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Zangado narrando Mano… eu nem sei por onde começar essa p***a. O bagulho foi loucura, foi desespero, foi tiro, foi correria. A gente tava lá na missão, eu, Neno, Dudu e mais dois moleque. O trampo era certo: entrada seca, pegar o bagulho e voltar pro morro. Só que, parceiro, nada é como a gente planeja. Quando viu, a p***a da pista virou um campo de guerra. Polícia brotou igual formiga em cima de doce. Os rádio já tavam cantando, helicóptero passando, e os cana de fuzil apontado pra tudo que era lado. Eu vi na hora que o cerco fechou, não tinha por onde sair. O bagulho era ou fugir ou morrer ali mesmo. Foi aí que o Neno gritou: — Zangado, ali ó, uma van! Eu olhei e vi o transporte escolar parado no sinal. Corri que nem um doido, joguei o motorista pra fora, sem agressão, sem brutalidade,

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