O portão bateu duas vezes e meu coração respondeu na hora. Saí correndo da sala, tropeçando quase no tapete da entrada. Quando abri o portão, eles estavam lá. Kauê encostado no portão com aquele sorrisinho torto de sempre, e Nathan com os braços cruzados e uma expressão mais contida... mas com os olhos cravados em mim, como se tentasse esconder o quanto queria estar ali. — Finalmente, hein? — falei, abrindo o portão e dando espaço pros dois entrarem. Kauê passou por mim, me puxando pela cintura e dando um selinho demorado, do tipo que dizia mais do que qualquer palavra. — Cê achou que a gente ia deixar tu no vácuo, bebê? — ele soltou baixinho no meu ouvido. Nathan entrou logo depois, deu aquele suspiro fundo e, meio tímido, veio até mim. Seus dedos tocaram meu queixo e ele sorriu pequ

