106

1208 Palavras

SOL NARRANDO Dormir e acordar com ele grudado é outra vibe. Juro. Aquele pesão todo colado em mim, braço pesado me prendendo na cintura como se fosse cinto de segurança de gente, o nariz encostando no meu cabelo, a respiração quentinha batendo na nuca… dá uma calma que eu nem lembrava que existia. E o melhor: ele paga de ogro, mas é amoroso sim, não mente pra mim não. Quem não é amoroso não levanta, some na cozinha e volta com café da manhã na cama, bandeja torta, pão na chapa, café forte, fruta cortadinha do jeito que eu gosto. Ele tentando fingir que é “normal” e eu segurando o riso pra não zoar, porque sei que qualquer gracinha minha ele fecha a cara e some atrás do escudo. Eu fiquei ali sentada, cobertor no colo, encarando o “patrão e cozinheiro” com cara de quem acabou de cometer um

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR