você tenha algo a falar sobre o que já sabe — Ao ouvir sua voz, parecia uma musica suave que poderia acalmar um mar agitado. Ordeno que para de pensar isso Alfonso — Lá vem minha mente de novo —Eu gosto de v... — ela dizia com seus olhos alarmados.  A interrompo. —O que te faz pensar que sinto o mesmo? Já te olhou no espelho? Olha como você se veste — Ao dizer isso aos lagrimas escapam do seu rosto — Já viu as mulheres com quem saiu? Compre um jornal e saberá. Tenho pena de você — Ao dizer isso, me levanto e seus grandes olhos verdes molhados me miram, as gotas caiam em sua pele. Saio do lugar e me viro ao escutar a voz de uma criança —Mamãe, olha o que eu fiz pra voc...tá chorando? — A menina loirinha pergunta e toca o rosto dela —Não meu amor, mamãe tá bem, é só uma dor de cabeça. Você fez pra mim esse desenho? — ela limpava as lágrimas e sorria olhando para o papel. Ao ver aquela cena, algo dentro de mim muda. Não sei o que aconteceu, mas me senti um conjunto de p***a. Um tremendo filho da p**a. Mas sou eu, Alfonso Alencar, o que não tem amor, e não sabe amar.  E nunca vou me perdoar por isso. —Parabéns cara, consegui acabar com ela — Pietro diz e fecha as mãos no volante —Cala boca e anda logo Pietro. Quero sair daqui — digo e olho para dentro do restaurante. Ela se levantou e me deu uma última olhada, mas agora seus olhos estavam frios e distantes. —Cala a boca? Por que você fez isso com ela? Ela gostava de você, cara. Eu daria tudo pra ter o amor dela, olha pra ela. Ela é linda, educada, você já reparou no sorriso dela? Não né? Por que você estava ocupada de mais olhando para as outras. Você não a merece mesmo —  ele disse e socou o volante —Você....não Pietro! Você gosta dela? — pergunto confuso e surpreso. Como não reparei isso antes? Por isso que ele fazia questão em vir almoçar apenas aqui? —Mas ela gosta de você — ele sussurra e da partida no carro Definitivamente eu sou um NADA! SOPHIA —Não quero ir, mãe — Liza fazia birra. Estávamos arrumando nossas malas e colocando a placa de aluga-se no meu apartamento. Decide que seria bom ir morar um tempo com minha tia Eva. Lá irei trabalhar em sua loja de roupas, e ganharei bem também. Após passar por aquela humilhação, nunca mais quero entrar naquele restaurante, e nem ver a cara dele. —Vamos lá, Liza, vai ser legal. Lá terá seus primos para brincar — Ao dizer isso, ela sorri e pega suas bolsas. Despedi-me de Anthony e de Helena. Disse-lhes que voltaria para visitar. Peguei a estrada rumo a Seattle, onde começarei minha nova vida. MAS, VOLTAREI!