BRASA NARRANDO Minha mão fechou no automático. Coração acelerado no peito, batendo igual tambor de guerra, e eu só olhando aquela p***a daquela cena se desenrolando na minha frente. A Sol rindo. Rodando no pagode. Sambando colada com um filho da p**a qualquer. Um arrombado que eu nunca vi na vida encostando a mão na cintura dela. Chegando no ouvido. Falando baixinho. E ela rindo. Ela rindo. Aquilo me deu um embrulho no estômago pior que qualquer rajada que eu já tomei em cima da laje. Era tipo levar tiro e não poder revidar. Fiquei parado, braço cruzado, os músculos duros, a pistola do lado pesando, a raiva latejando na têmpora. E ela lá. Rebolando, rodando, se divertindo, se jogando na p***a do pagode como se não tivesse ninguém observando ela igual predador no breu. Cheguei mais per

