Pré-visualização gratuita Capítulo 1
Tatiane (Tati)
Acordo cedo para ir pro colégio, estou no último ano graças a Deus, já não aguento mais o colégio.
— Filha vem tomar café! — escutei minha mãe me chamando.
— Tô indo! — grito em resposta.
Desço para tomar café, vejo meus irmãos todos na mesa.
— Bom dia - cumprimentei.
— Bom dia - respondem ao mesmo tempo.
Sentei na mesa e perguntei — Alguma novidade?
— O alfa supremo vai vir para a troca do seu irmão. — meu pai responde.
— Tá bom, não ligo para ele. — digo com tédio.
— Mais respeito, pelo menos. — implica Leandro, meu irmão mais velho.
— Tá bom. — reviro os olhos.
— Minha troca de alfa vai ser daqui uma semana. — ele coloca uma colherada de comida na boca.
— Beleza. — apenas assinto.
— Esteja presente, de preferência. — ele insiste em implicar comigo.
— Já entendi! — sinto vontade de jogar algo nele.
— Mas eu só tô te lembrando, pentelha.
— Eu não sou pentelha!
— É sim. — o ele aponta de forma acusadora.
— Não sou. — me seguro para não jogar o pão nele.
— É sim! — o Le berra pra mim.
— Não sou! — berro igualmente.
— Para já vocês dois! — minha mãe briga.
— tá, parei. — falei emburrada.
Após comer, subo, pego minha mochila e desço as escadas, saio de casa e vou para a escola andando.
— Não vai voando? — minha loba, Luna, falou ironicamente na minha cabeça.
— Cala a boba.
Chego na escola e vejo a Kauany minha melhor amiga.
— Minha vaquinha. — falei abraçando ela.
— Minha "vagabazinha". — ela me abraça mais forte.
— Tudo bem miga? — pergunto nos separando do abraço.
— Sim, e você?
— tô bem.
O sinal soa e vamos para a sala. Entramos e sentamos nos nossos lugares a professora entra logo em seguida.
— Hoje eu irei falar sobre a lenda da Filha da Lua e seus companheiros. — a professora Flora fala enquanto coloca alguns papéis em cima de sua mesa. Ela se levanta e vai para o meio da sala. — Uma garota, uma híbrida, seria companheira dos três sobrenaturais mais fortes de sua época, e ela seria mais forte do que eles. Nessa lenda fala que eles vão acabar com a guerra que pode colocar toda a vida e existência em risco, se é que ela acontecerá, e então teremos a paz e tranquilidade. Essa é a lenda, alguma pergunta?
— Como é possível uma pessoa ter três companheiros? — um aluno pergunta.
— A deusa da lua destinou assim e assim será. — a professora o responde.
— Essa lenda é verdade? — ele pergunta novamente.
— Ninguém sabe ao certo, mas no futuro, eventualmente, saberemos se é ou não verdade. Mas alguma pergunta?
— Como saberemos quem é ela? — pergunto.
— Primeiro, ela terá três companheiros, segundo, ela será muito forte, e terceiro, ela terá todos os seres sobrenaturais dentro dela.
Nossa essa garota vai ser forte para caramba, penso. O sinal toca para a próxima aula e não deu tempo para fazer outra pergunta.
***
Sai da sala com Kay e fomos para o refeitório. Eu peguei um pedaço de torta de chocolate e uma lata de Coca-cola, a Kay pegou um pedaço da torta de limão e uma lata de guaraná, fomos para mesa, sentamos, comemos e começamos a conversar.
— Será que aquela lenda que a "prof" de História contou é verdade? — Kay pergunta.
— Eu não sei, mas se for verdade, a garota será muito forte e os seus companheiros também.
— Isso com certeza. O sinal ressoa não dando mais tempo para conversa e fomos para a sala.
— Qual é a aula agora? — a Kay pergunta.
— Química, se não me engano. — A respondo e ela me puxa com tudo para a sala, ela ama química.
Chegamos na sala e noto que chegamos antes da professora. Nos sentamos e vimos a professora Cristiana entrar na sala.
— Oi alunos, hoje teremos um trabalho para casa em trio.
***
— Tchau Kay, até amanhã! — digo.
— Tchau, até! Saio do colégio, no caminho de casa vejo dois vampiros, na mesma hora fico invisível e escutei eles falando.
— Não estamos com sorte hoje, cara. — o primeiro vampiro fala.
— Eu pensei ter visto uma garota. — o segundo responde.
— Tá ficando lelé da cuca, mano. — diz o primeiro.
— Não estou, e nem vou estar tão cedo! — o segundo vampiro profere.
Paro de os ouvir e saio correndo para casa. Chegando em casa abro a porta e vejo que meus dois irmãos pequenos estão aqui na
sala.
— A porta abriu sozinha ou foi impressão minha? — Gustavo, meu irmão do meio, pergunta para o Bruno, o mais novo.
— Abriu sozinha — Bruno falou meio assustado. Então me toquei, eu ainda estou invisível.
Volto ao normal.
— Desculpa, eu esqueci que estava invisível. — eles resmungão aliviados.
Volto para meu quarto e troco de roupa, guardo a mochila. Desço para almoçar e encontro o meu irmão.
— Por que você tá sem cheiro? — ele pergunta.
— Eu tive que ficar invisível para não virar lanche de vampiro.
— Me conta essa história direito. — ele deposita sua atenção em mim.
— Eu estava voltando do colégio e vi dois vampiros, para não virar lanche eu fiquei invisível. Eu escutei um pouco da conversa que eles tinham antes de fugir. - narro o dialogo dos vampiros para o meu irmão.
— Você se machucou? — perguntou procurando algum machucado.
— Não se preocupe, estou ótima.
— Que bom. — falou aliviado me dando um abraço breve.
— Cadê a mãe e o pai? — olho envolta, reparando no silêncio.
— Foram arrumar as coisas para a chegada do supremo.
— Por que o supremo vai vir para cá? — É que... é que... — ele enrola gaguejando na resposta. — Ele tá procurando a companheira e vai vir para minha troca de alfa. — ele tá mentindo, certeza.
— Sei. — falei totalmente desconfiada.
Fui até a geladeira e peguei um pote de Nutella e fiquei comendo até acabar e subo para o meu quarto e peguei meu celular e vendo uma mensagem da Kay.
Mensagem on
Kay: vamos no shopping hoje?
Você: vamos. Mas de que horas?
Kay: 13:00 tá bom para você?
Você: Tá ótimo. Tchau, vou me arrumar para ir.
Kay: Tchau.
Mensagem off
Fui tomar banho e escolhi um vestido fresco vermelho, um salto preto. Passei um batom vermelho, penteie o cabelo, borrifei um pouco de perfume e fui ver que horas eram e já é 12:50.
Quer ver eu me atrasar?!
Pensei enquanto pegava a bolsa e saia. Irei dirigindo já que meu pai me ensinou. Cheguei na casa da Kay, buzinei e ela sai igual a uma gazela correndo e entra de vez no carro.
— Você demorou — reclama.
— Não demorei muito. Liguei o som e tava tocando uma música do Luan Santana, "Acordando o Prédio Todo" e eu a Kay começamos a cantar igual a uma louca.
— Você canta bem. — ela elogia.
— Obrigada, você também canta muito bem. — devolvo o elogio.
— obrigada.
Chegamos e fui estacionar, descemos e fomos para a loja de jeans. Compramos muitas roupas.
***
Após comprarmos quase o shopping inteiro fomos comer.
— Vamos comer? tô com fome. — falo.
— Vamos, também tô com fome.
Fomos para a praça de alimentação com um monte de sacolas. Pedi um X-salada, uma porção de batata frita pequena e uma Coca-cola e para Kay um X-frango, uma porção de batata frita pequena e um guaraná.
Depois de comer fomos para o estacionamento e guardamos as compras no porta-malas e vamos para a casa, no caminho falei:
— Dorme lá em casa hoje?
— Claro que durmo, minha "vagaba" do meu "core'" — falou me abraçando de lado, já que eu estou dirigindo.
— Vamos fazer festa do pijama. — já falei empolgada.
— Claro né!
Chegamos em casa e fomos direto para o meu quarto, deixamos as roupas no closet e peguei os filmes. Escolhi "A Culpa é das Estrelas", "A Cinco Passos de Você", e por último "It - A Coisa", daí fui ajudar a Kay na cozinha, ela já tinha feito a pipoca, brigadeiro e faltava pegar a Nutella. Subimos para o quarto com os lanches e arrumamos as camas de solteiro. Então ficamos assistindo até pegar no sono.
Continua