DANTE MANCUSO Após amamentar o bebê e vê-lo adormecer satisfeito, Catarina olhou para mim, ainda exausta, mas com aquela firmeza típica que eu conhecia bem. — Preciso dar banho nele — disse, ajeitando o bebê com cuidado nos braços. — Agora? — perguntei, instintivamente querendo tomar o bebê dela. — Sim. Preciso cuidar do umbigo. Quanto antes o coto cair, melhor. Olhei para aquele pequeno ser, tão frágil, e senti um aperto no peito. Ele m*l tinha alguns dias de vida. Era tão pequeno que parecia caber inteiro nas mãos de Catarina. — Quer que eu ajude? — perguntei, me levantando de imediato. Ela soltou uma risadinha curta, quase cínica: — Dante, com todo respeito... se depender de você, esse menino vai acabar afogado ou escorregando da sua mão. — Ei, eu sei segurar ele! — rebati, qua

