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Senhor Lord Ancestral

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Sinopse

Alice Kim só queria um recomeço. Um emprego nas montanhas parecia perfeito para esquecer o passado e se concentrar em seus planos. Porém, uma noite fatídica tudo muda, ao fugir de um chefe abusivo, ela encontra refúgio em um castelo antigo, mergulhando em um mistério congelado no tempo. Lá, no calabouço, um homem enigmático está preso, Hades.A curiosidade de Alice logo se transforma em fascínio. Quem é aquele homem? Por que ele está lá? E como ele pode despertar sentimentos tão intensos e contraditórios? Ao mesmo tempo, Hanjun, um homem que carrega segredos, tenta mantê-la afastada do castelo, alertando sobre o perigo de se envolver com Hades, Mas as coisas começam a escapar do controle. Neste romance onde amor e perigo andam lado a lado, Alice precisa decidir: confiar em Hades e enfrentar o passado sombrio que os une ou seguir sua vida, deixando para trás um amor capaz de desafiar até as leis do tempo e do céu.Um conto de paixão, mistério e segundas chances. Mas cuidado: algumas histórias podem ser mais perigosas do que parecem.

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Capítulo 1
Era uma vez uma menina que tinha muita curiosidade e não obedecia seus pais, um dia sua mãe falou para não ir até o castelo da montanha, mas como a menina era curiosa perguntou a mãe porque, a mulher disse que lá havia um monstro h******l e gigante que devorava as pessoas que entravam no castelo. A menina curiosa foi ao castelo sem a mãe saber e depois nunca mais foi vista. Alguns achavam que algum familiar tinha dado cabo da garota, pois as relações familiares não eram muito boas, enquanto outros achavam que o monstro tinha dado fim nela. Alice Kim nunca imaginou que sua vida tomaria um rumo tão imprevisível. Depois de anos de luta, buscando estabilidade em um mundo que parecia não oferecer muitas opções, então ela na casa dos seus 29 anos, que tinha 1,58 de altura, não era nem magra nem gorda, era um pouco cheinha, tinha um corpo com poucas curvas, cabelos ruivos grandes ondulados e olhos cor de avelã, resolveu aceitou uma oferta de trabalho em uma pequena vila nas montanhas, longe da agitação da cidade grande. O trabalho não parecia ideal, mas era a chance de recomeçar, de encontrar paz e talvez até um propósito. Ela chegou à vila no início do outono, quando as folhas das árvores começaram a cair, pintando a paisagem com tons dourados e vermelhos. As montanhas eram imponentes e cobriam a vila como um manto protetor, mas, para Alice, tudo isso parecia mais uma prisão do que um refúgio. O chefe, um homem enigmático e de aparência severa, a recebeu com uma cordialidade distante. Seu nome era Sr. Magnus, e desde o primeiro encontro, Alice sentiu uma estranha tensão no ar, como se algo estivesse sempre à espreita, esperando para se revelar. Magnus era peculiar. Seu olhar parecia examinar mais do que ela desejava e seus gestos eram excessivamente formais. Ele falava pouco sobre si mesmo, mas em algumas ocasiões, fazia comentários que faziam Alice sentir-se desconfortável. Ela tentava ignorar suas intuições, focando no trabalho que tinha pela frente. Porém, uma sensação crescente de inquietação a acompanhava dia após dia. Em uma noite chuvosa, após uma longa jornada de trabalho, Alice percebeu que o comportamento de Magnus havia se tornado mais estranho. Ele começou a fazer observações pessoais, como se estivesse tentando se aproximar de forma desconcertante. Em um momento particularmente invasivo, ele se aproximou de Alice de maneira ameaçadora, tocando-a de maneira que ultrapassava os limites do profissionalismo. Ela se sentiu congelada de medo, seu corpo reagindo antes que sua mente pudesse processar o que estava acontecendo. Quando ele tentou forçá-la, algo dentro dela despertou, e ela, instintivamente, fugiu. Com o coração disparado e sem saber para onde ir, Alice correu para a floresta. A chuva batia forte contra seu rosto, mas ela não parava, correndo sem destino, apenas buscando se afastar de tudo. Foi quando ela avistou algo à distância, uma silhueta imponente que se destacava entre as árvores. Um castelo antigo, com mais de 500 anos de história, erguia-se como uma fortaleza de pedra no meio da floresta densa. Sem pensar duas vezes, ela se dirigiu para o castelo, buscando abrigo, mas também uma sensação de segurança que a fugida da vila não oferecia. Ao adentrar o castelo, a atmosfera parecia diferente. O lugar estava silencioso, exceto pelo som distante das gotas de chuva caindo do telhado. Alice sentia como se os próprios muros observassem seus movimentos. O castelo estava em ruínas, mas suas paredes carregavam um ar de mistério e de tempos antigos. Ela vagou por corredores escuros, seus passos ecoando no vazio, até que ouviu um som estranho vindo de um dos corredores. Como se algo ou alguém estivesse se movendo nas profundezas do castelo. Movida pela curiosidade, Alice seguiu os sons e desceu uma escada que a levou ao calabouço. O ambiente estava úmido e sombrio, o cheiro de mofo e terra penetrava suas narinas. Ela quase podia sentir a presença de algo — ou alguém — ali com ela. No final do corredor, havia uma porta que parecia estar coberta por um estranha camada de gelo, como se o tempo tivesse congelado a passagem. Aproxime-se cautelosamente, Alice estendeu a mão e tocou a porta gelada. A sensação foi instantânea: uma onda de frio percorreu seu corpo, e um arrepio subiu pela sua espinha. Seus dedos hesitaram, mas a curiosidade a impulsionou a abrir a porta. O que ela viu ali a deixou sem palavras. No centro de uma câmara subterrânea, um homem estava de pé, ele devia ter mais ou menos 1,86 ou 1,90 de altura, suas mãos esticadas para os lados, acorrentado. Ele não parecia perceber a presença de Alice, seus olhos estavam fixos no chão, com longos cabelos escuros caindo sobre seu rosto. Ela não conseguia ver suas feições, mas algo na postura dele a fez sentir uma mistura de compaixão e medo. O homem estava imerso em um silêncio absoluto, como se fosse parte do castelo, como se o próprio lugar o tivesse engolido. Alice não conseguia afastar o olhar. Algo naquela cena era profundamente perturbador, mas ao mesmo tempo havia algo de fascinante naquele homem. Ele estava preso ali, mas por quê? O que havia acontecido para ele terminar naquele estado? A mente de Alice trabalhava rápido, mas as respostas não surgiam. Ela sabia apenas que algo estava muito errado, algo muito maior do que ela jamais poderia imaginar. E ali, naquele momento, Alice sentiu que sua vida jamais seria a mesma. A câmara onde o homem estava preso parecia um lugar apartado de qualquer noção de tempo. Ao redor, as paredes de pedra estavam cobertas por uma camada espessa de gelo, e o ar frio, carregado de uma neblina densa, tornava o ambiente ainda mais claustrofóbico. O gelo escorria pelas paredes, estalando de vez em quando, enquanto o chão parecia coberto por uma névoa congelante que se espalhava lentamente pela sala. A sensação de congelamento era palpável, como se o próprio tempo tivesse sido detido ali, aprisionado junto ao homem. Ele estava de pé, imóvel, com as mãos acorrentadas, vestindo um manto n***o que contrastava fortemente com a brancura gelada ao seu redor. O manto se arrastava levemente no chão, como se também ele fosse uma extensão do ambiente, uma parte daquele lugar sombrio e eterno. Alice observava, ainda sem saber se deveria se aproximar ou fugir, o homem era uma figura enigmática, quase de outro mundo. De repente, ele quebrou o silêncio, a voz profunda e rouca ressoando pela câmara. Seu português estava arcaico, como se fosse falado em outra era, um português de 1800, distante de tudo o que ela conhecia. — Quem... quem é você? — ele perguntou, seus olhos ainda baixos, escondidos sob os longos cabelos. Mas a voz era clara, firme, e tinha um tom quase solene. — Não se assuste, minha senhora. Não é a primeira vez que vejo olhos como os seus... O que faz por aqui, criança da nova era? Alice ficou paralisada. A maneira como ele falava era desconcertante, como se ele não tivesse a menor noção de que o tempo, do lado de fora daquelas paredes de gelo, havia avançado tanto. Como se ele estivesse preso num ciclo eterno, fora do fluxo normal do mundo. Ele levantou a cabeça lentamente, finalmente revelando o rosto pele pálida, olhos de um castanho avermelhado, mais vermelho do que castanho, lábios bem desenhados, ele parecia ser um modelo/ ator asiático de tão bonito que era, mas Alice não reconheceu nada nele, apenas uma expressão vazia e distante, como se estivesse perdido em um tempo que não mais existia. A atmosfera parecia ficar mais pesada conforme ele falava, e algo estranho a fez ficar ainda mais intrigada. — Meu nome é Hades. Não sei quantos anos se passaram, nem quantos... séculos, talvez, mas sinto o peso da solidão e do tempo. Este castelo é o meu cemitério... E agora você, menina, me encontrou. — Ele olhou para Alice, como se realmente estivesse falando com alguém de seu próprio tempo, alguém que ainda compreendia o que ele dizia. — O que deseja aqui, em meu reino de silêncio? Ela queria responder, mas as palavras não saíam. O nome que ele usara, "Hades", reverberava em sua mente, como um eco. Não fazia sentido, mas algo dentro dela sentia que havia mais do que apenas um homem preso naquela cela gelada. No momento em que ela estava prestes a falar, um som estranho cortou o silêncio da sala. Algo, ou alguém, estava se aproximando. De repente, uma figura apareceu na entrada da câmara. Era um homem, na faixa dos 40 anos, com uma expressão decidida no rosto. Seus olhos, de um tom escuro e intenso, se fixaram rapidamente em Alice, e ele avançou em direção à porta, impedindo que ela se aproximasse mais de Hades. Hades olhou para o homem, seus olhos Cansados e com uma confusão momentânea. Ele deu um passo atrás, parecendo atônito. — Euler? — murmurou Hades, sua voz baixa, mas carregada de uma nostalgia distante. — Como... como pode estar tão jovem? Da última vez que lhe vi parecia ter uns 60 anos. Alice olhou entre os dois homens, completamente perdida. O homem à sua frente, agora se identificando como Hanjun, parecia desconfortável com a situação. Ele olhou para ela com um olhar quase cansado demais e depois para Hades com uma expressão séria. — Não, Hades, eu não sou o bisavô Euler. Não faça isso. — disse Hanjun, sua voz firme, mas com uma sensação de pesar que parecia envolver suas palavras. — Você não entende o que aconteceu aqui. Vamos, menina, precisamos sair daqui. Agora. Sem esperar resposta, Hanjun pegou Alice pela mão, quase a arrastando para fora da câmara gelada. Alice, sem compreender completamente o que estava acontecendo, se viu sendo guiada para fora do castelo. O som dos passos ecoava pelas paredes antigas enquanto ela olhava para trás, tentando entender o que Hades havia dito, o que aquele homem significava para ele, e por que tudo aquilo parecia tão desconexo com o mundo real. Quando finalmente saíram do castelo e entraram na floresta, a noite fria parecia mais suave. Hanjun, com seu passo rápido e urgente, a conduziu até um carro estacionado ao pé da montanha. Alice ainda estava atordoada, mas não conseguia mais fazer perguntas. O que ela acabara de ver parecia sair de um pesadelo. A sensação de não saber o que está acontecendo a consumia. — Você está bem? — Hanjun perguntou, virando-se para ela quando entraram no carro. Alice não sabia o que responder. Tudo parecia confuso demais. Mas uma coisa era certa: sua vida, de agora em diante, seria bem diferente. Assim que chegou na cidade a primeira coisa que fizeram foi contar uma História estranha sobre um castelo na floresta que tinha um monstro. — Eu... não sei o que está acontecendo. — foi o melhor que ela conseguiu dizer. Hanjun apenas assentiu e, sem mais palavras, iniciou a viagem pela estrada estreita que descia pela montanha, em direção à cidade abaixo.

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