56

1206 Palavras

RODRIGO NARRANDO Eu tava com o sangue fervendo. Batendo na portaria do prédio da Lorena igual um animal enjaulado. — ABRE ESSA MERDA, c*****o! — gritei pelo vidro, esmurrando com força. — TU VAI MESMO DEIXAR EU FALAR COM A MINHA MULHER POR UM TELEFONE, p***a?! O porteiro, aquele velho covarde do c*****o, me olhava com uma expressão murcha, sem coragem de apertar o botão. Me fez de palhaço. Ficou parado atrás do vidro, com o interfone na mão e a voz tremendo. — Dona Lorena já avisou que o senhor não pode subir, seu Rodrigo. Eu… eu não posso… — NÃO PODE O c*****o! EU SOU O MARIDO DELA, SEU MERDA! — gritei, enfiando o rosto contra o vidro. — ABRE ESSA BOSTA ANTES QUE EU META A MÃO NISSO AQUI E ARREBENTE TUDO, p***a! O cara balançou a cabeça, deu um passo pra trás. Medroso. Se borrou de

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR