Acordo, com o alguém, me chamando, pela janela abro os olhos e vejo Silfos, tentando me, acordar. Vejo que o dia, que ainda nem amanheceu. Viro minha cara para o lado oposto da janela, o ignorando e tentando, dormir de novo ele entra pela janela segura minha perna e me puxa janela a fora, e eu vou caindo, só não beijo o chão porque estiquei os, braços e minhas asas saíram, antes de chegar no chão bato as asas e voo em direção ao Silfos.
- VOCÊ ENLOQUECEU? falo gritando, com ele.
- Você não desafiou uma garota para uma batalha? Ele pergunta.
- Sim! Eu respondo.
- Te pedi para esconder o fato que, você está, usando suas asas e o que você, faz? Na primeira oportunidade, você usa e mostra a todos suas asas.
- E o que você, acha que eu deveria ter feito? deixar uma amiga morrer, por minha causa, se me conhece sabe que jamais, permitiria isso.
- Por isso que, até a data de sua luta, irei intensificar o seu treinamento e te ensinarei técnicas de luta usando o meu elemento que agora é seu também.
- Como assim usando o seu elemento? Pergunto.
- Não sou humano e muito menos, faço parte desse grupo de magos. Eu sou aquele que escolhe a quem apadrinho, sou o Espírito Elementar do Vento.
- Oi, como assim? Pergunto
- No momento eu que sou seu tutor principal e sou, eu quem, vai te preparar para lutar, então vamos indo! Ele fala.
Olho para roupa que dormi e vi que é a mesma de ontem.
- Certo, mas preciso está, aqui antes das setes, porque hoje tenho, aula com o Tutor Ikki. Eu falo!
- Tudo bem, só, pare de flertar com o Elementar do Fogo. Ele me fala!
- Como assim, ele é que nem, você, um espírito elementar? Eu pergunto.
- Sim! Ele responde.
- Agora vamos! ele fala e eu o sigo.
Fomos para a mesma montanha que tem aquela construção, antiga.
- Te trouxe aqui porque o mar, só bate nas rochas, porque o vento o conduz, então sua primeira lição será voar contra o vento.
- Certo! Ele, fica na encosta me observando e eu, voo por cima do mar, do nada, um vento forte veio em minha direção e eu tento voar contra ele. Quando consigo da um voo para a frente, o vento me faz voltar duas vezes. Teve um momento em que o vento, foi tão, forte que fui jogada contra as rochas e cai nas, águas do mar. Eu quase, me afogo porque minhas asas quando molharam ficaram bem pesadas. Então um golfinho aparece na minha frente e escuto, dele:
- Se segura em mim, que vou te tirar daqui!
Seguro nele e ele me puxa para ajuda-lo fui, batendo as pernas porque os braços, era impossível usar por conta das asas que por incrível que pareça, deixava meus, braços pesados também.
Quando chego na rocha me esforço muito para subir, como disse antes asas molhadas ficam muito pesadas.
Silfos, vem até mim: - Você, está, bem?
- Fora a dor, nas costas e as pesadas estou bem.
Ele se agacha perto de mim, segura na minha cintura e me pede para tentar ficar de pé, com muito esforço consigo, ele me põe em seus, braços e levanta voo comigo, me deixando, em frente, ao dormitório.
Entro no quarto, às meninas ainda dormem eu pego meu secador ligo ele e vou passando, mas asas. As meninas acordam com a zoada do secador. Me, olha toda encharcada e perguntam o que ouvi?
- Estava treinando para meu, combate com a Ventania e durante o treino cai na água, nunca, imaginei que asas, molhadas pesavam tanto. Falei enquanto passava o secador, por elas. Luz diz espera que vou te ajudar e Rosa pegou outro secador.
Luz emanava calor para minhas asas e Rosa me ajudava a passar o secador por elas. Enfim as asas secaram e ficaram mais leves.
- Meninas vocês podem se afastar um pouco, pergunto?
Elas se afastam e eu estico meus braços e sentindo muita dor as asas se erguem.
- Júlia a parte, da asa que fica ligado, às suas costas está muito machucado, se você colocá-las para dentro assim, você, sentirá muita dor. Fala Luz!
Ponho o peito para frente e flexiono, minhas costas também isso faz asas entrarem e de repente tudo fica no escuro.
Quando acordo estou na enfermaria, a enfermeira que é a tutora das aulas do elemento, água vem, até mim.
- O que houve? Ela me pergunta.
- Estava treinando, para meu combate com a Ventania e enquanto treinava veio um vento forte e me jogou contra umas rochas, me fazendo, cair na água e ferindo, às costas. Tiro minha camisa e deito emborcada para, que ela olhe, minhas costas.
- De fato está muito, machucado suas costas. Ela diz!
De repente sinto algo frio nas costas como se ela tivesse passando pomada.
- Fique um, pouco aí, descansando, faço, menção de me, levantar e digo.
- Tenho, aula agora!
- O Tutor Ikki, veio até aqui, além de te deixar seca, porque você, chegou aqui toda molhada, disse para te manter aqui. Que a aula que você, perder hoje você reporar com ele em particular. Ela, diz!
Então tento relaxar na cama da enfermaria e acabo pegando no sono. E dessa vez sonho, com um homem me chamando de querida filha. Ele, era bem bonito o que me chamou atenção, foi que seus olhos, eram vermelhos e tinha presas de vampiro. Então sonhei, com um vampiro me chamando de, filha, achei isso bem bizarro, mas, nada em minha vida faz algum sentindo para mim.
- Lembre-se sua tia e primo te esperam! Ele diz.
Acordo, dizendo: Tia e Primo?
Ainda bem que estava sozinha, mas, de repente um vento, forte, abre a porta e vejo Silfos entrando.
- Como, você está melhor? digo e completo: - Graças, a manipuladora da água.
Então, levante-se precisamos treinar, mais, relaxa você, só vai precisar voar, até o local.
Vou te ensinar a manipular o vento.
- Então me ajude, aqui por favor! lhe peço.
Ele, me, ajuda a ficar de pé e saímos, da enfermaria, e voamos diretamente para o topo do penhasco o mesmo lugar, que sofri o acidente.
- Fique na beirada do penhasco, feche seus olhos e sinta, o vento passar por você. Ele diz.
E eu faço tudo o que ele fala.
Fecho meus olhos e sinto o vento passar por mim, então me lembro, de quando, ia para à escola o vento ficava brincando com meus cabelos o bagunçando.
- Agora, faça o que tem vontade de fazer quando, vento passar por você de novo.
E eu sinto o vento em minhas mãos, rodopiando feito um ciclone.
- Abra, os olhos e olhe para sua mão. Ele me diz!
Abro meus, olhos e vejo que o vento, está em minha mãos.
- Agora jogue-o na direção em que ele veio!
O jogo em, direção ao horizonte na direção de uma nuvem que se afasta rapidamente tombando, na outra, atrás e acaba, virando um efeito, dominó. As nuvens, mudam de cor.
- Vamos sair daqui, você, acabou de procurar, uma chuva. Ele fala rindo me puxando, pela, mão e voamos diretamente para a janela do meu, quarto.
Eu entro e ele diz: - Agora, você ficará bem!
- E você porque não fica um pouco e me conta sobre, você. Eu falo!
Ele, entra e ficamos, sentados olhando um para o outro.
- Nas suas aulas teóricas sobre o elemento ar, você, saberá quem sou. Ele fala!
- Com quem, você está falando Júlia? Rosa vem me perguntar.
- Ela não, pode me ver só, você e ela poderia me ver se eu, quisesse, mas não quero. Ele sai pela minha janela rindo muito de mim.
- Estava dormindo, acho que falei, enquanto dormia. Lhe digo.
- Conta isso melhor, Rosa fala! Porque entrei aqui, não tinha ninguém.
- É que, eu entrei pela janela, vi que, você estava concentrada no estudo e preferi ficar aqui, em silêncio, descansar um pouco mais para melhorar do meu acidente é o remédio ideal. Lhe, digo!
- Rosa! Luz entra, gritando o nome dela.
- Você viu a Júlia? Ela fala
E a Rosa aponta, na minha direção.
- Júlia o tutor Ikki e eu estávamos preocupados com você, pois, depois da aula fomos ver como estava e seu sumiço da enfermaria deixou o tutor, muitobravo e preocupado. Na verdade, ninguém nunca o viu agir do modo, que ele agiu hoje. Ele estava tão distraído durante a aula, que colocou fogo em sua, própria roupa.
- Mas, ele está bem? Pergunto, preocupada.
- Sim, mas, ele te, mandou um recado ele quer te ver. Ela, fala!
E eu vejo as duas me olhar com a cara de como, se eu tivesse roubado algo.
- Oh, rouba coração! Fala Rosa, vai lá no Ikki antes, que ele venha aqui.
- E onde devo encontrar com ele? Pergunto, a Luz.
Ele pediu que você ficasse esperando por ele em frente do refeitório. Ela diz!
Pulo da cama e vou direto ficar na frente do refeitório. Ao chegar lá vejo alguém deitado em um dos bancos, que fica em frente do refeitório, o reconheço de imediato, Ikki.
Me aproximo e digo:
- Tutor Ikki, em que posso ajudá-lo? Pergunto.
Ele se, levanta do banco e me puxa pela mão me levando para uma Clareira, que fica em uma parte do acampamento, que nunca fui. Pois era rochoso com um lago que dava para ver fumaça, saindo dela. Me agacho na frente do lago e toco a água que está morna para minha surpresa.
Então ele diz: - O Lago está morno por conta do calor, do vulcão, ele aponta, para o pico da montanha.
- Espera estamos nos pés de um vulcão? Lhe, pergunto!
- Estamos! Ele diz. Mas, fica tranquila que eu os controlo, então não precisa se preocupar com as larvas, por enquanto não.
- O que você, quer dizer com isso. Pergunto!
- Sei que seu, acidente está envolvido com o treinamento que o Silfos está lhe dando. Ele, diz. E sei que, ele não te falou, que seu treinamento vai além, do elemento ar.
Do, nada um forte vento,cai sobre nós, fecho meus olhos porque, meus cabelos batiam violentamente nos, meus olhos. O vento para, abro meus olhos e vejo o Silfos do meu, lado puxando o Ikki. Pelo modo, dos dois acho que vai da briga, então entro no meio.
- Meninos, parem, se acalmem brigar não vai, levar vocês a nada. Lhes digo.
- Não se meta Júlia! Silfos fala comigo.
O modo, como ele falou, comigo me deixou louca.
Uso todas as minhas forças e puxo, Ikki para, trás de mim e fico, no meio, dos dois.
- Júlia já lhe disse ... Silfos começa a falar.
- Silfos quem você pensa, quem é para, falar comigo nesse tom e quase, me cegar por conta desse seu vento raivoso, nos meus cabelos. Se você está zangado comigo você já,está descontando, agora não,envolva o Ikki que só, está tentando me ajudar, me dando informações que nem minha mãe me deu.
Silfos olha para mim, com calma toca, meu rosto todo arranhado, justamente no lugar onde o vento passou chicoteando o meu rosto.
- Foi meu vento, que fez isso? Ele, fala passando a mão no, meu rosto. Me desculpe, não estou zangado com você e sim, com ele. Ele fala apontando para o Ikki!
- Já o tinha avisado para ficar longe de você e evitar lhe dar tanta informação, que pode lhe assustar e talvez você queira fugir daqui.
- Se fosse para eu fugir, teria feito isso, no início.
- Júlia! a voz vem de trás. Me viro e Ikki é quem, fala comigo.
- Já perguntei antes e perguntarei novamente o que posso fazer para ajudar o Tutor Ikki? Pergunto.
- Você pode voltar agora para seu dormitório, que eu irei conversar com Silfos e não, precisa se preocupar com, nenhum de nós dois. Ela fala!
- Só vou se me prometerem, que não irão, brigar e muito menos sair no soco. Falo!
- Prometo, Júlia! fala Ikki.
- Certo tudo bem, não iremos, brigar pode voltar tranquila. Silfos fala!
Vou, saindo quando Ikki fala: Antes que eu esqueça, para minha, próxima aula, quero um relatório sobre a origem do clã salamandras, que é o meu clã. Só lhe direi isso o resto pesquise!
- Tudo bem, então eu vou, embora, tenho, dever de casa acumulado.
Vou caminhando em direção ao dormitório e no meio do caminho, sou, surpreendida pela Ventania, que ia em direção ao vulcão.
- Ei garota! Ela fala e eu a ignoro.
De repente ela joga um, vento forte em mim que me faz cair por cima de algumas plantas por perto. Me levanto olhando, para a planta e vejo um monte de gente pequenininha reclamando por eu ter, caído por cima de suas casas.
- Desculpa! Falo, sussurrando só, para eles ouvirem.
E Escuto: Ela pode, nos ver e ouvir, mas, como, será que alguém, de nós a apadrinhou e não estamos, sabendo.
Deixo de ouvir a discussão deles e me levanto, olhando em direção para Ventania com puro Ódio.
- O que é que você, quer garota? pergunto a ela.
Ela rindo diz: Tu vai duelar comigo e não consegue nem ficar em pé com um, ventinho desses.
- O duelo nem marcado foi, não cante vitória antes do tempo. Eu digo a ela!
- Então se você, perder para mim, vou querer suas asas. Ela diz!
- Vai, sonhando garota! Retruco.
- Não quero saber do duelo agora, quero saber de onde você vem? Ela me pergunta.
- Para onde vou não é da sua conta! Lhe respondo.
- É se, você vem dos pés do vulcão. Ela fala e continua eu nunca vou perder o Ikki para uma garota sonsa como você.
- Isso é entre, você e ele, pelo que me lembro, ele ainda é tutor e eu sou aluna que hoje, perdeu a aula dele. Lhe digo!
Ela me, olha dos pés a cabeça e diz: Espero que tenha sido, só isso! Ela fala.
Eu coloco para rir da cara, dela.
- Do, que você, está rindo? Ela pergunta.
- Tu sois muito patética, tais a te humilhar por um cara que te despreza. Digo!
- E o que você, tem haver com isso? Ela me, pergunta.
- Só, que meu amor próprio é maior do que o amor que eu possa sentir por outra pessoa. Eu falo!
Ela levanta a mão para bater na minha cara e eu, seguro no ar.
- Cuidado, onde você, põe essa mãozinha se não quiser perdê-la. Aperto a mão dela com tanta força que nem, percebo que estou a queimar seu pulso. Solto a mão dela e saiu.
Olho para, trás e vejo que ela foi no caminho do vulcão.
A ignoro quando ela está,alisando onde o pulso, dela fora queimado, por mim.
- Como, eu fiz aquilo? Surge essa, pergunta em minha mente.
Vou, para o dormitório, faço novamente o relatório das aulas do clã das águas, as Ondinas.
E pego o material do Elemento Terra, começo a ler para poder fazer meu resumo e o que leio me, pega de surpresa.