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1601 Palavras
Acordei com lábios ardentes percorrendo minha espinha. —Bom dia, pet. A voz de Zayn era áspera pelo sono, suas mãos já ocupadas em me virar de bruços na cama. —N-Não outra vez... —minha voz saiu em um gemido quando seus dedos encontraram meu sexo ainda inchado da noite anterior. Ele riu, o som ecoando contra minha nua pele. —Oh, Layla... —seus dentes cerraram na curva do meu quadril— ...isso não é um pedido. O primeiro choque do colar me arrancou um grito. Zayn me arrastou pelos cabelos até um aposento que não havia visto antes. Paredes forradas de couro, argolas de metal embutidas no chão e - Deus me ajude - um cavalete de madeira com tiras de veludo. —Você conhece os números em árabe? —perguntou enquanto acariciava uma coleção de chicotes na parede. Engoli seco. —Não. Ele escolheu um chicote de tiras de couro finas. —Você vai aprender. A primeira chicotada queimou como fogo líquido. —Wahid! —ele ordenou enquanto a dor explodia em minha pele. —A-Ah! Wahid! —gritei, me contorcendo. A segunda veio mais forte. —Ithnayn! Lágrimas escorriam pelo meu rosto quando chegamos em "khamsa". Meu traseiro estava ardendo, meu sexo pulsando de forma vergonhosa. —Por favor... —supliquei, minhas mãos amarradas acima da cabeça. Zayn se ajoelhou atrás de mim, seus dedos deslizando pela umidade entre minhas pernas. —Você está escorrendo, pet. Seu dedo entrou em mim com força. —Diga os números de novo. —W-Wahid... ithnayn... thalatha... —meus hálitos ficaram mais curtos a cada número, a cada movimento de seus dedos. Quando cheguei em "ashara", meu corpo explodiu num orgasmo que me fez ver branco. Me vestiram com um "vestido" que m*l merecia o nome - apenas tiras de seda cobrindo meus m*****s e sexo. Colocaram uma coleira de diamantes e me levaram para o terraço. —Ela se alimenta no chão —Zayn anunciou para seus convidados. Um prato de metal foi colocado no mármore. —De quatro. Tremi, mas obedeci. Os homens riram quando meus s***s balançaram com o movimento. —Mais elegante, pet —Zayn deu um tapinha em minha b***a—. Você é um animal de estimação caro. Comi a salada com as mãos, meu rosto queimando de vergonha enquanto os homens comentavam: —Que perfeição... —Você a treina bem, Al-Mansur... Zayn puxou minha coleira, forçando meu olhar para cima. —Ela é minha obra-prima. O sol estava alto quando me levaram para os jardins. Zayn me fez ajoelhar sobre um pedestal de mármore, minhas mãos amarradas atrás das costas. —Fique imóvel. Os guardas passavam. Os jardineiros olhavam. E eu, completamente nua, me tornara parte da decoração. —Por favor... —sussurrei quando uma formiga subiu por minha coxa. Zayn, sentado em uma cadeira tomando chá, levantou um dedo. —Mais uma palavra e você recebe dez chicotadas. Fiquei em silêncio. Meu corpo tremia, meus m*****s endurecidos pelo vento. E então senti... **Gotas.** Chuva. Gélida e implacável, escorrendo por meu corpo como mil dedos frios. Meus m*****s ficaram dolorosamente duros, meu sexo pulsando contra o nada. Zayn observou por uma hora inteira antes de finalmente ordenar: —Desça. Meus joelhos sangravam quando desci do pedestal. —Boa garota —ele murmurou, enrolando seu casaco em meus ombros—. Você está aprendendo. A banheira estava cheia de água tão quente que quase queimou. Zayn me lavou com mãos surpreendentemente gentis, limpando o sangue dos meus joelhos. —Você fez bem hoje —murmurou, seus lábios percorrendo meu ombro. Eu não respondi. Meu corpo estava exausto, minha mente um turbilhão. Ele me levou para a cama, deitando-se atrás de mim. Suas mãos grandes cobriram meus s***s, seus dedos encontrando meus m*****s inchados. —Você é tão linda quando obedece —sussurrou enquanto uma mão descia para meu sexo. Eu arquei contra ele, meu corpo traidor respondendo imediatamente. —Shhh... —ele me virou de costas, entrando em mim num movimento fluido— ...só relaxa. Desta vez foi lento. Quase doce. Seus movimentos eram profundos, calculados para tirar gemidos suaves em vez de gritos. Quando o orgasmo veio, foi como uma maré - lento, inevitável, me arrastando para o abismo. Zayn mordeu meu ombro quando chegou ao clímax, semeando-me com seu próprio prazer. —Amanhã —prometeu, seus lábios contra meu pescoço— será ainda melhor. E eu, Deus me perdoe, anseiei por isso. O som de passos rápidos no corredor fez Zayn erguer a cabeça. Antes que pudéssemos reagir, a porta do quarto se abriu com um estrondo. —**O que diabos está acontecendo aqui, Zayn?** A voz era feminina, cortante como uma lâmina. Uma mulher espetacular, com traços tão marcantes quanto os dele, mas com olhos de fogo em vez de gelo, estava parada na entrada. Seu vestido vermelho justo tremulava com a respiração acelerada. Zayn não se moveu de dentro de mim, onde estava enterrado até o hilt. —Aisha, que surpresa desagradável —resmungou, sua voz rouca de prazer. Os olhos da mulher —*sua irmã*, entendi agora— se arregalaram quando me viu acorrentada à cama, o corpo marcado por suas mãos. —Meu Deus... —ela sussurrou, o rosto pálido. —Eu ouvi rumores, mas não acreditei... Você realmente a transformou em uma escrava? Zayn finalmente se retirou de mim, cobrindo-se com um roupão de seda. —Ela é minha propriedade. Assinado e pago. Aisha avançou, seus saltos altos ecoando no mármore. —Ela é uma **pessoa**, Zayn! —gritou, os olhos cintilando de raiva. Eu me encolhi nas amarras, sentindo-me ainda mais exposta sob o olhar furioso dela. Zayn riu, um som seco e sem humor. —Ela é minha. Assim como tudo nessa casa. Incluindo você, irmãzinha. Aisha olhou para mim, e pela primeira vez desde que fui sequestrada, vi **piedade** nos olhos de alguém. —Solte-a. Agora. Zayn cruzou os braços. —Você está esquecendo seu lugar, Aisha. Ela não recuou. Em vez disso, pegou um vaso de cristal caro da mesa e o esmagou no chão. —Eu não tenho lugar aqui! Nenhum de nós tem, desde que você se tornou esse... **monstro**! Os olhos de Zayn escureceram. —Guarda! Dois homens enormes entraram, mas Aisha sacou algo de sua bolsa —um pequeno punhal decorativo. —Toque em mim e eu corto minha própria garganta na sua frente, irmão. Você pode explicar isso para o pai? Houve um silêncio pesado. Zayn estudou a irmã, depois olhou para mim, ainda acorrentada. —Você tem cinco minutos —cedeu ele, saindo do quarto com os guardas. Assim que a porta fechou, Aisha correu para mim. —Meu Deus, me desculpe... —ela murmurou, desfazendo minhas amarras com mãos trêmulas. Eu estava chocada demais para falar. Suas mãos eram suaves, diferentes das dele. —Eu... eu não posso ir embora —gaguejei quando ela tentou me levantar. —Ele vai me caçar. Vai me... Aisha apertou minhas mãos. —Eu sei o que ele é capaz de fazer. Mas há coisas que nem mesmo Zayn pode controlar. Ela pegou um celular escondido em seu sutiã e pressionou algo em minha mão —uma pequena pílula. —Tome isso antes de dormir. Vai fazer ele pensar que você está doente. Quando ele chamar o médico... A porta se abriu violentamente. Zayn estava lá, seu rosto uma máscara de fúria. —Tempo acabou. Aisha se levantou, mas não antes de sussurrar em meu ouvido: —**Quando a luz vermelha acender, corra.** --- ### **A Punição** Zayn trancou a porta atrás de si. —Você conversou com ela. Não era uma pergunta. —Ela... ela só... **ZZZT!** O choque do colar foi mais forte que nunca. Caí de joelhos, babando no chão. —Você **não** fala com ninguém sem minha permissão! —ele rugiu, puxando-me pelos cabelos até o espelho. —Olhe para você! Você é **minha**! Sua raiva era assustadora, mas algo em mim... algo **doente** se agitou com isso. Ele percebeu. —Oh, pet... —sua voz baixou para um rosnado— ...você gosta quando eu fico bravo, não é? Eu balancei a cabeça, mas meu corpo traidor pulsava. Zayn riu, amargo. —Vamos ver quanto você realmente gosta. Ele me jogou na cama, algemando minhas mãos às grades do dossel. —Vinte chicotadas. Por desobedecer. O primeiro golpe arrancou um grito. O segundo, um gemido. No quinto, eu estava molhada. —Nojenta —Zayn cuspiu, mas seu m****o estava duro sob o roupão. —Você goza com humilhação. Ele não estava errado. Quando chegou à vigésima chicotada, eu estava em lágrimas, mas meu sexo latejava. Zayn me virou de bruços. —Agora, você vai aprender sua lição **direito**. Ele entrou em mim sem preparação, cada movimento brutal, cada palavra uma facada. —Você. É. **MINHA**. E quando o orgasmo me atingiu, misturado à dor, eu chorei —não de tristeza, mas de vergonha por **gostar**. À noite, depois que Zayn adormeceu, uma luz vermelha piscou na janela. O coração acelerou. **Aisha**. Olhei para Zayn, seu rosto relaxado no sono. Parte de mim... parte **estúpida** de mim hesitou. Então lembrei das chicotadas. Das humilhações. Engoli a pílula que Aisha me dera e esperei. Trinta minutos depois, Zayn acordou com um sobressalto. —Layla? —sua voz estava estranha. Eu fingi convulsões, espuma saindo da minha boca (a pílula fazia isso, aparentemente). Zayn amaldiçoou em árabe e correu para a porta. —**MÉDICO! AGORA!** Quando ele saiu, eu me levantei, vesti o primeiro robe que encontrei e corri para onde a luz vermelha ainda piscava... **Para a liberdade.**
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