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561 Palavras
Capítulo 4 Janaina narrando Eu sinto que a Madre não gostou muito da forma que eu falei com ela, então ela se aproxima de mim e me encara. — Jesus não tinha luxo – ela fala me encarando — Não quero luxo, quero somente o mínimo para que a gente viva em um lugar tranquilo e de segurança, e dentro de um morro , sair da nossa segurança – ela me interrompe — Jesus morreu na cruz por todos nós – ela fala – nos também devemos nos sacrificar, não acha Janaina? – ela me encara – agora, sem reclamação! Estamos aqui por uma missão e vamos seguir, até porque todas vocês daqui a pouco vão fazer os votos. Eu olho para ela vendo que tinha algo de errado com essa transferência de uma hora para outra para dentro do morro, como se muitos mistérios, estão envolvendo esse lugar. Atéque chega uma mulher bem arrumada, maquiada e os cabelos longos cacheados, ela abre um sorriso, mas essa mulher não me era estranha, conhecia ela de algum lugar ou já tinha visto. — Nossa que maravilha, vocês chegaram rápido – ela fala sorrindo – sejam bem vindas ao morro da Maré, espero que vocês sejam felizes como eram lá! Preparei tudo com muito carinho para vocês, precisa de uma reforma e uma boa limpeza, mas nada que nãos e ajuste. — Fique tranquila, Gilmara – Madre tereza fala – meninas, essa é Gilmara, a esposa do dono do morro, responsável por uma boa parte das doações do convento durante alguns anos e responsável pela nossa transferência. — Prazer, meninas – ela fala sorrindo – O que acharam do morro? – ela pergunta sorrindo – sei que esse lugar assusta muita gente, mas fiquem tranquilas somos muito devotos por aqui. — Um lugar perigoso – eu falo e ela me encara — O que disse? — Disse que é errado por puro ego ter tirado a gente de um lugar que tenha segurança para trazer para cá, apenas por ser uma das do minadoras. — A maior – Ela fala me encarando — Acredito que tenha outros motivos para que a gente tenha sido transferidos dessa forma – eu respondo — Como o que? – ela pergunta me encarando — Gilmara – Madre Tereza fala se aproximando – Janaina está falando de mais, ela está cansada como todas, vou levar elas para dentro – eu e Gilmara nos encaramos e vejo em seu rosto que ela não tinha gostaod nada da minha resposta. A gente entra para dentro e se percebe que o lugar está abandonado. — Porque não ficou com a boca fechada? – Raiany pergunta — Olha esse lugar, o estado que ele está – eu falo — Janaina – Madre tereza fala me encarando – seus votos estão prestes acontecer – eu olho para ela – assim, como de todas! Você tem somente 17 anos, está sobre custodia desse convento – eu a encaro – então, por sua m*l criação, irei pensar em uma punição, a palavra certa é ingratidão. — Desculpa – eu olho para ela – mas não posso aceitar o que está acontecendo! — Você não tem que aceitar – ela me encara – você não tem escolha! Todas aqui são noivas de Jesus, Jesus se sacrificou na cruz por nós, também precisamos nos sacrificar por ele!
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