Barden fechou a porta devagar, girou a chave e trancou por dentro, deixando o silêncio tomar conta do cômodo.Do lado de fora, ninguém ouviria nada, do lado de dentro, Cesáreo tremia preso na cadeira, os braços firmemente amarrados com fita industrial, os olhos arregalados de medo, o suor escorrendo pelas têmporas, enquanto Barden caminhava lentamente até a mesa, tirava um charuto escuro do bolso e o acendia com um isqueiro antigo, tragando fundo, soltando a fumaça com a calma de quem não tinha pressa para mat.ar. Ele tinha esperado muito mais, tinha esperado mais de um ano para colocar as mão em Cesareo, sabia esperar, sempre soube... e deixou Cesareo sozinho, longe de Napoleo, porque queria torturá-lo falando sobre Marimar, queria que ele ficasse desesperado de ciúmes.
Sentou de frente p
