BRASA NARRANDO Acordei antes dela. Quarto ainda escuro, só a luz do celular da Sol piscando em cima da cômoda. SMS. Vi o brilho, mas nem estiquei a mão. Vou esperar ela acordar e ler pra mim, do meu jeito. Respeito o corre dela… do meu, eu cuido. Levantei quieto, peguei uma bermuda qualquer, chinelo no pé, desci a escada sem fazer barulho. Lá embaixo, porta de correr, varanda pegando a ladeira meio sonolenta. Acendi um baseado, dei dois tragos fundo, deixei a cabeça respirar. O morro acorda diferente quando eu tô ligado nesses bagulho de coração: pássaro canta, mas eu só escuto motor e passo de gente. Fiquei pensando: eu não sou desses de novela que confere celular de mulher escondido. Não preciso. Se tiver treta, a rua me fala. E o playboy lá em Copacabana, Roberto, Ricardo, sei lá o n

