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The big technological problem

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Sinopse

Lily, uma talentosa engenheira, recebe uma proposta audaciosa: construir uma máquina do tempo, ao lado de seu colega de trabalho, Lucian. Embora duvidasse de sua própria capacidade, ela acaba viajando no tempo de forma inesperada, sem saber exatamente onde ou quando está. A única referência que possui para se guiar são as aulas de história que teve no passado.

Desorientada e perdida, ela tenta sobreviver, sempre se lembrando das regras essenciais da viagem no tempo, principalmente a mais importante: não interferir nos eventos históricos. No entanto, seus planos são rapidamente desfeitos quando conhece Maxuel, ou Max, o filho do poderoso general Hoffmann e futuro protetor do rei.

Destemido, irresistível e com um destino já traçado, Max sente uma atração avassaladora por Lily, e os dois se veem imersos em uma paixão arrebatadora. Mas com sentimentos confusos e o risco de mudar o curso da história, Lily precisa lutar contra o desejo e contra as próprias regras do tempo... ou perder tudo o que ela jamais imaginou poder ter.

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Piloto
Lyla O trabalho seguia como de costume: corrigindo alguns erros de software e apagando pequenos “incêndios”. Com uma xícara de café em mãos, eu focava nas linhas de código à minha frente, completamente absorta, até ouvir meu nome ecoar do outro lado da sala. — Ly, pode vir até minha sala? — pediu meu gestor, Audrien, com a voz firme, mas não ameaçadora. — Claro. — respondi, ainda fechando as últimas abas no computador. No caminho, percebi que ele também chamava Lucian, meu colega de trabalho e parceiro em quase todos os projetos da empresa. Lucian, com aquele sorriso descontraído habitual, arqueou a sobrancelha em minha direção, claramente tão confuso quanto eu. Não tivemos tempo para muitas perguntas silenciosas, pois entramos juntos na sala de Audrien. — Sentem-se, por favor. — começou Audrien, sem rodeios. Assim que ocupamos as cadeiras na frente de sua mesa, ele nos lançou um olhar sério, mas havia algo de empolgado brilhando em seus olhos verdes. Foi aí que ele começou a falar com palavras cuidadosamente escolhidas, explicando algo sobre um contrato com a empresa matriz e o próximo “grande passo” da tecnologia. No entanto, confesso que minha mente vagou. Talvez pela manhã corrida ou pela excitação contida que ele exalava, eu simplesmente deixei minha atenção escapar. Só voltei ao mundo real quando ouvi as palavras mágicas: — Vocês conseguem fazer? — Desculpe, o quê? — perguntei com os olhos arregalados, frouxamente segurando minha xícara de café. Com seu jeito sarcástico de sempre, Lucian riu baixo ao meu lado e esclareceu: — Ele está nos oferecendo o projeto de desenvolver uma máquina do tempo, Lyla. Parece que ganharemos uma gratificação generosa para dor de cabeça incluída no pacote. Minha cabeça deu um nó. Máquina do tempo? Certamente era brincadeira, ou melhor, alguma metáfora bizarra. Quem pensaria seriamente em algo assim no ramo de desenvolvimento de software? Mas o olhar de Audrien era firme. Ele não estava brincando. — Bem… Nós podemos tentar. — respondi relutante, sentindo uma curiosidade estranha começar a brotar no fundo da minha mente. Aquilo parecia saído de um livro de ficção científica. Impossível, mas tentador. — Sem dúvidas, daremos nosso melhor. — Lucian completou, com aquele brilho no olhar que mostrava como ele adorava desafios. Audrien nos explicou que a estrutura física da máquina já estava pronta, criada por outro departamento, mas que cabia a nós projetar o sistema de operação, a interface e a programação de como ela interagiria para fazer algo tão… inimaginável quanto viajar no tempo. Ele também deixou claro que teríamos todos os recursos à nossa disposição. Pelo menos nisso, fiquei aliviada. Quando deixamos a sala, Lucian colocou uma mão em meu ombro enquanto caminhávamos pelo corredor. — O que acha disso tudo? — perguntou, com um sorriso que parecia carregar mais empolgação do que dúvidas. — Acho que é insano. — respondi, tentando esconder minha irritação crescente com o absurdo da proposta. Mas, no fundo, eu também estava intrigada. — Isso significa que você está animada. — provocou, abrindo aquele sorriso de quem sabia exatamente como cutucar os outros. Tentei não lhe dar razão. Ele sabia que, quanto mais desafiador fosse um projeto, mais minha curiosidade se acendia. Máquina do tempo? Parecia coisa de nerds estourando pipoca em maratonas de filmes. Mas ali estava eu, prestes a mergulhar de cabeça. Antes que pudéssemos continuar o assunto, Lucian mudou de tom, mais leve, com a fome habitual invadindo sua mente. — Tá bom, esquece isso por uns minutos. O que vamos almoçar? — perguntou como se não houvesse qualquer crise tecnológica no mundo. Dei de ombros. Já era rotina — Lucian sempre era o responsável por decidir onde comer, porque eu nunca tinha paciência suficiente para isso. — Hmm… Parmegiana? — sugeriu, erguendo as sobrancelhas. Assenti, incapaz de resistir. Ele sabia exatamente como me conquistar quando o assunto era comida. — Você realmente sabe me agradar. — brinquei, e ele sorriu, satisfeito. — Eu sei. — respondeu com um ar pretensioso. — Anos de prática sendo incrível. No fundo, Lucian sabia como me arrancar um sorriso mesmo nos dias mais cinzas. Uma semana depois Sete dias haviam se passado desde aquela reunião surreal, e era oficialmente minha vez de começar o trabalho no projeto da máquina do tempo. Minhas responsabilidades eram o primeiro turno de desenvolvimento do código central e da integração do sistema. A empresa organizou tudo para que Lucian e eu trabalhássemos em turnos distintos: um começava onde o outro parava, garantindo um progresso quase contínuo. Sentada sozinha na sala reservada para o projeto, encarei as linhas de código com uma mistura de excitação e exaustão mental. Não havia nenhum manual sobre como programar uma máquina do tempo e, não surpreendentemente, a ciência envolvia muito mais cálculos matemáticos do que eu poderia imaginar. No momento, estava mais perdida do que gostaria de admitir. Após algumas horas de tentativas frustradas, resolvi engolir meu orgulho e fazer o que deveria ter feito desde o início. Peguei meu celular e disquei para Lucian. Quando ele atendeu, bastaram duas palavras para ele entender minha situação: — Estou perdida. — confessei. — Certo. Estou indo aí. — respondeu sem hesitar. Suspirei aliviada. Lucian era a única pessoa que eu confiava para compartilhar minha confusão sem me sentir julgada, e ele já havia me salvado mais vezes do que eu conseguia contar. Continuei trabalhando no que podia até sua chegada, mas, no fundo, só conseguia pensar que seria muito mais fácil com ele ali ao meu lado. Cerca de meia hora depois, Lucian entrou na sala como se fosse dono do lugar. Ele estava mais arrumado do que o normal, vestindo uma camisa social branca impecavelmente ajustada, óculos de armação preta que eu nunca o vira usando e aquele sorriso despreocupado que o tornava tão atraente. — Cheguei para salvar o dia. — anunciou dramaticamente, e eu ri, aliviada. Ele analisou meu trabalho, tomou a liberdade de deslizar seu corpo magro e confiante para a cadeira ao meu lado e começou a digitar. Eu o observava trabalhar com a precisão de um cirurgião e o foco de um estrategista. Era fascinante. Mesmo quando eu tentava aprender ao observá-lo, não podia negar: havia algo magnético na forma como Lucian se movia, como se estivesse em perfeita harmonia com o mundo ao seu redor. — Ly… — disse sem tirar os olhos da tela. — Você pode parar de me admirar agora. Eu sei que sou irresistível, mas precisamos terminar isso. Dei um leve tapa em seu ombro e revirei os olhos, enquanto ele ria. — Convencido. — murmurei. — Tenho razão. No final do dia, você sabe que sou o deus das soluções. — provocou com um sorriso cafajeste. Eu o ignorei. Mesmo porque ele estava, de fato, resolvendo problemas que eu nem sabia como começar a abordar. Depois de algumas horas trabalhando juntos, paramos para traçar uma estratégia mais organizada. Ele caminhou até o quadro branco da sala e começou a rabiscar enquanto falava: — Precisamos dividir isso em partes menores. Que tal brincar de gerente de projetos por um dia? — sugeriu. — Por incrível que pareça, isso faz sentido. — respondi. — Algo como criar um backlog de atividades. Assim podemos atacar uma tarefa de cada vez sem nos perder no imenso "quê" disso tudo. Passamos algum tempo elaborando a estrutura do projeto. Dividimos as responsabilidades com base nas nossas forças: Lucian lidaria com as integrações complexas, enquanto eu cuidaria da criação das camadas de IA e automação. Quando finalmente paramos, ambos estávamos exaustos, mas satisfeitos com o progresso. Olhei para o relógio e percebi que se aproximava da meia-noite. — Vamos descansar? — sugeri, tentando conter um bocejo. — Acho que é a primeira coisa sensata que você disse hoje. — provocou, e eu mandei-lhe um olhar de falsa reprovação. Ele riu daquele jeito caloroso que fazia qualquer dia parecer suportável, mesmo os mais complicados. Naquele momento, percebi que, por mais absurdo que fosse o projeto, havia algo reconfortante em saber que não estava sozinha. Enquanto Lucian estivesse ao meu lado, eu sabia que poderia enfrentar qualquer desafio, até mesmo criar uma máquina do tempo. Ou, pelo menos, tentar.

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