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AMOR ESPINHOSO 3

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HE
professor x aluno
os opostos se atraem
drama
escritório/local de trabalho
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intro-logo
Sinopse

RELATOS ;

* Sinto que perdi alguma coisa.

* Eu me sinto m*l quando penso em mim mesma.

(Ela não sabia, mas....)

* As emoções eram sempre um obstáculo.

* Se culpar nunca era a solução.

É Siena, Finalmente chegou o temido momento de enfrentar seus medos.

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Prólogo
(Estamos aqui de novo, minhas "pecadorinhas", sejam todas bem-vindas a ler AMOR ESPINHOSO, preparadas?) Sejam todos bem-vindos ao terceiro livro: AMOR ESPINHOSO *** - Max.._A forma com a qual ele olhou para cima foi esmagador para ambos, ele começava a ter um pequeno vislumbre do meu grande tormento, analisando-o de cima presenciei suas mãos de repente subirem para seus cabelos e ele os puxou fortemente, parecia querer os arrancar fio por fio. Lágrimas constantes banhava a minha face, ele não tinha ideia de como aquela cena doía mais em mim do que em qualquer outra pessoa, mas todas as vezes que o olhava quando chegava pertinho dele com a intenção de ser próxima eu corrompia-me mais ainda e eu queria tanto conseguir, meu Deus, eu queria não travar, não ter ataque algum, queria saber como era aproximar de alguém, dele em especial, um tantinho assim e já estava bom, mais eu estava infelizmente corroída com o meu pesado e doloroso sofrimento amedrontador. Eu fecho os olhos por segundos e ainda ouço aquela voz, aqueles suspiros, aquele cheiro, aquele maldito cheiro. - Por favor Max para... _Suplico espremendo os meus olhos com todas as forças que me restam, ele tem que se manter longe de mim ou eu o sujaria com toda a minha podridão, com a imensa bagagem com lágrimas, recordações, toques ásperos, dor, amargura e o pavor, o pavor de não conseguir se quer ficar no mesmo ambiente que um homem, porque aquele porco asqueroso acabou com a minha vida, porque aquele miserável, ainda insisti em me torturar dia pós-dias e ninguém tem ciência disso, ninguém sabe, não, não, não ,não, ninguém pode, isso não. Meus dentes trincam uns nos outros dentro da minha boca por conta da tremedeira gradativa em todo o meu corpo apodrecido, não estou conseguindo sustentar as minhas próprias pernas no chão, o que seria isso, minha Santinha? Será outra crise nervosa? Será ele querendo assombrar-me como me fez desde criança, o meu Deus eu era uma menininha que gostava de brincar de boneca, que adorava os lacinhos que a minha vozinha escolhia para amarrar em meus curtos cabelinhos pretos, confesso que era bagunceira demais, mais qual criança não era quando pequena? Eu não parava quieta em exclusivamente em único canto, seria um erro isso? Como me julgo, como me amaldiçoo, como me condeno e como me culpo, mesmo com as sessões de terapia sozinha em casa, com as frequências semanalmente no psicólogo, entender que "Se culpar não ajuda"como ouvia tanto ele declarar todas as vezes, mesmo sem saber metade da minha história ele batia sempre na mesma tecla e como me cansava ouvir isso, era o tempo todo isso, os minutos em que eu ficava deitada naquele sofá de olhos fechados e ele ali com uma certa distância do meu corpo, fazendo perguntas e mais perguntas, tentando arrancar o que eu tanto escondia, como não me culparia se isso é muito mais fácil, aceitar que os lacinhos nos meus cabelos e a forma como eu ria pra ele quando ele fazia graça, isso era um dos motivos que hoje me leva a crer que eu tivi sim culpa. E como lamento por isso... Como odeio a mim por isso. Os toques quentes nas minhas pernas faz-me voltar para a realidade e só agora solto ar que prendia, abrindo os olhos apressadamente. Olho para baixo amedrontada ele estava-me tocando, me tocando, tocando no meu corpo. Dou impulso para trás e nesse caos todo que era dentro e fora do meu corpo, acabo caindo sobre o chão batendo com força o meu bumbum, soltando um grito num misto de dor e medo, caminhando sobre as mãos e pés para trás, enquanto o Max ajoelhado com os olhos lacrimejando vinha ao meu encontro, eu não estou diferente eu também choro, meus soluços no meu ouvido é quase a morte de tão altos e ensurdecedor, minha cabeça dói, dói muito, respirava com escassez, mesmo assim o ar se esvai, me falta ao ser puxada pelas pernas para ele o qual agarra de uma vez nos meus pulsos e me faz se sentar ficando a centímetros do seu rosto ofegante. - Por que Siena ? Porque eu não posso te tocar. _Ele chora erguendo suas mãos tremulas para o meu rosto, mas em momento algum toca-me. - Porque esconde tanto o seu corpo com essas roupas largas e grande, porque essas blusas de gola alta quando está um calor dos infernos, porquê menina arisca? Tento afastar-me dele, no entanto, quem faz isso é ele ficando de pé a minha frente, escondendo o rosto com as duas mãos. - Não tem um porquê. _Aumento o tom de voz tentando ser clara, mas, na verdade, tem, sempre teve. Desço as mangas da blusa de frio, abraçando as minhas próprias pernas de modo desesperador, tentando se proteger, mesmo convicta que não tinha motivo algum para isso. - Siena eu sou seu psicólogo, mas se você não me contar o que Diabos houve naquele maldito acampamento a 15 anos atrás que te faz ficar distante assim eu não lhe posso ajudar. - Eu não quero ajuda, eu não preciso. - Precisa sim. _Grita. Tremo. - Você não tem noção de como você mais do que nunca precisa de ajuda, me diz o que ele fez. _ O olho acuada, O que ele acha que sabe? - Não existe ele, você não sabe de nada. _Choro. - Me dá a chave, eu quero ir embora. Ele bufa, vindo a meu encontro, pegando firme em um dos meus pulsos, depois de pé e quase cambalear novamente contra o chão ele me arrasta até a sacada do seu apartamento. - Você precisa de ar puro. _Suas mãos tocam o meu rosto. - Tira uma dessas blusas de frio. - Não. _n**o, o encarando confusa. - Ou você tira essa droga, ou eu tiro. _Suas mãos chegam a minha cintura de forma inigualável e ele me puxa para frente juntando o seu corpo no meu. Minha Santinha, o que ele está a fazer? E o inesperado acontece eu mordo com fúria o seu ombro, mais nem isso faz com que ele me largue. - Me solta. _Grito enlouquecida sentindo o medo corroer além do meu corpo a minha alma trucidada. - Morde, morde com mais força se isso te faz sentir-se melhor, sobretudo entenda de uma vez... _Suas mãos apertam a barra da minha Blusa. -Eu não sou ele. _Ele levantou rapidamente a minha blusa e quase levou junto o meu pescoço. - Meu Deus Siena você está completamente suada. _Me avaliou e eu espremi os meus olhos, ele não pode ver meus s***s, não, não, não pode. - Sente isso. _De repente sou virada de costas para ele, um movimento um tanto ágil, sinto um assopro no meu pescoço, um pequeno gesto, poderia ser imperceptível, no entanto, me faz sentir repulsa. - Não condene seu corpo, não condene a sua alma, não se condene, seja por qual for a razão não faça isso consigo mesma. _Sussurrou próximo da minha pele, esquentando-me com seu hálito. Tento respirar, mas não consigo, é como se ele tivesse-me roubado todo o ar, penso em empurra-lo mais minhas mãos estão muito ocupada escondendo os meus braços já coberto. - Eu não quero ar. _Piso em seu pé e me viro andando para trás até me encostar no ferro da sacada. - Ou você me dar a chave para eu ir pra minha casa ou eu pulo e acredite eu não me importo nenhum pouco em me espatifar no chão, não tenho nada a perder só lamento por minha vozinha... _Ameaço. Uma lágrima escorrendo dos meus olhos. - Não diga essa merda. _Ele rugi e vem correndo a meu encontro. - Se joga e eu também faço isso. _Indagou me assustando. Até onde iria o amor que o Maximiliano dizia sentir por mim? Esse amor sobreviveria quando ele ouvisse a minha bagagem pesada e o quanto suja eu era? - Me dê a mão e nós pulamos agora, se esse é o preço que tenho que pagar para viver ao seu lado, tudo bem eu não me importo. _Estendeu uma mão para mim. O olhei com lentidão fitando as duas piscinas que eram seus olhos tentando captar resquícios de mentira. Seria uma grande mentira o que ele estava dizendo se compararmos com a nossa real situação, eu era sua paciente e não desejava nada mais que isso, já ele era o meu psicólogo e parecia querer me tirar do fundo do poço o qual eu estava emperrada, queria me salvar quando eu sabia que já estava condenada. - Não diga bobagem. _O empurrei, pegando minha blusa de frio do chão e a vestindo, aumentando os paços ao entrar no seu apartamento e seguir para a porta. - Siena. _Continuo a andar. - Siena. _Grita e eu olho para trás. Suas mãos descem para o cinto na sua calça e ele o tira o jogando no chão. Tranco os olhos com força, ele não vai machucar-me eu sei, ele não vai. - Max não...faz.. isso. _Minha voz falha. - É isso Siena é disso que tem medo, é do meu corpo que sente nojo? Ao ouvi-lo tão entristecido abro os olhos me amaldiçoado sadicamente por ter feito isso, o Max estava completamente nú a minha frente. - Por favor, eu não quero ver, por Deus eu te suplico por tudo que mais ama, esconda isso. _Desvio os olhos alarmada, em estado de choque. - Eu não irei feri-la. _Murmura em um fio de voz, o que me faz olha-lo, ficando pasma ao vê-lo de joelhos no chão. - Se não quer me dizer o que houve, qual o motivo que leva o seu corpo para longe de mim quando eu vejo que seus olhos lutam para ceder, tudo bem. Eu posso lidar com isso. Não precisa falar nada, só aponte o dedo e me mostre que o que eu deduzo não é o que realmente aconteceu. - Para...por favor. _Jogo com brutalidade minhas costas na porta, batendo a minha cabeça com força. - Não faz isso comigo. _Grito o mais alto que consigo, ele tem que ter clemência, não é justo. - Me mostre Siena qual foi a parte que seu professor usou para lhe ferir. O olho chorando, molhando meus lábios que suplicava, então o Max se levanta e sem controle dos meus próprios olhos paro o olhar em um único lugar ao quão com o passar dos anos descobri que o homem não precisava de muito para ferir uma mulher, ele em sí já era uma arma mortal e como era c***l a realidade. Um choro estridente seguido de garrafas sendo quebrada me assusta. Eu tinha dado a ele a confirmação para oque ele suspeitava. Sem entender minhas próprias ações quando dou por mim estou correndo até ele o puxando abruptamente pelo pulso tendo um impacto muito grande ao chocar nossos corpos com brutalidade um no outro num abraço forte. - Você... Por Deus, Siena. _Ele chora. - Você era uma criança. _Sua voz é amena. Aperto os olhos, controlando a enxurrada de lágrimas que banha meu rosto, vindo a cair em seus ombros, apertando também os meus braços em volta dos seus ombros. De algum modo, minha Santinha, me sinto menos leve.

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