— Tá indo pra casa? Entra aí que te deixo lá — o Juninho falou, o rosto aparecendo na janela escura todo sorridente, os olhos claros brilhando um pouco na sombra densa e misteriosa do interior do carro.
Hesitei, pega totalmente de surpresa de novo.
Completamente desprevenida pela aparição repentina.
Meu coração deu outro pulinho i****a e barulhento no peito, quase saindo pela boca.
Ele tinha vindo mesmo atrás de mim?
Que insistência toda era essa?
Ou seria apenas coincidência?
— Obrigada, Juninho, de verdade, maior gentileza sua, mas eu vou andando mesmo. Tranquilo. Já tô pertinho. Não precisa se incomodar por minha causa, não. — menti de novo, pela terceira vez em menos de cinco minutos, a cara nem chegou a tremer dessa vez.
Estava me tornando uma profissional nisso, que horror,
